Prova foi bem elaborada, segundo Curso e Colégio pH.
Segunda etapa será realizada no domingo (21).
Espera antes do início da prova da UFRJ nestasegunda-feira (15) (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Veja o gabarito oficial
Confira o caderno de questões
De acordo com o coordenador interdisciplinar do pH, Alcides Affonso, é possível perceber que a prova foi elaborada com cuidado. “As questões tinham enunciados bem pensados, trabalhados e sem surpresas. A cobrança estava dentro do previsto”, afirmou. Havia questões fáceis, médias e difíceis. “Acreditamos que, com essa prova, a UFRJ vai conseguir selecionar os melhores candidatos”, disse.
Dos 92.023 candidatos inscritos, 33.538 (36,45%) faltaram à prova. O índice foi considerado “razoável” pela reitoria, já que não houve taxa de inscrição.
Das 9.060 vagas da universidade, 40% serão preenchidas pelo vestibular e 60% serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação. O SiSU seleciona estudantes pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desses 60%, um terço faz parte da ação afirmativa da universidade, que beneficia alunos de escolas públicas estaduais.
Veja comentários sobre cada prova:
Biologia – Segundo o professor Cicero Melo, a prova estava bem feita. Trazia temas muito trabalhados no ensino médio, relevantes, como ecologia, fisiologia humana e genética, e pedia raciocínio em cima de conceitos básicos. Algumas questões, porém, eram parecidas com questões já usadas pela UFRJ.
Francês – De acordo com o professor Leandro Tôrres, a prova foi mais bem elaborada e trabalhada do que as de anos anteriores. Estava mais extensa, com quatro textos, sendo dois deles longos. As perguntas buscavam a compreensão de vocabulário e gramática.
Matemática – Segundo o professor Luis Felipe Silva Abad, a prova trouxe um nível variado de dificuldade. As questões 1, sobre relação entre grandezas, e 7, sobre função, eram fáceis. Outras perguntas eram difíceis, como a dez, sobre o conceito de limite de funções, a 6 e a 9, sobre o conceito de geometria. A prova deixou de fora conteúdos comuns a provas específicas, como polinômios, números complexos e análise combinatória.
Inglês – De acordo com o professor Nelson Seckler, a prova trouxe três textos. O primeiro tinha grau de dificuldade baixo, com quatro questões tranquilas. O segundo e o terceiro textos eram um pouco mais difíceis. Exigiam conhecimento de vocabulário. O último texto tinha uma leitura arrastada, difícil, porque o autor define termos. A prova teve nível médio de dificuldade no geral.
Língua portuguesa e literatura – Segundo o professor Filipe Couto, como é tradição, a UFRJ cobrou análise textual e reconhecimento dos recursos gramaticais dos estudantes. Havia uma questão de gramática normativa, que cobrava análise sintática, e uma pergunta sobre o barroco. Longe de ser fácil, a prova estava acessível para os bem preparados.
Redação – De acordo com o professor Filipe Couto, o tema, sobre a felicidade, era reflexivo, mas associado ao comportamento do homem no mundo de hoje. Não bastava ter conhecimentos do ensino médio. O estudante tinha que pensar o ser humano. A apresentação estava clara. Trazia uma coletânea de textos para serem usados de maneira criativa.
Espanhol – Segundo a professora Andréa Ciuffo, não houve surpresas. A prova estava longa, com quatro textos, que pediam leitura e vocabulário. O estudante encontrava as respostas nos textos. Tinha nível médio. Uma pergunta, a 2B, mostrou um problema. Enquanto o texto fala sobre copilotos, e o gabarito oficial traz a resposta nesse sentido, a questão pergunta sobre o piloto. “Não precisa ser anulada, mas tem que considerar dois tipos de respostas”, disse o coordenador do pH, Alcides Affonso.
O resultado final do vestibular será divulgado em 14 de janeiro. A pré-matrícula ocorre entre 18 e 19 de janeiro. Mais informações podem ser obtidas no site do vestibular ou pelo telefone (21)
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