Danielle Nogueira e Rennan Setti, O Globo
Começou a briga pela primeira cota de patrocínio para os Jogos Olímpicos de 2016. Sem fazer barulho, o Comitê Rio 2016 abriu o prazo para receber as propostas do setor de serviços financeiros e seguros semana passada.
E, pelos critérios, apenas seis bancos poderão entrar na disputa: Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF), Santander e HSBC. Quem ganhar a queda de braço, terá de desembolsar ao menos US$ 30 milhões, a cota mínima para se tornar um patrocinador oficial nessa categoria. No total, serão ao menos US$ 570 milhões em patrocínio.
Os candidatos devem se adequar a dois critérios: ter no mínimo de R$ 100 bilhões em ativos e 800 agências no país. As propostas podem ser entregues até 19 de novembro, e o resultado deve ser conhecido ainda este ano, a tempo de as instituições financeiras planejarem seus gastos em marketing para 2011.
Os bancos vinham pressionando o comitê para antecipar o prazo das propostas, justamente para poderem ajustar seu planejamento. Por isso, o setor será o primeiro a travar a disputa. O próximo será o de telecomunicações.
Com R$ 116,5 bilhões em ativos e 893 agências, o HSBC quase ficou de fora da briga. De acordo com o diretor-geral do Comitê Rio 2016, Leonardo Gryner, a linha de corte levou em conta o fôlego financeiro para fazer campanhas de alcance nacional:
- As campanhas de comunicação não podem ser tímidas. Isso prejudicaria os Jogos.
Fonte: Blog do Noblat - O Globo
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