Esqueça o papo de que há algo podre por lá. A Dinamarca é o melhor país para os empreendedores começarem o próprio negócio, segundo pesquisa da SBA (siga em inglês de Agência de Apoio aos Pequenos Negócios), uma entidade independente do setor dos Estados Unidos. O local apresenta as melhores condições para implantação de uma nova empresa. Já o Brasil aparece na posição número 54 desta relação, aponta o estudo.
O levantamento verificou 71 nações do planeta. Depois da Dinamarca, aparecem o Canadá e os Estados Unidos entre as que apresentam as melhores condições de empreendedorismo. Já a posição conquistada pelo Brasil nessa análise fica atrás de outros países, como Índia, China, Colômbia, Argentina, Uruguai e Porto Rico. Por outro lado, o desempenho brasileiro ficou melhor em relação aos russos, venezuelanos e iranianos.
Para fazer a pesquisa, a SBA levou em conta a liberdade econômica, a competitividade e o nível de empreendedorismo dos países, com foco na qualidade em vez da quantidade. A avaliação mensurou ainda a diferença entre homens e mulheres, o custo, o tempo e a quantidade de procedimentos para abrir um negócio.
Por sexo
No Brasil, há um empate na proporção de homens e mulheres à frente do próprio negócio. Na maioria dos países, os homens dominam entre as empresas iniciantes. Só no Peru e no Japão, há uma maior concentração de mulheres nesse comando.
Ainda de acordo com o levantamento, o empreendedor precisa ter pelo menos US$ 34 mil para investir no próprio negócio. Já a Holanda é a nação que exige mais investimento do empresário, com US$ 300 mil.
Lanterna
No quesito burocracia, o Brasil só perde para Guiné Equatorial. Ao todo, são 16 procedimentos para abrir a determinada empresa, quatro a menos que o país mais burocrático na pesquisa. No Canadá e Nova Zelândia, por exemplo, basta apenas um processo e a firma é formalizada em apenas um dia.
Andrés Bruzzone Comunicação
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