quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tenho medo...

Um casal de amigos enviou-me um fax com um pedido: que lhes mandasse os nomes dos livros que tenho sobre o medo. Explicaram a razão do pedido: tinham medo... E pensavam que pela leitura daquilo que sobre o medo se escreveu como ciência e filosofia, o seu próprio medo ficaria mais leve.

Procurei fazer o que me pediam. Pus a funcionar os arquivos da minha memória, procurando identificar os livros sobre o medo que estariam na minha biblioteca. Inutilmente. Nenhum título me veio à mente. Dei-me conta de que não possuo nenhum livro sobre o medo. Sem livros a que recorrer, pus-me a pensar meus próprios pensamentos sobre o medo. E o primeiro pensamento que me veio foi o seguinte: Eu tenho medo. Eu sempre tive medo. Viver é lutar diariamente com o medo. Talvez esse seja o sentido a lenda de São Jorge, lutando com o dragão. O dragão não morre nunca. E a batalha se repete, a cada dia.

Como não pudesse ajudar meus amigos com bibliografia filosófica e científica, resolvi compartilhar com eles minha condição. O medo tem muitas faces. Lembro-me de que, bem pequeno ainda, acordei chorando, imaginando que um dia eu estaria sozinho no mundo. Foi uma dura experiência de abandono. Tive medo de não ser capaz de ganhar a minha vida quando meu pai e minha mãe partissem. Na verdade eu tinha era medo da orfandade, do abandono. Minha filha Raquel tinha não mais que três anos. Era cedo, bem cedo. Ela me acordou e me perguntou: “Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?“ Essa foi a forma delicada que ela teve de me dizer que tinha medo da saudade que ela iria sentir, quando eu partisse. O rosto do medo mudou. Mas o sentimento continua o mesmo. Tenho medo da solidão. Há uma solidão boa. É a solidão necessária para ouvir música, ler, pensar, escrever. Mas há a solidão do abandono. Buber relata que, numa língua africana, a palavra para dizer “solidão“ é composta de uma série de palavras aglutinadas que, se traduzidas uma a uma, dariam a frase: Lá, onde alguém grita: Oh! mãe! Estou perdido! O trágico dessa palavra é que o grito nunca será ouvido, nunca terá resposta. Tenho medo da degeneração estética da velhice. Tenho medo que um derrame me paralise, deixando-me sem meios de efetivar a decisão que seria sábia e amorosa: partir. Tenho medo da morte. Antigamente esse medo me atormentava diariamente. Depois ele se tornou gentil. Ficou suave. Passei a compreender que a morte pode ser uma amiga. Veio-me à mente uma frase que se encontra na oração Pelos que vão morrer, de Walter Rauschenbusch: “Ó Deus, nós te louvamos porque para nós a morte não é mais uma inimiga, e sim um grande anjo teu, nosso amigo, o único a poder abrir, para alguns de nós, a prisão da dor e do sofrimento e nos levar para os espaços imensos de uma nova vida. Mas nós somos como crianças, com medo do escuro...“ (Orações por um mundo melhor, Paulus ). O Vinícius disse a mesma coisa de um outro jeito: “Resta esse diálogo cotidiano com a morte, esse fascínio pelo momento a vir, quando, emocionada, ela virá me abrir a porta como uma velha amante, sem saber que é a minha mais nova namorada.“ Boas são as palavras das orações e dos poemas: elas têm o poder de transfigurar a face do medo. Meu medo da morte ficou suave porque o seu terror foi amenizado pela tristeza. Ah! Mário Quintana! Como eu gosto de você, velho que nunca deixou de ser menino! Você sabia tirar o terror do medo rindo diante dele. Você lidava com seus medos como se fossem brinquedos. Delicioso, esse brinquedinho: “Um dia...pronto!...me acabo./ Pois seja o que tem de ser./ Morrer: que me importa? O diabo é deixar de viver!“ Isso mesmo. O terrível não é morrer; é deixar de viver. O terrível não é o que está à frente; é o que deixamos para trás. É um desaforo ter de deixar essa vida! Zorba, quando percebeu que seu momento chegara, foi até a janela, olhou para as montanhas no horizonte, pôs-se a relinchar como um cavalo e gritou: “Um homem como eu teria de viver mil anos!“ E eu pergunto: “Por que tanta modéstia? Por que só mil?“

Mas tenho medo do morrer. Medo da morte e medo do morrer são coisas distintas. O morrer pode ser doloroso, longo, humilhante. Especialmente quando os médicos não permitem que o corpo que deseja morrer, morra.

Tenho medo também da loucura. Não há sinal algum de que eu vá ficar louco. Mas nunca se sabe! Muitas mentes luminosas ficaram insanas. E tenho medo de que algo ruim venha a acontecer com meus filhos e netas. Sábias foram as palavras daquele homem que, no livro onde deveriam ser escritos os bons desejos à recém-nascida neta do rei, escreveu: “Morre o avô, morre o pai, morre o filho...“ Enfurecido, o rei lhe pede explicações. “Majestade: haverá tristeza maior para um avô que ver o seu filho morrer? E para o seu filho: haveria tristeza maior que ver sua filhinha morrer? É preciso que a morte aconteça na ordem certa...“ Tenho medo de que a morte não aconteça na ordem certa.

Somos iguais aos animais, em que as mesmas coisas terríveis podem acontecer a eles e a nós. Mas somos diferentes deles porque eles só sofrem como se deve sofrer, isto é, quando o terrível acontece. E nós, tolos, sofremos sem que ele tenha acontecido. Sofremos imaginando o terrível. O medo é a presença do terrível-não-acontecido, se apossando das nossas vidas. Ele pode acontecer? Pode. Mas ainda não aconteceu e nem se sabe se acontecerá.

Curioso: nós, humanos, somos os únicos animais a ter prazer no medo. A colina suave não seduz o alpinista. Ele quer o perigo dos abismos, o calafrio das neves, a sensação de solidão. A terra firme, tão segura, tão sem medo, tão monótona! Mas é o mar sem fim que nos chama: “A solidez da terra, monótona, parece-nos fraca ilusão. Queremos a ilusão do grande mar, multiplicada em suas malhas de perigo...“ (Cecília Meireles).

A pomba, que por medo do gavião, se recusasse a sair do ninho, já se teria perdido no próprio ato de fugir do gavião. Porque o medo lhe teria roubado aquilo que de mais precioso existe num pássaro: o vôo. Quem, por medo do terrível, prefere o caminho prudente de fugir do risco, já nesse ato estará morto. Porque o medo lhe terá roubado aquilo que de mais precioso existe na vida humana: a capacidade de se arriscar para viver o que se ama.

O medo não é uma perturbação psicológica. Ele é parte da nossa própria alma. O que é decisivo é se o medo nos faz rastejar ou se ele nos faz voar. Quem, por causa do medo, se encolhe e rasteja, vive a morte na própria vida. Quem, a despeito do medo, toma o risco e voa, triunfa sobre a morte. Morrerá, quando a morte vier. Mas só quando ela vier. Esse é o sentido das palavras de Jesus: “Aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á. Mas quem perder a sua vida, a encontrará.“ Viver a vida, aceitando o risco da morte: isso tem o nome de coragem. Coragem não é ausência do medo. É viver, a despeito do medo.

Houve um tempo em que eu invocava os deuses para me proteger do medo. Eu repetia os poemas sagrados para exorcizar o medo: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum...“ “Mil cairão à tua direita, dez mil à tua esquerda, mas nenhum mal te sucederá...“ A vida me ensinou que esses consolos não são verdadeiros. Os deuses não nos protegem do medo. Eles nos convidam à coragem de viver a despeito dele.


Aperitivos

1. Talvez essa seja a razão por que amamos o circo: porque nele podemos sentir medo sem correr perigo: voamos com os trapezistas, equilibramo-nos no fio de aço, enfrentamos tigres e leões... Experimentamos, na fantasia, o medo diante do terrível, assentados num lugar seguro...

2. Bachelard: a delicadeza das suas meditações sobre a luz da vela acontece perante o medo de que um vento mais forte apague a chama: “Sim, a luz de um olhar, para onde ela vai quando a morte coloca seu dedo frio sobre os olhos de um morto?“ E no último parágrafo ele pergunta: “... será que ainda há tempo...?“

3. Drummond: “Eterno (mas até quando?) é esse barulho em nós de um mar profundo. Naufragamos sem praia; e na solidão dos botos afundamos...“ E o Vinícius, que confessava o “terrível medo de renascer dentro da treva.“ (Correio Popular, Caderno C, 22/07/2001.)

Para fazer sua parte e passar em concursos

1 Aprender a se organizar.

2 Aprender a estudar e a aprender.

3 Aprender a fazer provas.

4 Estudar todo o programa do concurso (colocar a matéria na cabeça).

5 Fazer muitas questões de concursos e simulados (saber tirar a matéria da cabeça para o papel).


6 Ir fazer os concursos / fazer as provas.

7 Persistir durante o período de tempo necessário para amadurecimento e para colher os resultados pretendidos.

(Extraído do livro "Carta aos concursandos" - Francisco Dirceu Barros e William Douglas)

O que eles disseram

"SEMPRE QUE VOCÊ TOLERAR A MEDIOCRIDADE DOS OUTROS, A SUA PRÓPRIA AUMENTARÁ. ENTRETANTO, SE VOCÊ SE ASSOCIAR A ÁGUIAS IRÁ APRENDER A VOAR EM GRANDES ALTURAS".
John Mason

Futebol, Ansiedade e Concursos - Do mestre William Douglas

Fechando o carnaval, houve o clássico entre Vasco e Flamengo, onde o primeiro foi à final da Taça Guanabara e o segundo perdeu a chance de estar lá. Imputou-se a Deivid a “culpa”, o que não é de todo correto, já que o jogo tem centenas de lances, mas não se pode negar que perder um “gol feito” tem uma conta alta para o placar e, talvez, até maior para o lado psicológico do time. Eis parte da notícia sobre o jogo, publicada no Portal IG:

“Deivid perde gol inacreditável. O lance que mais marcou o clássico, porém, não foi um gol, mas uma chance inacreditável perdida por Deivid. Aos 35 minutos, Léo Moura foi até a linha de fundo, passou por Rodolfo e rolou para o atacante que, completamente livre e dentro da pequena área, conseguiu acertar a trave num dos gols mais perdidos da história do futebol. O lance foi tão incrível que a torcida do Vasco passou a gritar o nome do atacante rival. ‘Deivid é seleção’, ironizavam os torcedores.
Na saída de campo, visivelmente abatido, o atacante lamentou o lance e admitiu que já estava quase correndo para comemorar. ‘Foi o gol mais perdido da minha vida, com certeza. Não dá nem para explicar. A vontade de fazer e já ir comemorar era grande e acabei errando’, disse Deivid. No final do segundo tempo, Vasco e Flamengo ainda tiveram boas chances para marcar, principalmente o time cruz-maltino, com Diego Souza, mas os times foram para o intervalo com a igualdade no placar após um belo primeiro tempo.”

O que isso pode nos ensinar?
Bem, que primeiro se marca o gol, e depois se comemora. Ou, noutras palavras, “não se deve contar com o ovo no interior da galinha”. Quem faz isso perde oportunidades espetaculares, como foi o caso do jogador que, ansioso, não cumpriu as etapas e, por isso, teve decepção e dor ao invés da desejada comemoração.
Na vida dos concurseiros, isso também pode acontecer com igualmente trágicas consequências. Escrevo aqui para que você, tomando como metáfora o que aconteceu nesse jogo, não cometa alguns erros clássicos.
A ansiedade de comemorar a aprovação faz com que muitas pessoas não se curvem à necessária rotina de preparação. É como se já rejeitassem o "trabalho de formiguinha", a boa e velha rotina do estudo, treino, revisão etc., querendo ir logo para a próxima fase, aquela com aprovação, nomeação e posse, e tudo o mais que vem para quem passa, mas só depois que o "gol" está feito. O que se recomenda é que você visualize o gol sendo feito, mas primeiro jogue a bola para dentro da rede. No nosso mundo, os gols são feitos lentamente, assim como é a preparação de um bom atleta. Para jogar os 90 minutos há uma vida de treinos antes e aí, nessa hora, vale lembrar: “quanto mais você suar no treinamento menos vai sofrer no campo”. Ou, como diria o BOPE, “treinamento difícil, combate fácil”.
Em suma, todos querem fazer gol e comemorar, mas apenas os grandes artilheiros têm a paciência de não misturar as fases:  primeiro faça o gol, depois comemore, e não tenha pressa de comemorar antes de fazer o "dever de casa". Como já  citei no meu site, "todos têm o desejo de vencer, mas apenas os campeões têm o desejo de se preparar".
O outro erro é a falta de intervalos. Todo erro que o concurseiro comete tem um outro erro igual e proporcionalmente oposto. Alguns querem tanto ganhar logo o jogo que não param para descansar. Isso, nos esportes e no cérebro, gera esgotamento físico ou emocional. Assim como qualquer atleta ou time de futebol, você precisa de momentos para recuperar os músculos, a alma, o coração. Aqui entram o dia de descanso, a atividade física e o lazer. Tudo moderado, tudo equilibrado, mas tudo feito com a objetividade de um time vencedor. Nessa hora, você pode ter um coach, que lhe ajuda, mas pode ser você mesmo seu treinador. Aqui, neste artigo, estou me oferecendo como coach para dizer: busque equilíbrio, não antecipe fases, ame treinar, saiba parar para descansar o "equipamento" sem exagerar nisso... e as vitórias virão.
Ansiedade em relação à prova.  Muitos ficam ansiosos pelo que existe de bom no futuro, mas há quem fique ansioso pelo que pode haver de ruim. Repare: "pode", pois o medo é uma projeção sobre a realidade e nem sempre o que tememos acontece. Quanto mais medo você tiver, maior a chance de algo dar errado. Não confunda medo com prudência. Um bom concurseiro aprende a vencer o medo se valendo da prudência e da preparação prévia. O erro que abordo agora ocorre com o candidato sofrendo a respeito da chegada do dia da prova, ou em relação à quantidade de candidatos, ou se as questões serão difíceis ou não, ou se vai haver fraude, ou se vai ser nomeado, ou... qualquer coisa que possa dar errado.
Esse tipo de ansiedade e medo apenas prejudica o desempenho. Seria como o jogador de futebol que “amarela” na hora do jogo, ou o batedor de pênalti que fica com medo de errar... e, por isso, erra. Já reparou na expressão facial de quem perde a cobrança de pênalti? Afirmo que em 90% das vezes eu consigo descobrir quem irá errar observando a alma, a face, a atitude do jogador quando ele está prestes a executar a cobrança. Experimente fazer o mesmo, e logo você verá que atitude, coragem, determinação e disciplina são, nos esportes e nos concursos, o começo das grandes vitórias.
Enfim, não tente antecipar as fases, e não se apresse, para não perder os gols que você pode fazer. Devagar também é pressa, como dizia minha mãe. Primeiro treine, depois faça o gol, e então vamos comemorar.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

AINDA HÁ ESPERANÇA.......

REPASSO COM ENORME PRAZER, 
Esse merece uma atenção especial....
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi, proporcionalmente, o mais bem votado do país com 266.465 votos, 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável (nem se ele quiser poderá voltar atrás).


Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Os R$ 23.030,00 que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600,00. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável.
Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 MILHõES (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos
seria superior a R$ 1,2 BILHãO.
“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em
discurso no plenário.
Todos deveriam seguir esse exemplo. Repasse...faça sua parte, pois a dignidade deste Sr. José Antonio Reguffe é respeitável, louvável e exemplar. Mais informações na ISTO É:
  www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/104706_UM+HOMEM+FICHA+LIMPA
O deputado Reguffe é filho de um oficial de Marinha, falecido. Vale a pena dar a maior divulgação, para mostrar que ainda há esperança.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Para os chegados!

Você vai ao bar e bebe uma cerveja.

Bebe a segunda cerveja, a terceira, e assim por diante.

O teu estômago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito líquido, tô cheião!!!"

Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, eles sabem apenas que é líquido.

Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caramba, o cara tá maluco!!!

E manda a seguinte mensagem para os rins "Cara, filtra o máximo de sangue que tu puder, o hômi aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e os rins começam a fazer até hora-extra, filtram muito sangue e enchem rápido a bexiga.

Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque, além de água, vêm as impurezas do sangue


O rim aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estômago manda outra mensagem pro cérebro "Cara, ele não pára, socorro!!!" E o cérebro manda outra mensagem pro rim: "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"

O rim filtra feito um louco, só que, agora, o que ele expulsa não é o álcool ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora, e o teor de álcool no organismo aumenta, e você fica mais "bunitim".

Chega uma hora em que você tá com o teor alcoólico tão alto que teu cérebro desliga você. Essa é a hora em que você desmaia... dorme... capota... resumindo: essa é a hora em que o teu... não tem dono!

Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber, e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"

Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o cérebro dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles, e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".

O sangue é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece às ordens direitinho e, por isso, começa a retirar água de todos os órgãos.
Como o cérebro é constituído de 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem", e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.

Então sei que, na hora, a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida que você mija, já repõe a água.

Texto retirado de "O bar do Zé"



Sabia que…
… tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?

2 copos de água depois de acordar ajudam a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sangüínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

[Elaine Tavares] A televisão é uma usina ideológica. Gera milhares de megawatts de ideologia a cada programa, por mais inocente que pareça ser.

E ideologia como definiu Marx: encobrimento da realidade, engano, ilusão, falsa consciência. Então, se considerarmos que a maioria da população latino-americana, aí incluída a brasileira, se informa e se forma através desse veículo, pensá-la e analisá-la deveria ser tarefa intelectual de todo aquele que pensa o mundo. Afinal, como bem afirma Chomsky, no seu clássico "Os Guardiões da Liberdade", os meios atuam como sistema de transmissão de mensagens e símbolos para o cidadão médio. "Sua função é de divertir, entreter e informar, assim como inculcar nos indivíduos os valores, crenças e códigos de comportamento que lhes farão integrar-se nas estruturas institucionais da sociedade". Não é sem razão que bordões, modas e gírias penetram nas gentes de tal forma que a reprodução é imediata e sistemática.
Um termômetro dessa usina é a famosa "novela das oito", que consolidou um lugar no imaginário popular desde os anos 60, com a extinta Tupi, foi recuperado com maestria pela Globo e vem se repetindo nos demais canais. O horário nobre é usado pela teledramaturgia para repassar os valores que interessam à classe dominante, funcionando como uma sistemática propaganda que visa a manutenção do estado de coisas. É clássica, nos folhetins, a eterna disputa entre o bem e o mal, o pobre e o rico, com clara vinculação entre o bem e o rico. Sempre há um empresário bondoso, uma empresária generosa, um fazendeiro de grande coração, que são os protagonistas. E, se a figura principal começa a novela como pobre é certo que, por sua natural bondade, chegará ao final como uma pessoa rica e bem sucedida, porque o que fica implícito que o bem está colado à riqueza, vide a Griselda de Fina Estampa, a novela da vez.
Outro elemento bastante comum nas novelas é o da beleza da submissão. Como os protagonistas são sempre pessoas ricas, eles estão obviamente cercados dos serviçais, que, no mais das vezes os amam e são muito "bem-tratados" pelos patrões. Logo, por conta disso, agem como fiéis cães de guarda. Um desses exemplos pode ser visto atualmente na novela global. É o empregado-amigo (?) da vilã Tereza Cristina. Ele atua na casa da milionária como um mordomo, cúmplice, saco de pancadas, dependendo do humor da mulher. Ora ela lhe conta os dramas, ora lhe bate na cara, ora lhe ameaça tirar tudo o que já lhe deu. E ele, premido pela necessidade, suporta tudo, lambendo-lhe as mãos como um cachorrinho amestrado. Tudo é tão sutil que não há quem não se sinta encantado pelo personagem. Ele provoca o riso e a condescendência, até porque ainda é retratado de forma caricata como um homossexual cheio de maneios, trejeitos e extremamente servil.
Mas, se o servilismo de Crô pode ser questionado pela profunda afetação, outros há que aparecem ainda mais sutis. É o caso da turma da praia que, na pobreza, hostilizava Griselda e, agora, depois que ela ficou rica, passou para o seu lado, vindo inclusive trabalhar com a faz-tudo, assumindo de imediato a postura de defensores e amigos fiéis. Ou ainda a relação dos demais trabalhadores com os patrões "bonzinhos", como é o caso do Paulo, o Juan, o homem da barraquinha de sucos, e o Renê. Todos são "amigos" e fazem os maiores sacrifícios pelos patrões, reforçando a ideia de que é possível existir essa linda conciliação de classe na vida real. O grupo que atua com o cozinheiro Renê, por exemplo, foi demitido pela vilã, não recebeu os salários, viveu de brisa por um tempo e retomou o trabalho com o antigo chefe por pura bem-querença. Coisa de chorar.
Nesses folhetins também os preconceitos que interessam aos dominantes acabam reforçados sob a faceta de "promoção da democracia". O negro já não aparece apenas como bandido, mas segue sendo subalterno. No geral faz parte do núcleo pobre, mas é generoso e sabe qual é o "seu lugar". É o caso do ético funcionário da loja de motos. Um bom rapaz, que, no máximo, pode chegar a gerente da loja. As pessoas que discutem uma forma alternativa de viver aparecem como gente "sem-noção", no mais das vezes caricaturada, como é o caso da garota que prevê o futuro, a mulher negra que era bruxa, o rapaz que brinca com fogo ou os donos da pousada que em nada se diferem de empresários comuns, a não ser nas roupas exotéricas. Ou o personagem do Zé Mayer, numa antiga novela, que via discos voadores, não aceitava vender suas terras e, no final, "fica bom", entregando sua propriedade para a empresária boazinha que era dona de uma papeleira. Os homossexuais também encontram espaço nas novelas, dentro da lógica da "democratização", mas continuam sendo retratados de forma folclórica, como é o caso do Crô, na novela das oito, ou do transexual da novela das sete. Já o índio, como é invisível na vida real, tampouco tem vez nas tramas novelistas e quando tem, como a novela protagonizada por Cléo Pires, vem de forma folclórica e desconectada da vida real. E assim vai...
Gente há que fica indignada com os modelos que as telenovelas reproduzem ano após ano, mas essa é realidade real. Os folhetins nada mais fazem do que reforçar as relações de produção consolidadas pelo sistema capitalista. Até porque são financiados pelo capital, fazendo acontecer aquilo que Ludovico Silva chama de "mais-valia ideológica". Ou seja, a pessoa que está em casa a desfrutar de uma novela, na verdade segue muito bem atada ao sistema de produção dessa sociedade, consumindo não só os produtos que desfilam sob seu olhar atento, enquanto aguardam o programa favorito, mas também os valores que confirmam e afirmam a sociedade atual. Prisioneira, a pessoa permanece em estado de "produção", sempre a serviço da classe dominante. Assim, diante da TV – e sem um olhar crítico - as pessoas não descansam, nem desfrutam.
É certo que a televisão e os grandes meios não definem as coisas de forma automática. Como bem já explicou Adelmo Genro, na sua teoria marxista do jornalismo, os meios de comunicação também carregam dentro deles a contradição e vez ou outra isso se explicita, abrindo chance para a visão crítica. Momentos há em que os estereótipos aparecem de maneira tão ridícula que provocam o contrário do que se pretendia ou personagens adquirem tanta força que provocam um explodir da consciência. E, nesses lampejos, as pessoas vão fazendo as análises e podem refletir criticamente. Mas, de qualquer forma, esses momentos não são frequentes nem sistemáticos, o que só confirma a função de fabricação de consenso que é reservada aos meios. Um caso interessante é o do transexual que está sendo retratado na novela da Record, que passa às dez horas. "Dona Augusta" é nascida homem e se faz mulher, sem a folclorização do que é retratado na Globo. É "descoberta" pelo filho que a interna como louca. Toda a discussão do tema é muito bem feita pelos autores, sem estereótipos, sem falsa moral. Mas, é a TV dos bispos evangélicos, que, por sua vez, na vida real pregam a homossexualidade como "doença". São as contradições.
De qualquer sorte, a teledramaturgia brasileira deveria ser bem melhor acompanhada pelos sindicatos e movimentos sociais. E cada um dos personagens deveria ser analisado naquilo que carrega de ideologia. Não para ensinar aos que "não sabem", mas para dialogar com aqueles que acabam capturados pelo véu do engano. Assim como se deve falar do que silencia nos meios, o que não aparece, o que não se explicita, também é necessário discutir sobre o que é inculcado, dia após dia, como a melhor maneira de se viver. Pois é nesse entremeio de coisas ditas, malditas e não ditas, que o sistema segue fabricando o consenso, sempre a favor da classe dominante.
Elaine Tavares é jornalista.

O que são os SACs

O Decreto 6.523/2008 veio regulamentar os calls centers que nada mais são que os (SACs) Serviços de Atendimento aos Consumidores. Os SACs tem como finalidade resolver as demandas do consumidor sobre informações, dúvidas, reclamações, suspensões e cancelamentos de produtos e serviços.
Na verdade há uma grande falta de divulgação da legislação e também um erro, que pode causar congestionamento nas linhas de telefone dos Procons. O Decreto não abrange todas as empresas de todos os segmentos. Apenas setores regulamentados pelo governo federal, como companhias aéreas, terrestres, telefonia fixa e celular, bancos e financeiras, seguradoras, TV por assinatura, planos de saúde e companhias de energia elétrica e de água que estejam regulamentadas por lei federal.
Já empresas de varejo (supermercados, lojas de roupas, alimentos, calçados, provedores de internet, materiais de construção e até operadoras de cartão de créditos emitidos por redes de lojas ficam fora do decreto.
No Rio, Lei garante 0800 ao consumidor
Há sim uma lei estadual que é a 5273 de 25 de junho de 2008 do Estado do Rio de Janeiro que estabelece a obrigatoriedade de todas as empresas de TV por assinatura, estabelecimentos comerciais de vendas no varejo e atacado, que possuam SAC colocarem à disposição dos seus clientes, no território do Estado do Rio de Janeiro, atendimento telefônico gratuito através do prefixo 0800.
Lembrando que o consumidor pode guardar seu extrato de conta do telefone para posterior reclamação de que esta lei também está sendo descumprida, demonstrando o tempo de duração da ligação, além de n° de protocolo e nome do atendente.
As ligações para os SACs devem ser gratuitas e o atendimento das demandas não pode resultar em qualquer ônus para o consumidor. O atendente também não pode condicionar o acesso inicial do consumidor ao prévio fornecimento de seus dados.
O SAC deve estar no ar, disponível, ininterruptamente, durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana.
Importante frisar que o acesso das pessoas com deficiência auditiva ou de fala deve ter preferência e a empresa deve atribuir um número específico para esse fim.
O SAC deve oferecer eficiência e cordialidade e a transferência da ligação deve ser feita em até um minuto.
O registro numérico, com data, hora e objeto da demanda deve ser informado ao consumidor e se por este solicitado, enviado por correspondência ou por meio eletrônico.
A empresa também é obrigada a manter as gravações das chamadas efetuadas para o SAC pelo prazo mínimo de noventa dias (90 dias), durante o qual o consumidor pode requerer acesso ao seu conteúdo. Além disso o registro eletrônico do atendimento fica mantido à disposição do consumidor e do órgão ou entidade fiscalizadora por um período mínimo de dois anos (2 anos) após a solução da demanda.
Ainda segundo a legislação que vem a regulamentar principalmente o Codecon, as informações solicitadas pelo consumidor devem ser prestadas imediatamente e suas reclamações, resolvidas no prazo máximo de 5 (cinco dias) úteis a contar do registro, e essa resolução da demanda, informada ao consumidor por correspondência ou por meio eletrônico, a seu critério.
A prática do comércio eletrônico mudou a vida do consumidor e hoje é uma forma de contratar que cresce assustadoramente.
O Decreto 6.523/2008 só excepciona a oferta e a contratação de produtos e serviços realizadas por telefone.
Como o consumidor deve proceder caso enfrente problemas com os SACs?
O Procon/RJ ao receber uma ligação de um consumidor que se sentir violado pela não observância dessas legislações, através do n °151, recebe a denúncia e pede ao consumidor que preencha ou responda sobre seus dados pessoais e sobre a Empresa e o SAC que decumpriu a lei. Em seguida é lavrado ato para abertura de processo administrativo que na maioria das vezes acaba em multa de acordo com o artigo 56 do CODECON. O valor dessa multa pode variar de acordo com relatório econômico da empresa ou na falta deste, apesar de devidamente notificada, são utilizados como parâmetros para classificação da multa os valores fornecidos pelo BNDS e SEBRAE, ao classificarem o porte das empresas.
Instaurado processo administrativo , notificamos a empresa para defesa. Em seguida haverá uma decisão de primeira instância e em caso de multa reiteramos a notificação para que a empresa possa recorrer.
O consumidor também pode ajuizar demanda judicial
Cabe informar que o Brasil segue quanto à jurisdição o modelo anglo-saxão, da jurisdição UNA, diferentemente do modelo francês ou sueco, onde a jurisdição é dupla, ou seja, nesses países há um contencioso administrativo e o cidadão não pode ingressar no Judiciário enquanto não esgotadas as vias administrativas.
Nós só temos uma exceção constitucional à essa regra da Jurisdição UNA, na justiça desportiva que não pertence ao Judiciário mas tem usualmente esse nome (artigo 217 § 1º da CF/88)
Dito isso, não resta dúvida que, mesmo recorrendo ao Procon, o consumidor pode concomitantemente ajuizar uma demanda judicial com pedido de dano material, por exemplo nos casos onde foi obrigado a se submeter a ligações não gratuitas (bastando para isso guardar a conta de seu telefone com o extrato demonstrando o tempo do atendimento, nº de protocolo, nome do atendente e relato de forma sucinta de tudo que passou. E dano moral por ter tido aborrecimentos e irritações por conta disso tudo.
A causa pode ser de competência dos Juizados Especiais se os pedidos não ultrapassarem 40 vezes o salário mínimo, sendo que até 20 salários é dispensada a presença de advogado para facilitar o ingresso do demandante, assim como não há cobrança de despesas processuais em regra, salvo se houver reconhecimento de litigância de má-fé, interposição de recurso ou se em fase de execução os embargos forem julgados improcedentes.
Cabe ressaltar que o consumidor pode cumular na Justiça tanto o pedido relativo ao desrespeito ao SAC como também trazer logo o outro objeto que o levou a procurar o SAC, que pode ser a entrega de um aparelho, o serviço prestado pela operadora de Plano de saúde, a devolução do dinheiro pago em uma passagem aérea ou terrestre etc
O juiz, nesses casos determina a realização ou entrega do objeto sob pena de multa diária.
Por último, uma grande vantagem do consumidor de procurar os Juizados é que a regra geral do Código de Processo Civil, em seu artigo 333, é a de que cabe ao autor provar o fato constitutivo de seu direito mas o Código de Defesa do Consumidor , permite ao juiz inverter o ônus da prova ( artigo 6º VIII) como também há a inversão direta, legal, imposta pelo artigo 38 do Codecon. Isso por considerar a vulnerabilidade do consumidor e em decorrência do Princípio Constitucional da Igualdade das partes, ou seja, tratar de forma desigual os que estiverem em condições de desigualdade. Essa inversão não é prevista como uma certeza mas como uma probabilidade ou aparência de verdade, possível de ser ilidida por prova em contrário, mas o que importa é que sái "das costas" do consumidor o ônus de provar as gravações, os aborrecimentos, a forma como foi tratado etc.

Novos medidores da Light - ABUSO DE PODER

A Light instalou novos medidores de consumo com "chips" nos bairros de de Vigário Geral e Jardim América. O consumidor tem que ficar atento porque em alguns casos houve variação nas contas de luz. Algumas casas chegaram apresentar valores acima da média, em comparação aos meses anteriores.
O PROCON/RJ está acompanhando de perto essas substituições e alerta ao consumidor que apresente as suas reclamações à concessionária, e peça esclarecimentos sobre o novo medidor de consumo.
Uma comissão formada pela representante do PROCON/ RJ Claudia Henrique da Silva, o Deputado Pedro Fernandes/ PMDB, IPEM e representantes da Light está fiscalizando essas instalações e todos os problemas que venham a ocorrer com os consumidores.
- A Light fará testes junto com o IPEM que ficará responsável pela emissão de um laudo sobre cada medidor. A concessionária afirma que o sistema é perfeito, mas não está deixando claro ao consumidor o motivo da substituição, apenas que é seguro e confiável. Vamos manter especial atenção nessa operação para saber se o consumidor está levando vantagem ou não, com esse novo sistema de medição, esclarece Claudia Henrique.
O PROCON/RJ também está averiguando entre outras questões: quantos medidores retirados foram testados para justificar a substituição? Até agora nenhum dado deste tipo foi informado pela empresa. Quem vai arcar com o aumento dos custos desses novos medidores, se tiver, e a manutenção do sistema?
TESTES DOS MEDIDORES:
Sugerimos que sejam adotados alguns procedimentos pela Light.
- Testar os medidores que foram retirados para a instalação dos novos medidores, verificando se realmente estavam com a medição incorreta;
- Testar os novos medidores que estão instalados e com suspeita de erro de medição seguindo a regulamentação do Inmetro. A realização da coleta e dos testes deve ser responsabilidade de um laboratório isento e certificado pelo Inmetro, para uma maior transparência do processo não deve ser realizada pela Light;
- Utilizar a medição comparativa (instalação de outro medidor convencional) para verificação de problemas não observados nos testes do Inmetro, inclusive quanto ao erro de registro no caso de baixas tensões na rede, conforme já foi observado no passado (Ampla);
Por último, deve ser verificado junto à Light os testes de qualidade efetuados nos novos medidores, solicitando os relatórios de ensaios, observando se atendem também aos requisitos de qualidade estabelecidos pelas normas da ABNT para medidores eletrônicos.
O consumidor pode solicitar a concessionária uma inspeção, caso não concorde com a conta de luz.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Lindemberg é condenado a 98 anos de prisão, mas pode cumprir apenas 26

Às 19h50 de ontem, no quarto dia de júri, o motoboy Lindemberg Alves, de 25 anos, foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão por matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15, e por outros 11 crimes, em outubro de 2008. A juíza Milena Dias aplicou penas máximas em todos os crimes e afirmou que Lindemberg é perigoso. Ele, no entanto, deverá ficar na cadeia no máximo mais 26 anos e 4 meses.
'O réu agiu com frieza, premeditadamente, em razão de orgulho e egoísmo', escreveu na sentença a juíza Milena Dias. A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, mostrou-se aliviada após o anúncio. 'Não vou ter a minha filha de volta, mas pelo menos vou ter justiça', ressaltou.
O acusado ouviu toda a sentença de cabeça baixa, enquanto Ana Cristina chorava e era cumprimentada por quem assistia ao júri. Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas se aglomeraram na frente do Fórum de Santo André, no ABC Paulista, para ouvir o resultado do júri, veiculado ao vivo por emissoras de rádio e de TV. A multidão comemorou a condenação, que foi acompanhada em tempo real pelos principais canais de televisão e pela internet.
Nesse ponto, o julgamento ganhou a mesma atenção da época do crime. Às 13h30 do dia 13 de outubro de 2008, o auxiliar de produção invadiu o apartamento de Eloá em um conjunto habitacional de Santo André. Inconformado com o fim do namoro com a garota, que tinha 15 anos, Lindemberg, então com 22, fez reféns a jovem, a melhor amiga dela, Nayara Rodrigues da Silva, e dois rapazes, Victor Lopes e Iago Vilera de Oliveira. Por cem horas, o maior cárcere privado da história de São Paulo ganhou a atenção da mídia. A polícia foi acionada e cercou o local. No dia 17, policiais invadiram o apartamento e Lindemberg atirou contra Eloá e Nayara.
Debate final. Ontem, após 50 horas de julgamento, os jurados acolheram a versão apresentada horas antes pela promotora de Justiça Daniela Hashimoto, que, durante exatos 90 minutos, citou depoimentos das vítimas, laudos periciais e gravações do processo de negociação para comprovar que o acusado planejou matar. Com o revólver 32 usado pelo acusado nas mãos, a promotora ressaltou a personalidade agressiva do réu, que tratava a vítima como um objeto e apenas confessou o crime para atenuar sua pena, sem nenhum tipo de arrependimento.
'Vocês acreditam nesse rapaz bonzinho, que queria se encontrar com a namorada escondidinho e só agora pede perdão, diante da mídia?', questionou Daniela. 'Ou acham que ele é uma pessoa dissimulada, manipuladora, que tirou o irmão de cena para assegurar que Eloá não seria avisada?'
As contradições entre as versões de Lindemberg e das vítimas e testemunhas foram exploradas pela promotora desde o início de sua fala. Além de negar a reconciliação e, portanto, a suposta traição relatada pelo acusado como estopim para o cárcere, Daniela rebateu que a arma tivesse sido apontada às vítimas para acalmá-las. 'Você ficam calmos diante de uma arma?'
Ao comentar o desfecho da ação, a promotora ressaltou que Lindemberg nunca quis se entregar de fato. 'Mesmo recebendo todas as garantias dos policiais, de um promotor e da presença da mídia, ele se negava a cumprir a palavra dada. No dia 17 de outubro, com a arma em punho, arrastou a mesa para trás da porta e pediu pela invasão.'
Naquele momento, segundo a acusação, ele sabia que não teria outra chance de matar Eloá e Nayara e, então, atirou. 'Acreditam que no momento da explosão ele atirou porque levou um susto?' Se isso tivesse ocorrido, segundo a promotora, não haveria vestígios de massa encefálica no sofá. 'Mas foi encontrado porque Eloá estava deitada, como Nayara relatou', afirmou.
E acrescentou: 'A arma usada por Lindemberg tinha quatro cartuchos. Todos foram disparados, mas um picotou. Só depois de descarregar a arma é que a jogou no chão. Sabia que não teria outra chance de matar.' Por sorte, segundo ela, um dos disparos picotou (falhou). 'Foram dias de tortura, a ponto de Eloá pedir para ser morta.'
A pena. Segundo o advogado criminalista Sergei Cobra Arbex, como Lindemberg foi condenado por crimes hediondos, deve cumprir pelo menos dois quintos da pena em regime fechado. Mas no País o limite máximo de prisão, por lei, é de 30 anos. Ele já cumpriu 3 anos e 4 meses.
O criminalista Roberto Parentoni pondera, no entanto, que sempre há espaço para a defesa recorrer ao juiz de execuções penais para que haja progressão de pena. Parentoni considera possível pedir livramento condicional a partir do cumprimento de 15 anos. 'Mas, como esse crime teve bastante repercussão, pode ser difícil obter a progressão.'

Físico prevê o fim dos computadores

Renomado cientista americano projeta o mundo nos próximos 30 anos


Michio Kaku, em palestra na Campus Party 2012
Michio Kaku, em palestra na Campus Party 2012
O físico teórico Michio Kaku, professor da Universidade de Nova York e co-criador da "Teoria das Cordas", afirmou que o computador como o conhecemos hoje terá desaparecido em 2020. “No futuro, eles estarão em todos os lugares e em lugar nenhum”, disse o cientista durante palestra realizada na Campus Party em 11 de fevereiro.
Na ocasião, Kaku fez um exercício de futurologia mostrando como será o mundo nos próximos 30 anos. Segundo ele, tanto os computadores como a internet serão como a eletricidade é hoje. “Ambos estarão presentes nos tetos, no subsolo, nas paredes e nos aparelhos”, afirmou.
O professor da Universidade de Nova York foi além e disse que a internet estará nos óculos e nas lentes de contato das pessoas. “Você será capaz de ver todas as informações biográficas de um individuo só olhando para ele. Encontrar sua alma gêmea será tarefa fácil”, brincou.
Outra revolução que está a caminho é na área da medicina. Kaku afirmou que, em um futuro próximo, a tecnologia levará o homem a um estado perfeito de saúde. Segundo ele, o câncer irá desaparecer. "Escrevam isso: a palavra tumor não mais existirá na nossa língua".
Na visão do físico, as pílulas terão chips e microcâmeras que escanearão o corpo humano por dentro. Uma vez localizada a ameaça, nano-robôs serão introduzidos para combater o câncer célula por célula sem a necessidade de cirurgias ou intervenção direta dos médicos.
Kaku também acrescentou que o câncer e outras doenças serão diagnosticadas com anos de antecedência graças a vasos sanitários que monitoram a saúde. “Os banheiros serão equipados com inteligência artificial capaz de analisar os resíduos corporais e identificar o surgimento de uma doença com muita antecedência. Neste futuro, Steve Jobs não teria morrido”, enfatizou.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Juventude da CTB convoca 2º Encontro Nacional para 2013 e fortalece seu coletivo

juven_traba_segA Juventude da CTB realizou nos dias 12 e 13 de dezembro a sua I Plenária Nacional, reunindo 40 jovens de Roraima, Acre, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, no CESIR-CONTAG, no Núcleo Bandeirante-DF, ao fim da 2ª Conferência Nacional de Juventude, que se realizou em Brasília, de 9 a 12 desse mês e em que a CTB atuou com protagonismo e cara própria.
Prestigiaram a atividade o Presidente da CONTAG, Alberto Broch, o Secretário de Formação e Organização Sindical, Juraci Moreira Souto e a Secretária de Juventude, Helenice Anastácio. A calorosa acolhida do Presidente Broch aos participantes, a disposição acolhedora de Juraci Souto e à saudação de Helenice. A CTB agradeceu a acolhida e a solidariedade da CONTAG, que a seu pedido recebeu 20 jovens do #OcupeBrasília, desprotegidos em face das fortes chuvas que chegaram à capital federal.
Uma agenda de debates para impulsionar o trabalho de juventude
Os principais debates avaliaram o trabalho da CTB na juventude no ano de 2011, a conjuntura do país e da juventude, a Agenda Nacional do Trabalho Decente, o fortalecimento da juventude rural na CTB e a sua interação com as lutas juvenis. No debate sobre a organização, decidiu-se pela ampliação do Coletivo Nacional e pelas suas tarefas permanentes, num clima de unidade e colaboração, integrando importantes entidades, e recebendo a inestimável contribuição do Norte, que, através do Acre e Roraima, estiveram representados na atividade. As maiores delegações vieram dos Estados da Bahia e de Minas, que teve grade apoio da Fetaemg.
A I Plenária reforçou o Coletivo Nacional da Juventude da CTB e estabeleceu mais claramente seu funcionamento, com alterações em sua composição original de sete membros. Além da permanência de Adroaldo Negreiros, Alex Boccia(SP), Vítor Espinoza(RS) e Igo Meneses (RJ), incorporaram-se 11 lideranças juvenis representativas e definiram-se responsabilidades permanentes para um núcleo operativo mínimo, sob a coordenação da Secretaria Nacional de Juventude da CTB.
Tais medidas fortalecem o trabalho de juventude no caminho do 2º Encontro da Juventude da CTB, convocado para abril de 2013, ano do 3º Congresso da CTB. Além disso, aprovou uma Resolução que orientará as ações da juventude da CTB ate o 2º Encontro, para o que a CTB lançará uma revista nacional da juventude em elaboração, que atualizará a plataforma de lutas da juventude classista. O I Encontro também aprovou uma moção de aplauso à Federação de Bancários da Bahia e Sergipe por sua aposta na renovação e na juventude.
Renovação e fortalecimento do Coletivo Nacional de Juventude da CTB
Desse modo, a I Plenária definiu um coletivo nacional com 16 membros, com todas as regiões do país representadas, com a presença de mais de 30% de mulheres. Suas reuniões serão abertas aos Secretários de Juventude da CTB e a membros dos coletivos de juventude nos Estados.
Fonte: Secretaria Nacional da Juventude Trabalhadora da CTB

Dirigente da CTB fará exposição no 8º Congresso Internacional de Educação, em Cuba


Fatinha foi convidada a fazer parte de um dos eventos que fazem parte do Congresso, sobre “Economia e Financiamento do Ensino Superior”, por conta de sua dissertação de mestrado sobre a “Reforma do Estado Brasileiro entre 1995 e 2002”. Para ela, será uma grande oportunidade de intercâmbio junto a trabalhadores do setor de educação de todo o mundo. “Sem dúvida a troca de informações será muito rica”, afirmou a dirigente da CTB e da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).

O Congresso ocorre a cada dois anos e é considerado um dos maiores eventos sobre educação em nível mundial. O mais recente, realizado em 2010, reuniu cerca de quatro mil trabalhadores acompanharam as atividades.  O Brasil é um de seus realizadores,  por meio da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior.

Confira aqui a programação do Congresso.

Portal CTB
fatima_dos_reis2A secretária de Serviços Públicos e do Trabalhador Público da CTB, Fátima dos Reis, a Fatinha, será responsável por um dos painéis do 8º Congresso Internacional de Educação Superior, a ser realizado entre os dias 13 e 17 de fevereiro, em Havana, Cuba. Durante o evento, que se acontecerá também o 5º Fórum Internacional das Organizações Sindicais de Educação.

Greve da PM: Na BA paralisação é encerrada e no RJ assembleia decide os rumos do movimento

Caminha para um acordo a greve dos policiais militares do Rio de Janeiro, assim como aconteceu na Bahia no último sábado (11), quando em assembleia os trabalhadores decidiram pelo fim da paralisação que durou 12 dias.
Os policiais militares da Bahia saíram da greve com a garantia de um reajuste de 6,5% (extensivo a todo o funcionalismo público), anistia administrativa para os grevistas e o pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP) IV até abril do ano que vem; e da GAP V até 2015. Uma das reivindicações dos grevistas, a revogação da prisão dos líderes do movimento, não foi aceita pelo governador Jaques Wagner.
Os policiais disseram que continuam insatisfeitos com a proposta do governo do Estado. “Mas voltaremos ao trabalho pela sociedade”, assinalou o líder da greve Ivan Leite, lotado na 14ª CIPM, em Lobato, subúrbio de Salvador.
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Já no Rio de Janeiro, policiais e bombeiros decidem em assembleia, a partir das 18h desta segunda-feira, o fim do movimento paredista. A paralisação foi decidida na noite de quinta (9), quando as três corporações rejeitaram o reajuste aprovado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Estado). Na tarde de domingo (12), centenas de manifestantes participaram de um protesto, em Copacabana (zona sul), contra prisões de policiais e bombeiros que aderiram a greve.

No final de semana, o governo do Estado aumentou a pressão sobre os grevistas. O comando do Corpo de Bombeiros anunciou que foi decretada a prisão de 11 líderes do movimento, sob as acusações de motim e incitação a ato ilegal. Desses, 8 foram presos e levados para o presídio de Bangu 1 (zona oeste), onde também está o cabo dos bombeiros Benevenuto Daciolo, detido na quarta-feira (8), quando voltava de Salvador.
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Além disso, 162 bombeiros foram postos em prisão administrativa e responderão a processos disciplinares --incluindo 123 indiciados na sexta-feira e 39 guarda-vidas que faltaram ao serviço no GMar (Grupamento Marítimo) da Barra da Tijuca (zona oeste). As três categorias rejeitaram um aumento aprovado na sexta (10) que eleva de R$ 1.277 para 1.969 o salário-base de PMs e bombeiros. Elas reivindicam um piso unificado de R$ 3.500.

No dia 8 de fevereiro, segundo a polícia, o Sinpol protocolou documento na Secretaria de Segurança e no Palácio Guanabara para que o governo cumpra a Constituição Estadual no que se refere a jornada de trabalho de 40h semanais e ao pagamento do auxílio transporte de R$ 350 mensais.

Na última sexta-feira, primeiro dia da greve, o governador Sérgio Cabral anunciou, através de aditamentos às mensagens aprovadas na Alerj, que o Estado pagaria um vale transporte de R$ 100 por mês a todos policiais civis, militares e bombeiros, além do pagamento de horas excedentes, mediante remuneração adicional.

Os trabalhadores consideram insuficiente o auxílio transporte de R$ 100, mas o pagamento das horas excedentes acima de 160 horas mensais já é um avanço, atendendo antiga reivindicação dos policiais civis.
Portal CTB com agências

1º Encontro Nacional da CTB-Correios reúne sindicalistas em São Paulo


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Durante os dias 04 e 05 de fevereiro de 2012, aconteceu o 1º Encontro Nacional da CTB-Correios, que contou com a presença de sindicalistas de vários estados, incluindo a atual direção do Sindicato dos Correios de Tocantins, que está em processo de filiação à CTB. Também prestigiaram o encontro Wagner Gomes e Nivaldo Santana, presidente e vice-presidente da CTB Nacional, respectivamente.
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O encontro abordou a importância do acordo coletivo para a categoria expressa na chamada “Da discussão coletiva nascerá a unidade para os novos rumos na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios”, com esta tônica foram debatidos diversos pontos que culminou em um apelo pela unidade de todos os núcleos da CTB-Correios nos estados em torno de bandeiras de luta da categoria de correios e da classe trabalhadora.
Outro ponto que mereceu destaque foi a organização e atuação dos trabalhadores dentro de sindicatos e federação, bem como o papel desempenhado pelas entidades em defesa dos direitos dos trabalhadores do setor.
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Ao final dos debates, os participantes encerraram o 1º Encontro Nacional reafirmando a unidade em torno da organização nacional da CTB-Correios, rumo a uma corrente política articulada para ter uma participação protagonista nas lutas dos ecetistas.
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Cursos Gratuitos Online JurisWay

Esta é a primeira aula de um curso básico de inglês para quem não sabe nada de inglês.
Nesta lição, vamos aprender a cumprimentar pessoas, além de começar a conhecer os pronomes pessoais e possessivos, usando-os com o verbo "to be" (ser/estar) no presente. Tudo bem básico, ideal para iniciantes, para quem está começando agora a aprender inglês.
Você irá aprender tanto a forma escrita como a pronúncia das palavras. Aos poucos, novas palavras são apresentadas para ampliar o vocabulário.
Ao final da lição, alguns exercícios ajudam na fixação do conteúdo.
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Com virada e arbitragem polêmica, Vasco vence o Fluminense por 2 a 1

Uma grande virada no segundo tempo tornou o Vasco o primeiro classificado à semifinal da Taça Guanabara do Campeonato Carioca de 2012. Jogando no Estádio Engenhão neste domingo, a equipe venceu por 2 a 1 para manter o tabu do Fluminense, que segue sem ganhar clássicos estaduais desde 2010 e já não depende mais de suas forças para avançar à próxima fase.
O resultado classifica o Vasco à semifinal da Taça Guanabara. O time manteve o 100% de aproveitamento nas cinco primeiras rodadas da competição e com 15 pontos segue na liderança do Grupo B.
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O gol inicial de Thiago Neves, que reestreava pelo FLuminense, não foi suvficiente para parara a equipe vascaína, que venceu por 2 a 1. Fotos: Dhavid Normando/Photocamera
Na mesma chave, o Fluminense se complicou com a derrota, que o leva a permanecer na quinta posição com sete pontos. A equipe não depende mais de suas próprias forças para chegar à próxima fase: tem quatro pontos de desvantagem para o Boavista, que tem uma partida a mais e no momento ficaria com a segunda vaga disponível para a semi.
O Vasco entrou em campo sem Juninho, poupado após participar da derrota da equipe na estreia da Copa Libertadores da América, para o Nacional, do Uruguai, na última quarta-feira. Também sem contar com o volante Allan, lesionado, o técnico Cristóvão Borges surpreendeu ao escalar Chaparro e Bernardo entre seus titulares.
Já o Fluminense foi a campo com Wagner na reserva e Thiago Neves e Deco como titulares. A dupla deu resultado logo aos 7min do primeiro tempo, quando Thiago Neves tabelou com Deco e finalizou com precisão da entrada de área, no canto esquerdo de Prass. Foi o primeiro gol do ex-meia do Flamengo desde o retorno ao Fluminense, clube que já havia defendido entre 2007 e 2008 e em 2009.
Os comandados de Abel Braga eram melhores até o fim da primeira etapa. Depois do intervalo, o Vasco voltou a campo com o atacante Willian Barbio no lugar do meia Chaparro, mudança que deslocou Diego Souza para a armação e melhorou o rendimento do time. O empate veio aos 15min com Alecsandro, que aproveitou cruzamento da direita de Fagner. O centroavante também anotou o gol da virada depois de escanteio cobrado por Bernardo aos 33min.
Ficha técnica
VASCO 2 x 1 FLUMINENSE
Gols
VASCO: Alecssandro, aos 15min e aos 33min do segundo tempo
FLUMINENSE: Thiago Neves, aos 7min do primeiro tempo
VASCO: Fernando Prass; Fágner, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Bernardo (Felipe Bastos), Felipe e Chaparro (Willian Bárbio); Diego Souza (Eduardo Costa) e Alecsandro Treinador: Cristóvão Borges
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Moura), Deco (Wagner) e Thiago Neves; Rafael Sóbis (Wellington Nem) e Fred Treinador: Abel Braga
Cartões amarelos
VASCO: Dedé, Nilton e Felipe
FLUMINENSE: Leandro Euzérbio, Edinho, Diguinho e Rafael Moura, Wellington Nem e Fred
Cartões vermelhos
FLUMINENSE: Edinho e Fred
Árbitro Antônio Schneider (RJ)
Local Engenhão (RJ)

RJ: policiais e bombeiros mantém greve e expulsam equipe da Globo de Copacabana

Annaclara Velasco
Na manhã deste domingo, bombeiros, policiais militares, policiais civis e familiares dos profissionais presos se reuniram na Praia de Copacabana para, segundo a categoria, esclarecer à população que o movimento de greve continua. Cerca de 300 pessoas carregavam bandeiras, vestiam blusas e faixas contra a prisão de policiais e bombeiros no presídio carioca de segurança máxima Bangu I. A principal reivindicação de quem foi a Copacabana é para que os pesos sejam transferidos para o Grupamento Especial Prisional (GEP) e o Batalhão Especial Prisional (BEP), respectivamente. Uma assembleia, nesta segunda-feira (13), irá reunir os comandos das três corporações envolvidas no movimento para definir os próximos passos.
“Se a corporação acha que eles devem ser presos por estarem incitando greve, que sejam presos no lugar correto. O que não pode é hoje ocupar um presídio de segurança máxima, para criminosos de alta periculosidade, com homens de bem. Isso é uma ditadura, uma decisão totalmente arbitrária”, argumentou Cristiane Daciolo, esposa do cabo Benevenuto Daciolo, um dos presos em Bangu.
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O sargento da Polícia Militar Sandro Barbeto Costa mostrou sua solidariedade com a luta dos bombeiros e afirmou que a PM também continua envolvida no movimento grevista.
“Jamais vamos deixar de atender a sociedade, até porque gostamos do que fazemos. Não estamos contra a sociedade, estamos reivindicando melhores condições de trabalho. Não vamos deixar de atender nunca. Falo isso por mim e por todos, porque tenho certeza de que somos todos profissionais”, afirmou o sargento, que disse desconhecer o fato de a Polícia Civil ter abandonado o movimento.
Participação da Polícia Civil
Presente na manifestação, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Fernando Bandeira, garantiu que os policiais continuam em greve e criticou a atitude do presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia (Sindpol), Francisco Chao, de ter anunciado, no sábado, a suspensão do movimento, sem antes consultar os demais envolvidos.   
“Não sabíamos da entrevista coletiva que ele convocou. Só soubemos por acaso, pois um repórter me ligou perguntando sobre o assunto. Imediatamente, me reuni com os líderes dos bombeiros e fomos para o local da coletiva, onde fomos impedidos de entrar”, contou Bandeira.
Segundo ele, 70% das ocorrências foram paralisadas, e a Policia Civil está operando com um efetivo de 9.200 homens. Ele denunciou ainda a falta de união dentro da corporação.
“A polícia, tradicionalmente, sempre foi muito divida, porque temos classificações. Um policial da Core, por exemplo, ganha R$ 1.500 a mais, é difícil convencê-los a fazer a greve. Esse é apenas um exemplo, fora outras gratificações e premiações. Essa divisão é uma estratégia para nos dividir. As associações se vinculam ao governo para ter benefícios pessoais, e poucos se envolvem realmente”, disse Bandeira, que admitiu que o movimento da Polícia Civil está um pouco enfraquecido por conta da confusão causada pela nota divulgada na noite de sábado (11) pelo inspetor Chao.
Equipe da TV Globo é expulsa por manifestantes
Acusados de manipular imagens e diálogos dos bombeiros, a equipe da TV Globo foi hostilizada e expulsa pelos manifestantes em Copacabana, que seguiram os jornalistas até que eles entrassem no carro da empresa e fossem embora. A conduta da TV Globo também foi questionada por algumas das pessoas que discursaram durante a manifestação. Ninguém ficou ferido na confusão.

18 cidades serão mapeadas na prevenção de deslizamentos

Rio

18 cidades serão mapeadas na prevenção de deslizamentos  

 

Uma empresa privada de geologia será escolhida nesta segunda-feira para auxiliar o Serviço Geológico do Rio de Janeiro (DRM-RJ) no trabalho de mapeamento das encostas de 18 municípios do norte e noroeste do Estado. Os serviços fazem parte de projeto do Núcleo de Análise e Diagnóstico de Escorregamentos do DRM-RJ.
O trabalho começou em 2009, quando o Serviço Geológico fez uma proposta ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Na época, poucas cidades eram mapeadas. Somente em 2010, o trabalho foi realizado.
No ano passado, 31 municípios foram mapeados e 1.673 setores foram considerados de risco. Nessas áreas, existiam 7.683 casas ameaçadas e 32.079 pessoas expostas ao perigo. O trabalho da equipe, que dura aproximadamente seis meses, é, primeiramente, conversar com a Defesa Civil e com os moradores das regiões, para saber quais são as áreas onde os deslizamentos ocorrem com mais frequência.
A partir dessas informações, técnicos sobrevoam de helicóptero a área de alto risco e tiram fotos das localidades. Depois das análises, os relatórios são apresentados aos órgãos públicos, que ficam encarregados de definir métodos para proteger a população.
De acordo com o presidente do DRM-RJ, Flávio Erthal, muita coisa precisa ser feita para que acidentes sejam evitados, como os deslizamentos que afetaram o município de Sapucaia, no interior fluminense, no início do ano. "A população precisa ser avisada que mora em área de risco, como a prefeitura vem fazendo, e a Defesa Civil precisa ser melhor aparelhada. As coisas melhoraram, mas podem melhorar ainda mais".
O geólogo também aponta o principal fator que contribui para os graves acidentes. "O principal motivo dos deslizamentos é a intervenção humana. A pessoa desmata, coloca casas e isso gera problemas".
O trabalho deve beneficiar 18 cidades ainda este ano: Aperibé, Bom Jesus do Itapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá e Varre-Sai.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

BRAZILIAN DREAM

By: Professor Marcelo Ribeiro
It is unbelievable the situation in which is Brazil, after years and over living with the stigma of a third world country, known as a country carnival, football, prostitution printed on the cards sent to foreign countries and brought it back and still Today many people for sex tourism in Brazil (unfortunately). But that's not what I want to talk, and to my amazement the situation where we're getting on the news that we are with Russia, India, China, developing countries in the future (rich). Here a great observation - that the Lula government was light years ahead of its predecessors with regard to putting our people with their head up high and international level is true. We know that our people are eating better this is true, we know that income and employment has been extended ditto, and we can no longer go unnoticed on the world stage, as we are one of the largest producers of food to the world of raw material in various areas and a huge potential for oil, even the condition of high-order sufficiency in the coming years the expectation of production of proven oil war.However, it is worrying that our government has done with this moment of greatness, where resources should be allocated to improve the lives of our people in the cities and the countryside, setting the producer and his family in humane conditions for their families. Build better mass transit with democratic and republican values.Expansion of services in water supply and sewage (shoddy). Fighting fires, reconstruction of riparian forests, expansion of programs to clean up the rivers, building favorable shipping small, expanding access to knowledge in medicine towards a preventive work with families breaking down problems and diseases thereby lowering attendances by effect (in hospitals). It is necessary to consider a new model for capping the streets that could unleash the heaviest rains, one can reduce pavement on their way about 40% of water into the galleries, sewers, ditches and others. Our people enjoy big events but we are devoted to the sport, but our athletes train in subhuman conditions without sponsorship or no place for the practice of Olympic sports. Our houses are of poor condition and many have neither one wants this. Many make a space to build and when they begin to construct their family, their ties are disrupted by the "LAW" and the police force, with their machines in a few seconds to destroy the dreams of thousands of Brazilians. Along with that our parents came to help our brothers in America and allow another look, different from that which has always been the dominant brand in the U.S. - America for the U.S. - but we are far from able to receive our fellow Haitian brothers, Bolivia,Peruvians, Northeasterners, Northerners and others who venture in Brazil to run this attempt to find this "New Brazil" we know is possible, but that is buried in drawers, in the basement of history, in the absence of shame and especially the lack of character and a sense of belonging to this country on this earth. Our Brazil has always been great, rich and powerful, but lost the train of history taking actions magazine cover to see the world, while their continued problems waiting for solutions. Meanwhile our people unlike the trade agreements and wealth that made up the giant who was lying in a splendid cradle, now shifts the burden to those who have always made this country, your greatest asset - our people. We do not need the World Cup and Olympics, we need Safe Houses, buildings insurance, basements that do not explode when we pass by them, we need a little, but this little lives being denied. Brazil is not, and can not be a dream or a reality for the children of this land and others who dream of a better world meet here. We are still far from this reality.


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