segunda-feira, 14 de setembro de 2009

E o massacre continua - Cabral um, Cabral dois - qual é a m ... que vem depois?





Olha como o governador Sérgio Cabral trata os professores do Estado do Rio de Janeiro





É assim que o Governador trata os professores no Rio de Janeiro

Um absurdo, a polícia apontar uma arma para um professor, e o pior é assim que o governador ordenou, pois a políia é um orgão da sua administração.... uma vergonha.

redução da jornada de trabalho no Brasil sem redução do salário

DIEESE
Argumentos para a discussão da redução da jornada de trabalho no Brasil sem redução do salário

Em resposta às pressões exercidas pelas centrais sindicais brasileiras, encontra-se em tramitação no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional nº 231-A, prevendo a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salários. Além disso, prevê que o trabalho extraordinário deve ser remunerado com acréscimo de, no mínimo, 75% sobre o valor da hora normal.


O Dieese vem participando da campanha pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salário, principalmente através da produção de estudos sobre o tema. As notas que seguem, baseadas nestes estudos, discutem três principais linhas de argumentação em prol da redução da jornada.
1. A jornada de trabalho no Brasil é extensa, intensiva e altamente flexível


A redução da jornada de trabalho pode apresentar-se como um dos instrumentos para assegurar a geração de novos postos de trabalho e a conseqüente redução das altas taxas de desemprego. A idéia-força que sustenta tal argumentação é de que “todos trabalhem um pouco menos, para que um número maior de pessoas possa trabalhar”.
Convém chamar a atenção para o fato de que a jornada normal de trabalho no Brasil é uma das mais extensas entre as principais economias do mundo: 44 semanais desde 1988. Além disso, não há limite semanal, mensal ou anual para a execução de horas extras, o que torna a sua utilização muito elevada, levando o tempo total de trabalho no Brasil a ser um dos mais extensos em comparação com outros países.


O tempo de trabalho total, além de extenso, está cada vez mais intenso, devido à adoção de inovações técnico-organizacionais pelas empresas (com o estímulo à polivalência e à competição entre os grupos de trabalho e o uso do just in time, das metas, da redução das pausas e da implementação do banco de horas).
Por outro lado, desde o final dos anos 1990, verifica-se, no Brasil, um aumento da flexibilização do tempo de trabalho, com introdução da jornada em tempo parcial, do banco de horas e o trabalho aos domingos. Em função das jornadas extensas, intensas e imprevisíveis, os trabalhadores têm ficado cada vez mais expostos a doenças como estresse, depressão, hipertensão, distúrbios no sono e lesões por esforços repetitivos.


2. A economia brasileira revela grande capacidade de absorção do impacto da redução da jornada, em virtude do crescimento da produtividade do trabalho, nos anos recentes
O desempenho da economia brasileira, no período recente, apresenta condições favoráveis para a redução da jornada de trabalho e limitação da hora extra, em virtude do crescimento econômico nos últimos cinco anos e das perspectivas positivas para os próximos anos, apesar da crise internacional.


Conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 1999, a participação dos salários no custo da indústria de transformação era de 22%, em média. Com base nestes números, uma redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais (de 9,09%) teria um impacto, momentâneo, no custo total de produção de apenas 1,99%. Este percentual torna-se irrisório se considerarmos que o aumento da produtividade da indústria, entre 1990 e 2000, foi de 113% e, nos primeiros anos do século XXI, atingiram 27%. Portanto, o grande aumento de produtividade alcançado desde 1988 (última redução da jornada de trabalho no Brasil) mostra-se mais do que suficiente para absorver o impacto da redução da jornada de trabalho sobre os custos de produção.


Além dos ganhos de produtividade verificados no período recente e que devem seguir no futuro, a redução da jornada de trabalho pode ser estímulo adicional para a busca de novos ganhos de produtividade formando, assim, um círculo virtuoso.


3. O direito ao tempo livre e à melhoria da qualidade de vida
Sendo necessárias cada vez menos horas de trabalho para produzir a mesma quantidade de mercadorias, a sociedade fica diante da opção entre transformar essa redução do tempo de trabalho em queima de postos de trabalho ou em redução da jornada, como uma forma de distribuição de renda.


Além do tempo gasto no local de trabalho (em torno de 11 horas: sendo 8 de jornada normal, 2 de hora extra e 1 de almoço), há ainda os tempos dedicados ao trabalho, mesmo que fora do local de trabalho, entre eles o tempo de deslocamento entre casa e trabalho; o tempo utilizado nos cursos de qualificação, cada vez mais demandados pelas empresas e realizados, geralmente, fora da jornada de trabalho; e o tempo utilizado na execução de tarefas fora do tempo e do local de trabalho.


Logo, em função do grande tempo ocupado direta e indiretamente com o trabalho, sobra pouco tempo livre para o repouso, o lazer, os estudos e o convívio familiar e social/comunitário.


O uso das diversas formas de flexibilização do tempo de trabalho abre espaço para o empregador avançar, cada vez mais, sobre o tempo de vida do trabalhador. Desta maneira, a redução da jornada de trabalho apresenta-se como um mecanismo em favor do resgate, mesmo que parcial, do controle pelo próprio trabalhador sobre o seu tempo de vida e da liberdade de decidir sobre o melhor uso de seu tempo livre.

voto não tem preço,tem conseqüências

Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos que pretende tornar mais rígidos os critérios de inelegibilidades.O PL de iniciativa popular precisa ser votado e aprovado no Congresso Nacional para se tornar lei e passar a valer em todas as eleições brasileiras. Para isso, é preciso que 1% do eleitorado brasileiro assine esse Projeto, o equivalente a um milhão e trezentas mil assinaturas."Participe da Campanha Ficha Limpa imprima o formulário de assinatura. Acesse o formulário no link : http://www.mcce.org.br

APOIO PROFESSOR MARCELO RIBEIRO

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Hélio Rangel - Turmas 1007/1008/1009

Capítulo 22 – O mundo Feudal - Turmas 1007/1008/1009
1 – Como surgiu o Feudalismo(1)
O feudalismo é uma forma de organização política, social e econômica dominante na Europa ocidental durante a idade média. As características gerais do feudalismo são:
 Agricultura era a sua principal atividade;
 Hierarquização: indivíduos encontravam-se subordinados aos outros por laços de dependência;
 A elite era composta por grandes senhores de terra e pelo alto clero;
 O rei e os senhores feudais eram a base do poder político do feudo;
 Uma grande massa de camponeses ligados a terra garantiam o sustento dos senhores feudais, pois a eles estavam ligados diretamente.
O feudalismo começou a se estruturar por volta do século VIII, no Reino Franco propagando-se posteriormente para outras regiões da Europa Ocidental.

2- Suserania e vassalagem(2)

A vassalagem era o juramento de fidelidade que uma pessoa prestava a um chefe guerreiro, comprometendo-se a viver sob suas ordens durante certo tempo em troca de proteção. Seu caráter era claramente militar enquanto vigorasse o acordo, aquele que prestava o juramento tornava-se vassalo de seu chefe, devendo-lhe lealdade e obediência. No período carolíngio a vassalagem assumiu novo significado. Nessa época, os reis passaram a conceder aos nobres o direito de uso – embora de posse – de algum bem, chamado feudo sobre o qual garantiam-lhes total poder. São concedidos a posse da terra, a cobrança de impostos, o controle da justiça ou de administração de um castelo.
A doação de um feudo ocorria por meio de uma cerimônia que caracterizava as relações de Suserania e vassalagem. O vassalo ajoelhava-se diante do senhor com as mãos unidas, rendendo-lhe homenagem. O doador, conhecido como susserano, segurava as mãos do vassalo entre as suas e selava com um beijo a aliança entre eles.

Os seis princípios da fidelidade
Para ser digno da confiança de um susserano o vassalo deveria ter sempre em mente seis princípios: proteção, segurança, honra, interesse, liberdade, faculdade.

Os Castelos Medievais
Construídos geralmente em regiões elevadas e de difícil acesso, os castelos eram fortalezas que protegiam dos ataques inimigos os senhores feudais, sua família e seus dependentes.

O subdivisão do feudo (3,4)
Com as constantes guerras aumentar o número de cavaleiros e soldados era tarefa cada vez mais difícil, assim os feudos foram subdivido e doados aos cavaleiros e soldados de maneira que o susserano principal quase já não era perceptível. Tudo isso comprometeu a divisão da classe senhorial em dois segmentos: a alta nobreza, constituída por príncipes, duques, condes, barões, comandantes de castelos (castelões) e membros do alto clero – eram os magnates ou optimates; e a baixa nobreza, formada por simples cavaleiros e religiosos de poucas posses, como os cônegos, que estavam em contato direto com os camponeses.Todas essas transformações investe o senhores feudais de poder, diminuindo a importância do rei.
3 – Os camponeses
Pouco se sabe sobre este grupo que representava cerca de 80% da população feudal, seja por questões de formação (eram analfabetos), ou porque a classe dominante nunca desejou deixar escritos sobre “os perdedores”. Contudo esta massa de gente era a responsável pela riqueza e pela boa vida dos senhores.

Servos e vilões
Os camponeses também estavam divididos no feudo. Os servos eram descendentes das cidades que buscaram o campo e arrendaram terras ao término do império romano,outros era descendentes de ex-escravos. Os vilões eram pequenos proprietários livres que entregaram suas terras aos grandes senhores em troca de proteção.(5)

Capitulo 23 – Igreja e poder

1 – Poder material e poder espiritual

Durante a idade média a Igreja católica se consolidou pouco a pouco como a mais rica e sólida instituição da Europa Ocidental. Alguns de seus membros tornaram-se grandes senhores feudais e possuíam muitos bens. Além do poder terreno e temporal, a Igreja tinha um domínio quase completo sobre a vida espiritual da população.

A hierarquia eclesiástica
A Igreja estava organizada em províncias e dioceses, comandadas, respectivamente, por um patriarca, de acordo com o lugar, e por um bispo, abaixo os diáconos, esses eclesiásticos, juntamente com o patriarca de Roma (chamado Papa) o pai de todos, que segundo a doutrina da Igreja, o patriarca de Roma, instalado no Palácio de Latrão, no Vaticano atual, era sucessor direto de São Pedro, a quem Cristo teria confiando a edificação da Igreja na Terra.
Crise moral
Embora estivesse voltada para a vida espiritual e a difusão da fé cristã a Igreja era parte do sistema feudal, e seus padres eram casados ou possuíam amantes, alguns cargos eram vendidos a pessoas que não sabiam sequer celebrar uma missa e se mostravam mais interessados em dilapidar o patrimônio dos seus fieis.
Percebendo a gravidade da situação, alguns clérigos decidiram promover uma profunda reforma religiosa na instituição. Em 1059, durante o concilio de Latrão, o papa Nicolau II confirmou o celibato dos padres, proibiu que bispos fossem indicados por reis sem autorização papal.
O pontificado de Gregório VII
O papa Gregório VII m 1075 publicou uma bula na qual afirmava o direito papal de derrubar imperadores e a infalibilidade da Santa Fé.Estabelecia também a pena de excomunhão para todos aqueles que desobedecessem às determinações da Igreja. Dom Henrique imperador do Sacro-Império Romano-Germânico tentou depor o Papa. Em resposta, Gregório excomungou o imperador que acuado entre os senhores feudais teve que pedir perdão ao pontífice. O conflito ficou conhecido como Questão das Investiduras, e ampliou o poder da Igreja.
2 – As cruzadas
Com o sucesso de Gregório VII a Igreja parte em ofensiva para retomar o seu poder e poder abalados pela corrupção e pelo Cisma do Oriente, em 1054. Os nobres estavam interessados em pilhar riquezas, já os mercadores da península Itálica esperavam que as cruzadas promovessem a reabertura do comércio no Mediterrâneo, dominado pelos muçulmanos. Os camponeses ingressaram nas cruzadas para tentar conquistar a liberdade.
A Inquisição
Conhecido também como Tribunal do Santo Oficio – era a maneira pela qual a Igreja criou de punir os hereges ou dissidentes da doutrina. Neste grupo poderia constar aqueles que professavam outra religião, até comandantes não afinados com os propósitos da doutrina. Foi autorizado o uso da tortura para confissões e a queima na fogueira para servir de exemplos aos demais.