terça-feira, 20 de agosto de 2013

NOTICIAS DE BRASILIA SOBRE O PL 4330


DEPARTAMENTO INTERSINDICAL
DE ASSESSORIA PARLAMENTAR

AGÊNCIA DIAP

Ano 15 - # 2.501 - Brasília, terça-feira, 13 de agosto de 2013

Terceirização: sem acordo na CCJ votação é adiada para setembro


O PL 4.330/04 está em fase final de discussão na Câmara. Nesta terça-feira (13), o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Casa, deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA) apresentou nova complementação de voto. E com já havíamos informado, no fundamental, o relator manteve os pressupostos empresariais do projeto.
Arthur Maia manteve a relação subsidiária na relação entre contratante e terceirizado, a terceirização na atividade fim e acrescentou a questão da organização sindical para essa modalidade de contratação da mão de obra, cuja proposta partiu do governo, já que essa forma de relação de trabalho – pode-se dizer – é inevitável.
Pressão sindical
O adiamento da votação se deu por duas razões básicas. A primeira é que não houve acordo para votação, segundo o deputado Vicentinho (PT-SP). E a segunda foi em razão da pressão sindical na Comissão da Câmara.
O movimento sindical compareceu, se fez presente, mostrou a cara e disse em voz uníssona que é contrário ao texto tal como está redigido pelo deputado relator. Seu conteúdo não pretende regulamentar a terceirização, como propalam os empresários.
“O que faz, isso sim, é uma reforma trabalhista, que inverte a lógica do Direito do Trabalho. A mudança dá proteção aos empresários e transfere o ônus do negócio aos empregados. Elimina direitos trabalhistas sem mexer numa vírgula da CLT ou da Constituição Federal”, denuncia Silvia Barbara, que é dirigente sindical da Federação dos Professores do estado São Paulo (Fepesp), em artigo intitulado Reforma trabalhista desonesta.
A batalha está em curso, mas a pressão dos trabalhadores deve aumentar para, se não for possível derrotar o texto de Arthur Maia, pelo menos modificá-lo de modo a torná-lo equilibrado para as partes que negociam – trabalhadores e patrões – pois tal como está formulado só interessa aos empregadores.

Leia a complementação de voto do relator


Endereço: SBS, Q. 1, Bloco K, Ed. Seguradoras, Salas 301 a 307
CEP: 70093-900 - Brasília-DF
Telefone: (61) 3225-9704 - Fax: (61) 3225-9150
Endereço eletrônico:
diap@diap.org.br

Edição: Marcos Verlaine - marcos@diap.org.br
Redação: André Luís, Alysson Alves, Antônio Augusto de Queiroz, Iva Cristina, Marcos Verlaine, Neuriberg Dias, Ricardo Dias de Carvalho, Robson Lopes e Viviane Ponte Sena

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Aula 1 - Os Movimentos Sociais

Os Movimentos Sociais são ações coletivas com o objetivo de manter ou mudar uma situação. Eles podem ser locais, regionais, nacionais e internacionais. Há vários exemplos de movimentos sociais em nosso dia a dia: as greves trabalhistas (por melhores salários, por condições de trabalho), os movimentos por melhores condições de vida na cidade (por transporte, habitação, educação, saúde, etc.) e no campo (pelo acesso à terra ou pela manutenção da atual situação de distribuição de terras), os movimentos étnicos, feninistas, ambientalistas e estudantis, entre outros). 
Além desses movimentos organizados, existem outros que podemos chamar de conjunturais. São os que duram alguns dias e desaparecem para, depois, surgir em outro momento, com novas formas de expressão. Por causa dessa diferença de mobilidade, é preciso analisar cada tipo de movimento para entender as ideias que motivam e sustentam as ações, assim como seus objetivos. 
Os movimentos sociais não são predeterminados; dependem sempre das condições específicas em que se desenvolvem, ou seja, das forças sociais e políticas que os apoiam ou confrontam, dos recursos existentes para manter a ação e dos instrumentos utilizados para obter repercussão. 


 

sábado, 3 de agosto de 2013

Sepe: clamor das ruas engrossa o coro por uma educação de qualidade

Por Alessandra Moura Bizoni - alessandra.bizoni@folhadirigida.com.br
Por mais de três décadas, professores e funcionários administrativos, liderados pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), saíram periodicamente às ruas para pedir melhorias no salário do magistério e denunciar o sucateamento das redes públicas. E, desde o mês passado, quando uma onda de manifestações assolou o país, milhares de vozes reforçaram o coro que clama por uma educação de qualidade.

Após um ano à frente da coordenação geral do Sepe, a professora Gesa Linhares faz uma análise dos movimentos que, na sua avaliação, surpreenderam os governantes e trouxeram a educação para o topo da lista das cobranças sociais.

“Se Dilma, de fato, estivesse preocupada com o clamor das ruas, ao invés de falar apenas em royalties — que não são recursos imediatos; representam um volume que não vai entrar agora —, ela teria sinalizado que não vetaria os 10% do PIB para educação. Mas ela não fala disso. E quando fala sobre os royalties do Petróleo, a presidente não afirma que as verbas serão exclusivamente para educação pública. Ela não usa a palavra pública”, observa a sindicalista, ao analisar as medidas apresentadas pela presidente da República como resposta às demandas vindas das ruas.

No momento, o Sepe organiza a categoria contra uma proposta da Secretaria Estadual de Educação, que solicitou ao Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro (CEE/RJ), autorização para oferta de até 20% da carga horária dos cursos de educação básica na modalidade semiprensecial, em caráter experimental, por cinco anos.

Embora a matéria tenha sido retirada da pauta do colegiado, os sindicalistas rechaçam totalmente a perspectiva de adoção do ensino a distância na rede estadual do Rio de Janeiro. “... nós vamos derrubar isso, não vai passar, porque não vamos permitir. Essa é uma leitura distorcida do Plano Nacional de Educação (PNE)...”, avisa a educadora.

De olho no sentimento efervescente, especialmente entre a juventude, o sindicato se prepara para otimizar o uso da internet e das redes sociais. A entidade também orquestra uma onda de cobranças e protestos em diversas redes municipais do Estado do Rio e também na rede estadual de ensino. Por isso, uma nova paralisação tanto dos profissionais da rede municipal do Rio quanto dos educadores da rede estadual foi marcada para o dia 8 de agosto.

Há, inclusive, a perspectiva de deflagração de uma greve na rede municipal do Rio. “Existe um sentimento concreto da rede municipal de decretar, talvez, uma greve, caso não haja reajuste. Se Cláudia Costin e nem Eduardo Paes nos receberem, podemos votar a greve. Temos uma pauta de reajuste de 19% para os profissionais da rede municipal do Rio e o prefeito não sinaliza com nenhuma proposta. Nossa data base é maio”, argumenta a coordenadora geral do Sepe.

Ainda na entrevista, Gesa Linhares convoca docentes já afastados da rede a entrar em contato com o sindicato, pois uma ação judicial garantirá o pagamento da remuneração básica do programa Nova Escola referente ao período de 2000 a 2009 para os profissionais aposentados.

Desde o mês passado, milhares de pessoas tomaram as ruas do Brasil pedindo mudanças, sendo que a educação de qualidade, ao lado da saúde e do fim da corrupção, figura entre as principais demandas. De que forma o Sepe pretende canalizar esse clamor de modo a assegurar melhorias para a categoria?
Gesa Linhares - Para nós, este tem sido um período muito rico. Aparentemente parecia haver uma luta apenas pela redução do preço das passagens de ônibus, mas a juventude, em especial, foi para ruas com uma rapidez de comunicação que preocupou os governantes. A partir dessa reivindicação, que foi um tremendo sucesso, as demais pautas de todos os segmentos da sociedade se somaram a essa luta. Aí surgiram as bandeiras históricas que temos levantado durante toda a nossa trajetória, por um mundo mais justo e um país mais democrático. Começamos nossa luta na clandestinidade. Tivemos sede fechada durante o governo Chagas Freitas. Levamos bombas do governo Moreira Franco. E bombas recentes nos governos Cabral e Garotinho. Já enfrentamos muitas bombas na Alerj, no Palácio Guanabara e mesmo na Prefeitura. Essa história da violência do Estado contra aqueles que lutam, também não é novidade. Por isso dizemos que nós sempre estivemos nas ruas, e essa juventude está entendendo, agora, que se não formos para as ruas, não vamos mudar a política mercadológica privatista desse Estado nas suas três esferas.

E quais reivindicações o Sepe apresentou nessas manifestações?
Não se faz educação de qualidade sem verba pública e exclusivamente para a educação pública. Por isso, nacionalmente, retomamos a cobrança pelos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para serem aplicados exclusivamente na educação pública. Também lutamos contra o processo que se acelera: o de mercantilização da educação pública no país, não só da educação básica, mas também do ensino universitário. Nós, profissionais da educação básica, junto com o Sindicato dos Docentes do Ensino Superior (Andes/SN), que representa os trabalhadores do ensino superior, intensificamos nossas lutas. Se fizermos uma retrospectiva, verificaremos que vitórias, conquistas e mudanças na legislação foram obtidas com o povo nas ruas.

E de que forma a categoria tem se mobilizado?

Em abril deste ano, nós tivemos, em Brasília, o que chamamos de “Espaço Unidade e Ação”: conseguimos reunir 25 mil trabalhadores, representantes dos movimentos populares; os governos, inclusive, não acreditavam que nós faríamos isso. E naquela oportunidade, os temas nacionais eram contra o “Acordo Coletivo Especial*”, que na verdade se propõe a retirar direitos da classe trabalhadora. A princípio, pode parecer que esse projeto só atingirá quem é trabalhador celetista, mas acabará envolvendo o conjunto da classe trabalhadora. Outro eixo central de nossa luta é a derrubada da Reforma da Previdência, aprovada pelos mensaleiros. Outros temas da pauta são a demarcação das terras indígenas e quilombolas e a luta contra a privatização dos hospitais universitários. Nós tivemos manifestações expressivas depois desse ato realizado em abril: a passeata do dia 17 de junho que no Rio de Janeiro reuniu mais de 100 mil pessoas. Foi uma manifestação maravilhosa. Depois, tivemos o dia 20 de junho também com uma participação enorme da sociedade. No dia 27 de junho, que foi desdobramento do ato de abril, também conseguimos colocar nas ruas representações expressivas da sociedade civil organizada, com a pauta nacional, além das categorias que colocaram as suas demandas específicas. E temos também o 11 de julho, como parte do calendário de luta das centrais sindicais, que não acabou. Em agosto, nós estamos propondo outra grande paralisação em função da greve geral que está sendo construída.

Como o Sepe analisa as propostas da educação apresentadas por Dilma Rousseff em resposta às manifestações das ruas, que incluem a destinação dos 100% dos royalties do Petróleo para educação?
Se Dilma e Lula entendessem que educação é um direito constitucional, eles deixariam de pagar os juros da divida externa e a dívida interna, que nós não ajudamos a construir, e priorizariam a educação e a saúde. Dilma, assustada, tentou tirar o foco central da luta pela aplicação dos 10% do PIB já vindo com a história de que concordava com a destinação dos 100% de royalties do Petróleo para a educação. Naquela mesma semana, o Senado Federal colocou em votação, ainda que simbólica, o PLC 41/2013, que quebrava, inclusive, uma proposta da Câmara de seguir na linha de mais investimentos na educação. O PLC 41/2013 do Senado acaba reduzindo a proposta verbal de 100% dos royalties para 53%. Portanto, na nossa avaliação, a Dilma tenta tirar o foco central da aplicação já dos 10% do PIB na educação pública, exclusivamente pública. Se Dilma, de fato, estivesse preocupada com o clamor das ruas, ao invés de falar apenas em royalties — que não são recursos imediatos; representam um volume que não vai entrar agora —, ela teria sinalizado que não vetaria os 10% do PIB para educação. Mas ela não fala disso. E quando fala sobre os royalties do Petróleo, a presidente não afirma que as verbas serão exclusivamente para educação pública. Ela não usa a palavra pública. Temos aí o Programa Universidade para Todos, o ProUni, que retira verbas das universidades públicas para favorecer as universidades privadas. O pacto que Dilma propõe para a saúde e educação não é novo para quem está no movimento sindical. Condenamos esses pactos, que sempre garantem os interesses dos patrões e não da classe trabalhadora. Alertamos os trabalhadores para acompanharem o que está sendo votado em Brasília.

E com relação ao governo estadual e à Prefeitura do Rio de Janeiro, qual foi a repercussão dessa mobilização popular?
O que vemos no Rio de Janeiro é uma mesma moeda com três caras: Dilma, Cabral e Eduardo Paes são figuras de uma mesma moeda que caminha no sentido da privatização da educação. Esse é um debate que classificamos como ideológico, porque todos nós, durante nossa trajetória, participamos de fóruns e debates coletivos para que tivéssemos, de fato, um sistema nacional de educação voltado para a classe trabalhadora; tivéssemos a avaliação como um integrante do projeto político pedagógico das escolas e não como um instrumento para atribuir valores aos salários, como vem sendo feito pelo Governo Estadual e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Vencemos uma batalha, que foi a incorporação da gratificações do Programa Nova Escola, que quebrava nosso plano de carreira e a paridade com os aposentados. E agora estamos, de novo, com o nosso secretário Wilson Risolia, apresentando gratificações e bônus por desempenho. Percebemos, com o movimento nas ruas, com a categoria organizada, que vencemos nossas lutas, como no caso do Nova Escola. Aí, eles inventam um novo mecanismo para dividir a categoria, estabelecendo o medo — o que classificamos como assédio moral — para vingar seu projeto educacional, cuja lógica é a privatização da escola pública. São economistas na pasta da educação.

A pressão social pode contribuir para que a pauta histórica do Sepe, que exige cinco salários mínimos para os professores e três salários mínimos e meio para os profissionais de educação, seja atendida?
Na linha de Paulo Freire, como acreditamos, adotamos a educação crítica, aquela que permite fazer a leitura do mundo. Quando a educação é crítica, trabalha os conteúdos acumulados pela humanidade, com todas as áreas e disciplinas; consegue fazer a leitura, por exemplo, do que estamos vivendo agora. É impossível arrancarmos vitórias de governos capitalistas neoliberais sem o povo nas ruas. Isso nós temos certeza. A bandeira dessas manifestações, a de educação pública de qualidade, agora, faz parte do discurso de todos. O povo se apropriou das bandeiras da educação e da saúde públicas. Só teremos a possibilidade de vencer as desigualdades sociais de nosso país se tivermos uma educação pública gratuita, laica, democrática de qualidade. A recuperação do Sistema Único de Saúde (SUS) também é um sonho, porque nossas bandeiras têm a ver com o mundo que pensamos, inclusivo, para todos, e não com um mundo em que as pessoas têm valor de dinheiro. Pensamos em um mundo no qual as pessoas lutem por aquilo que acreditem, e não apenas elejam seus representantes, mas fiscalizem o Executivo e o Legislativo. Esse é o papel do povo.

As redes sociais despontaram como instrumento eficaz de mobilização social. De que forma o sindicato utiliza essa ferramenta? Esse tem sido um canal utilizado para conversar com a categoria?
As redes sociais cumpriram um papel fundamental desde que surgiram, quando são utilizadas a serviço do povo. A juventude tem mostrado ao sindicato que só a publicação escrita é insuficiente. Precisamos melhorar a página eletrônica do Sepe, que é vagarosa. Temos que ter um blog mais ágil e um perfil do sindicato no Facebook. É preciso adotar esse sistema em defesa dos interesses da categoria, como uma das formas ágeis de fazer convocação. Os professores da UFRJ fizeram um abaixo assinado contra o secretário Wilson Risolia pelo Facebook, e nós assinamos.

A Secretaria de Educação enviou para o CEE/RJ uma proposta de oferta de até 20% da carga horária da educação básica na modalidade semipresencial. Como o Sepe avalia a medida? Caso seja adotada no Rio, a EAD despontará como solução nacional para resolver a carência de pessoal?

Essa proposta tem a ver com um projeto de educação. Mas nós vamos derrubar isso, não vai passar, porque não vamos permitir. Essa é uma leitura distorcida do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional. Não concordamos com a proposta global desse PNE, que não é o PNE da sociedade brasileira, construído nos Congressos Nacionais de Educação (Coneds). Inclusive, nós temos em construção, no Sepe e com o Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública, a rediscussão do Plano Nacional de Educação. Vamos ter um congresso do Sepe, agora no segundo semestre, e uma das pautas é a retomada da análise do projeto de educação desse país. A ideia é fazer uma analise concreta do que do sistema nacional de educação para que possamos colocar em xeque o que vem acontecendo neste país. Vamos construir, junto com o Andes/SN e outras entidades, como as do movimento estudantil, o Encontro Nacional de Educadores, até o ano que vem. Queremos reunir profissionais de educação de todo o país, estudantes e a sociedade civil organizada.

Os professores da UFRJ lançaram a campanha pedindo o impeachment do secretário. Por que ele não serve para ser secretário de Educação?
Porque o Wilson Risolia acaba seguindo a linha do Sérgio Cabral, uma linha economicista. Nós somos contra a mercantilização da educação, somos contra os empresários determinarem qual é a educação que deve ser implementada. Eles seguem a linha do governo federal: o pacto “Educação para Todos” é isso — são corporações e empresários conduzindo o processo. Nós defendemos uma educação pública gratuita, de qualidade; uma educação crítica que nos conduza ao combate do sistema capitalista. Não dá mais para Risolia continuar à frente da educação. Não podemos aceitar um secretário de Educação que reduz o direito de nossos alunos a uma educação de qualidade. Nas férias do início do ano ele tentou remover os funcionários concursados das escolas para colocar servidores terceirizados. Agora, no recesso de julho, vem com essa proposta de ensino semipresencial.
A Secretaria de Educação argumenta que houve uma salto de qualidade na educação fluminense, que passou da 26º posição para a 15ª no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Esse avanço representou, efetivamente, uma melhoria da qualidade do ensino oferecido? Por quê?
Nós não acreditamos nos dados divulgados pelo Risolia. Para nós, são dados maquiados. A grade curricular dos nossos alunos foi reduzida. Os professores de Filosofia e Sociologia, por exemplo, têm um único tempo de aula por semana. Mesmo que os professores se esforcem ao extremo, é impossível oferecer uma educação plena deste modo. O que sabemos é que 49 escolas foram fechadas. Por isso, ele cobra que as escolas sigam metas que não foram construídas pelo profissionais de educação. E atribui gratificação por desempenho. Ele está anunciando que 19 mil professores receberão bônus de desempenho, só que 70% da rede ficam fora: há 75 mil professores na rede. Nós conseguimos vencer o Nova Escola, mas a Secretaria de Educação instituiu a gratificação por desempenho, que quebra o plano de carreiras e penaliza os aposentados. Aliás, ganhamos uma ação importante para os aposentados.

Que ação foi essa?
Diz respeito ao programa Nova Escola. Conseguimos, com vários atos de aposentados, ganhar a ação que lhes confere o direito de receber também o Nova Escola. Conquistamos o patamar mínimo de R$100, a partir de 2009, e essa gratificação foi incorporada ao salário dos aposentados. Essa foi a primeira ação que nós ganhamos. Depois, ganhamos outra ação, que já está na fase de execução. Os aposentados terão direito a receber a remuneração básica referente ao período de 2000 a 2009. Estamos empanhados em localizar os aposentados. Eles devem entrar em contato com o Sepe para receber esse dinheiro. Devem trazer a sua documentação. O processo tem nove mil páginas. Estamos brigando para que haja um cálculo, com os juros.

E para o segundo semestre, o sindicato já planeja novas manifestações?
Fizemos uma assembleia unificada das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro, no Teatro Odeon, no último dia 11 de julho. Nesse dia, os profissionais aprovaram uma paralisação para o próximo dia 8. A rede municipal suspenderá suas atividades na parte da manhã, com a realização de assembleia às 10 horas, na sede do América, na Tijuca. À tarde, a paralisação será na rede estadual, que terá sua assembleia a partir das 14 horas, na ACM, no Centro. Existe um sentimento concreto da rede municipal de decretar, talvez, uma greve, caso não haja reajuste. Se Cláudia Costin e nem Eduardo Paes nos receberem, podemos votar a greve. Temos uma pauta de reajuste de 19% para os profissionais da rede municipal do Rio e o prefeito não sinaliza com nenhuma proposta. Nossa data base é maio.

Em junho do ano passado, a atual diretoria assumiu o comando do sindicato. Qual o balanço de sua gestão?
O balanço que queremos fazer dessa gestão, inclusive pelas mobilizações, é no sentido positivo. As redes municipais estão se levantando; estão todas em luta. Inclusive caraterizamos como uma avaliação acertada a definição de que a nossa campanha salarial seria unificada.

*Tramita no Congresso Nacional, o projeto de lei 4.193/2012, que criando o Acordo Coletivo Especial (ACE). O ACE autoriza os sindicatos a negociarem com as empresas acordos coletivos cujas cláusulas desconsiderem a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Professor Oscar Halac - No Pedro II, uma gestão voltada para o ser humano -

Crédito: Daliane Castanho
Reitor eleito do tradicional Colégio Pedro II, Oscar Halac aguarda a autorização do Ministério da Educação (MEC) para assumir o cargo nos próximos meses
Nos corredores do prédio da reitoria do Colégio Pedro II, em São Cristóvão, um senhor simpático de calça jeans passa cumprimentando os funcionários ao redor. “Este é o Oscar Halac, o novo reitor”, apresenta Luiz Almério, atual diretor de Gestão e Pessoas do colégio, e futuro pró-reitor. Halac, eleito nos primeiros dias de julho, ainda aguarda a autorização do Ministério da Educação (MEC) para tomar posse do cargo, o que deve acontecer nos próximos meses.

Já na sala de reuniões, Oscar Halac mostra que ainda guarda o cavalheirismo clássico de puxar a cadeira para as damas. Porém, ao apresentar suas propostas para o Pedro II, as inovações. “Se você não permite que o novo surja, você não permite a reoxigenação do sistema. Minha equipe será formada por jovens cheios de ideias inovadoras para o Pedro II”, disse o reitor eleito.

Em conversa com a FOLHA DIRIGIDA, Halac comentou sobre a revisão do projeto pedagógico da escola, a elaboração de seu regimento interno, a equiparação do colégio à lógica de institutos federais e outros assuntos que compõem o norte que pretende dar à sua gestão. “Mais do que grandes mudanças infraestruturais, quero voltar a minha gestão ao homem: para o técnico, para o docente e para o aluno, principalmente, com uma atenção especial ao processo de ensino e aprendizagem. Minhas medidas serão pautadas em coisas básicas, que garantam o seu bem- estar.”

FOLHA DIRIGIDA - Em 2012, o Pedro II foi equiparado ao grupo dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O senhor acredita que essa medida seja benéfica ao Colégio?
Oscar Halac - Há um viés bom nisso, sem dúvidas. Agora, o Colégio Pedro II faz parte de um grupo maior na área de educação. Politicamente falando, não seria interessante se não estivéssemos inseridos. Mas há um lado que não é muito interessante nisso. Somos uma escola de ensino básico, que começa lá na educação infantil e vai até a pós-graduação. Então, por ser uma peculiaridade do colégio em relação aos demais, uma série de projetos nossos, que fazem frente a um orçamento especial, não está previsto no bojo do interesse geral.

Com a equiparação do Pedro II à lógica dos Institutos Federais, o colégio passou a ter direito de abrir curso de graduação. O senhor pretende investir nessa área?
Há tanto trabalho a ser desenvolvido na área de educação básica e técnica, que o desenvolvimento da graduação pode ficar para um próximo reitor.

Como está a situação atual do Pedro II, e quais são seus planos de investimento?
Sou o reitor de coisas básicas. Quero guiar a minha gestão com foco no homem e em seu processo de ensino e aprendizagem. Por isso, uma das minhas medidas é a reeducação dos hábitos alimentares dos nossos alunos. Assim, ao longo do tempo, conseguimos fugir de uma estatística nefasta de crianças obesas, com problemas circulatórios, de diabetes e, acima de tudo, em suas autoestimas. A mídia vende uma imagem padrão de pessoas bem aceitas socialmente quando coerentes a esses estereótipos de pessoas elegantes e esguias e, quando à parte, o jovem se sente mal. Por isso, convidei uma nutricionista para compor a equipe da reitoria e desenvolver um projeto interno-institucional, pautado no consumo de mais farinhas integrais e menos sal e açúcar, mas que chegasse à família do aluno também. A família precisa apoiar essa iniciativa da escola. Outro ponto que devemos tratar é a revitalização das nossas bibliotecas. Não há mídia que substitua o livro publicado. O hábito da leitura, a pesquisa bibliográfica ‘in loco’, em livro, é extremamente importante na formação acadêmica. E nós, hoje, temos bibliotecas desassistidas, sem novos títulos adquiridos há anos. Já contamos com uma verba de um milhão e setecentos, em média, para voltarmos para esse fim. Essa campanha também deve se estender aos lares dos nossos alunos para começarmos a fazer frente à cultura cibernética do uso de computadores e celulares constantemente em detrimento do manusear de um livro. Nosso terceiro viés será o núcleo de atendimento a portadores de deficiência física. É fundamental que cada sala onde haja um jovem com necessidades específicas seja coberto, humanamente, com uma estrutura básica para gerar sua inserção social. A possibilidade de integração semelhante aos demais não pode ser conferida apenas no ato de fornecer uma vaga a esse estudante. Garanto que tudo isso é possível e os recursos são baratos, só que o Pedro II não os possui. Para os professores, pretendemos comprar um headset de uso pessoal. É uma forma de cuidar para que não haja desgaste de suas cordas vocais. Consequentemente, a medida melhorará a atenção e a compreensão auditiva dos alunos. Todas essas medidas serão testadas por pesquisas de satisfação. Isso será uma das incumbências de nossa Coordenadoria de Comunicação Social: saber a temperatura e a pressão de nossas clientes.

Quais as ações previstas para a qualificação de professores e funcionários?
Para os técnicos, acredito que seja preciso, antes de qualificação, um treinamento em serviço com para prepará-lo para desempenhar determinada função. Os profissionais do Pedro II trabalharão crianças e jovens, que são um público bastante especial. Deverá, inclusive, haver um destaque ao assistente de aluno, a pessoa mais próxima à qual o jovem recorre quando está com algum problema. Já para a capacitação de docentes, serão inaugurados os programas de extensão e pesquisa no Pedro II. Para isso, propusemos a fusão da pró-reitoria de extensão com a pró-reitoria de pós-graduação e pesquisa gerando, assim, a pró-reitoria de extensão, pós-graduação e pesquisa. Desta maneira, essa qualificação e capacitação terão, pelo menos, um canal mais veloz para acontecer.

Qual a avaliação do senhor para a política de cotas do Colégio Pedro II?
Acredito que a lei tentou ajudar tanto que acabou atrapalhando. A exigência de que todo o ensino fundamental seja cursado na rede pública invalida grande parte dos candidatos de participarem. De qualquer maneira, é bom deixar claro que a lei tentou ser abrangente, tentou ajudar na inserção. Mas, na prática, pelo menos quando observamos no ano passado, houve sobra de vagas, que acabaram sendo preenchidas por outros segmentos.
 
Quais são as diferenças no tratamento dado ao Pedro II no governo Lula e no governo Dilma? Quais aspectos melhoraram e quais pioraram?
Nenhuma. A ideologia dos governos se manteve a mesma. A rede foi bastante prestigiada, apesar, acreditamos, de que a política salarial dos docentes mereça ainda uma atenção maior do governo federal. Houve, sim, uma diferença de tratamento ao professor no governo Fernando Henrique Cardoso em relação aos governos subsequentes. Porém, deve-se levar em consideração que a conjuntura econômica era outra.

No início do ano, houve um protesto dos alunos pelo calor de janeiro, período de estudo devido ao calendário modificado pela greve. Há planos de climatização dos campi?
A gestão que está deixando a reitoria da escola já tratou de tudo. Creio que esse ponto esteja concluído, aparentemente.

Em 2011, as metas do Idep (feito pelo Inep), apesar de altas, não foram alcançadas. Isso gera alguma mudança e novos projetos para a escola?
Não que, necessariamente, esse decréscimo esteja localizado no processo de ensino e aprendizagem. Mas é claro que nós precisamos descobrir, todos juntos, o porquê de não ultrapassamos esse rendimento. Em primeiro plano, é preciso que a escola conheça a sua identidade e diga o que quer ser. O que não pode é você ser um pouquinho de escola tecnológica, um pouquinho de escola básica, um pouquinho de pós-graduação. Só que não adianta, agora, começarmos a apresentar propostas soltas sem que haja um documento normativo escrito, que é o Regimento Interno, para embasá-las em cima da lógica e das necessidades próprias do Pedro II. Depois, ainda será confeccionado um documento intra legal a ele, que é o PPP (projeto de política pedagógico). Tudo isso levará um certo tempo. Em educação, nada é rápido. Não se trata de uma fábrica de fazer criança, trabalhamos com seres humanos.

Qual a relevância elaboração do Regimento Interno do Pedro II para o funcionamento do escola? Como será esse procedimento?
O Regimento tem como fim detalhar o estatuto do Pedro II. Em alguns momentos, durante a sua confecção, o Estatuto será reportado, verificando, até, a necessidade de alterá-lo. Isso é possível; basta que seja levada uma proposta formal ao conselho superior. Porém, acima de tudo, há uma relevância formal na elaboração de um Regimento. É preciso ter, não se trata de uma opção. Para isso, é fundamental que sua composição seja de representação mais ampla possível, para que seja considerado e assumido por todos que integram o colégio. Só assim ele poderá nortear outros documentos intra legais e realizar sua ação estruturante.

O que precisa ser revisto no projeto pedagógico do colégio? Quais serão as modificações feitas?
O projeto pedagógico do Pedro II está defasado diante das práticas mais recentes desenvolvidas no colégio. Assim como boa parte das práticas que constam nele não existem mais. Não consta os cursos do Proeja, nem um capítulo que trate do ensino médio integrado, por exemplo. Só temos uma estrutura organizacional combinada porque, na verdade, no documento não consta. O PPP, então, será um documento similar a uma pesquisa, como uma acadêmica, de bancada, para se encontrar a nova realidade do colégio. E como uma boa pesquisa de qualidade, é sempre fundamental alimentar esse processo com novas informações.

Senac Gratuidade abre 680 vagas em Turismo, Hotelaria e Gastronomia

Por Isabella Germano - isabella.germano@jee.com.br
O Programa Senac Gratuidade (PSG) tem oferta de 680 vagas gratuitas de capacitação profissional nas áreas de Turismo, Hotelaria e Gastronomia. As chances são para os cursos de Agente de Informações Turísticas, Agente de Viagens, Garçom, Organizador de Eventos, Técnico em Guia de Turismo, Camareira em Meios de Hospedagem, Monitor de Recreação, Bartender, Recepcionista em Meios de Hospedagem e Inglês Aplicado aos Serviços Turísticos.

O programa visa a oferecer oportunidades a pessoas de baixa renda, para que tenham a possibilidade de obter rendimentos seja por meio do emprego formal ou em atividades de microempreendedorismo. A carga horária total varia de acordo com cada curso.

De acordo com a gerente de Responsabilidade Social do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Ana Paula Nunes, um dos fatores que contribuem para o sucesso do programa é seu caráter agregador. "O PSG abre as portas do Senac para uma população que, por recursos próprios, não teria condições de se capacitar. A média de empregabilidade da instituição após a formação é bastante significativa, com 83% dos egressos inseridos no mercado de trabalho", comenta.

Em geral, para participar, é preciso ter, pelo menos, o ensino fundamental. Porém, também são oferecidos cursos para outros níveis de escolaridade. Ao término do programa, todos os participantes recebem certificado e, através do "Click Oportunidades", que pode ser acessado no site do Senac, eles irão em busca de vagas de emprego no mercado de trabalho.

Os interessados devem se inscrever no site
www.rj.senac.br/hotsitepsg/  e responder a um questionário, que será analisado a partir de critérios determinados pelo programa através do Índice PSG. Este, por sua vez, pontua os candidatos identificando quem terá prioridade no preenchimento do número de vagas oferecido.

Vexame do Santos é criticado por analistas esportivos no Brasil

Vários esportistas e torcedores brasileiros estão tentando entender a estratégia de marketiing adotada pelo Santos. Levar um time mediano para enfrentar o melhor time do mundo (Barcelona) depois da saída do principal idolo e jogador santista nos ultimos cinco anos chamado Neymar. Em uma partida de uma equipe só, em ritmo de treino a marca "Santos" foi completamente desmoralizada, um desrespeito ao passado de Pele e de tantos outros e de Robinho, Neymar e companhia uma verdadeiro celeiro de craques do futebol brasileiro nos ultimos dez anos. Muito triste ver o futebol brasileiro levar uma goleada de 8 a 0. Deveriam ter valorizado mais a dificil missão da seleção brasileira quando levou o titulo da copa das confederações contra o Espanha que tem entre os seus principais titulares metade da equipe do Barcelona. Fica o aprendizado e a observação de não expor um time de tão grande valor a uma surra de tamanha proporção.  

Dicas do Professor Marcelo Ribeiro

http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=19141&catid=22&Itemid=2

Texto analisa a segurança cibernética no Brasil e nos EUA

Estudo, publicado pelo Ipea, descreve as estratégias desses países, bem como as principais instituições responsáveis pela defesa cibernética

O Texto para Discussão do Ipea nº 1850, escrito pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Samuel Cesar Júnior, analisa a segurança cibernética no país em comparação com Estados Unidos, Rússia e Índia. O estudo descreve as estratégias dos países, bem como as principais instituições responsáveis pela defesa cibernética.

A segurança da informação e a defesa cibernética são fundamentais para o uso adequado das tecnologias de informação e comunicação (TICs). Atualmente, praticamente todas as infraestruturas críticas que dão suporte ao progresso, à paz e à segurança da sociedade dependem de sistemas computacionais.

As recentes revelações de espionagem, feitas pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) Edward Snowden, evidenciaram o quanto as redes e as comunicações ainda são frágeis. A rapidez com que os fatos estão ocorrendo no mundo virtual têm surpreendido autoridades, indústria e usuários, que não estão preparados para lidar com questões referentes à segurança na rede. O Brasil não é exceção. O estudo aponta que é preciso investimento adequado em equipamentos e capacitação de pessoal, assim como um plano estrutural de segurança e defesa cibernética nacional.

De acordo com dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), apresentados no texto, são identificados em torno de três mil incidentes de segurança por mês nas 320 grandes redes do Governo Federal.

Governança
Em termos de arranjo institucional, há diferenças substanciais no modelo americano para o modelo brasileiro e indiano, por exemplo. Enquanto, nos Estados Unidos, segurança e defesa cibernética possuem uma estrutura de governança bastante centralizada, no Brasil e Índia, existem várias instituições respondendo pelo assunto, o que tende a dificultar ações coordenadas de longo prazo. Todavia o mais critico é que o Brasil ainda não possui um plano ou politica estruturante de investimento e melhoria em segurança cibernética, apesar da Estratégia Nacional de Defesa e do Livro Verde de Defesa terem reconhecido a importância do tema.

Assim, o estudo conclui que, mesmo em um ambiente de constante melhora, o Brasil ainda precisa avançar muito para enfrentar os desafios inerentes ao ambiente virtual. A deficiência de governança das tecnologias da informação dentro dos próprios órgãos da administração federal e a falta de programas de cooperação, investimento e capacitação de longo prazo contribuem para o aumento da vulnerabilidade.

Leia o Texto para Discussão nº 1850 - A segurança e defesa cibernética no Brasil e uma revisão das estratégias dos Estados Unidos, Rússia e Índia para o espaço virtual

Faetec abre período de matrícula para vagas ociosas em cursos profissionalizantes

Candidato pode se inscrever  até o dia 6 de agosto.

Alunos da Faetec em aula do curso profissionalizante de cozinheiro
Alunos da Faetec em aula do curso profissionalizante de cozinheiro
A Faetec abre, sexta-feira (2/8), o período de matrícula de candidatos para as vagas ociosas em seus cursos profissionalizantes. São 79.930 oportunidades oferecidas. O período para matrícula vai até o dia 6 de agosto.
Havendo mais vagas ociosas, uma próxima rodada será aberta entre os dias 7 e 9 deste mês. No mesmo período, também será disponibilizada a renovação de matrícula para alunos dos cursos de idiomas e informática.
Para se matricular, o candidato deve acompanhar o processo no site da Faetec (www.faetec.rj.gov.br), no link: “Inscrições para os cursos de Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional” e, em caso de vaga ociosa, comparecer na escola onde se inscreveu para fazer a matrícula levando documentação exigida no edital.
Os cursos são oferecidos em 108 unidades da Faetec em todo o Estado do Rio e a seleção contou com 190.687 candidatos inscritos. Outras informações podem ser solicitas pelo telefone da Central de Atendimento da Rede: (21) 2332-4085, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h.