quarta-feira, 30 de março de 2011

LANÇAMENTO DA SUPERINTENDÊCIA MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE DUQUE DE CAXIAS.

O  EXMO. PREFEITO ZITO E A EQUIPE DA FUNDEC TEM A HONRA DE CONVIDÁ-LOS PARA O LANÇAMENTO DA SUPERINTENDÊCIA MUNICIPAL  DA JUVENTUDE DE DUQUE DE CAXIAS.
            
A Superintendência da Juventude   foi criada  em função da dedicação e do empenho dos jovens que lutam para ter uma maior participação na construção das políticas públicas.

O evento acontecerá no dia de 31 março, às 18 h, no AUDITÓRIO DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ,  EM  DUQUE DE CAXIAS.



Morre aos 79 anos ex-vice-presidente José Alencar

O ex-vice-presidente lutava contra um câncer desde 1997. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O ex-vice-presidente morreu em São Paulo e lutava há anos contra tumores no abdome
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Vagner Magalhães
Direto de São Paulo
Morreu às 14h41 desta terça-feira, aos 79 anos, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar (PRB), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com nota oficial da instituição, Alencar morreu em decorrência de câncer - doença contra a qual lutava desde 1997 - e falência de múltiplos órgãos. Assinam o documento o doutor Antonio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do hospital, e o doutor Paulo Ayrosa Galvão, diretor clínico.
O ex-vice foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Nascido em 17 de outubro de 1931, José Alencar foi o 11º filho de um total de 15 do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. O ex-vice-presidente nasceu em um povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 mil habitantes no interior de Minas Gerais. José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixou três filhos reconhecidos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Ele começou a trabalhar aos 7 anos, no balcão da loja do pai. Em 1946, aos 15, deixou a casa da família, na zona rural, para trabalhar como balconista em uma loja de tecidos da cidade. Dois anos depois, em maio de 1948, José Alencar mudou-se para Caratinga, onde conseguiu emprego como vendedor. Ao completar 18, em 1950, Alencar abriu seu próprio negócio, com a ajuda de um dos irmãos. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros (MG), a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País.
Nos anos seguintes, José Alencar foi presidente da Associação Comercial de Ubá, diretor da Associação Comercial de Minas, presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se por Minas Gerais com quase 3 milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infraestrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.
Embora tenha se caracterizado como a principal voz dissonante do governo Lula em relação à política de juros ao longo dos oito anos de mandato, sua inclusão na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foi decisiva para que o petista conquistasse o apoio do empresariado e, pela primeira vez, a Presidência do País.
A presença de Alencar foi decisiva na vitória de Lula ao angariar o apoio do empresariado, desconfiado com a possibilidade de um presidente da República sindicalista. Em 2004, Alencar passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa, função que exerceu até março de 2006. Em 2007, assumiu o segundo mandato como vice-presidente após ser reeleito, novamente, ao lado de Lula.
Alencar se desligou do Partido Liberal (PL) em 29 de setembro de 2005, após a crise envolvendo o nome de seu sobrinho Daniel Freitas, um dos fundadores da DNA Publicidade e falecido em 2002. A DNA, que tem como sócio o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi investigada por suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ainda em 2005, juntamente com outros ex-membros do PL, Alencar participou da fundação de um novo partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
No tempo em que ocupou o cargo de vice-presidente, José Alencar ganhou os títulos de cidadão honorário dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, do Distrito Federal e de 53 municípios brasileiros, sendo 51 deles em Minas Gerais.
Juros
Desde o início do primeiro mandato, o empresário foi voz discordante da política econômica do governo Lula, comandada então pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Mudou o titular da pasta, assumiu Guido Mantega, mas não o discurso de Alencar. Ao longo de oito anos, sua posição pela queda na taxa de juros foi tão ferrenha que se tornou uma marca registrada.
Tanto que, ao comentar o bom estado de saúde do então vice após a cirurgia de 17 horas a que ele se submeteu em janeiro de 2009 - a mais complexa que enfrentou na luta contra o câncer -, o então presidente Lula afirmou, em tom de brincadeira: "tenho certeza de que a primeira palavra dele será para pedir a redução da taxa de juros".
Câncer
Alencar lutou contra o câncer desde 1997, quando, após um check-up, foi encontrado um tumor no rim direito e outro no estômago, retirados naquele mesmo ano. Em 2000, uma nova cirurgia retirou um tumor na próstata. Depois da remoção de outros nódulos no abdome, Alencar foi diagnosticado com câncer no intestino.
Em janeiro de 2009, ele enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar chegou a ficar internado 22 dias após a operação.
Reconhecimento de paternidade
Alencar morreu em meio a um polêmico reconhecimento de paternidade disputado na Justiça. Em julho de 2010, a Justiça de Caratinga (MG) concedeu à professora Rosemary de Morais, 55 anos, o direito de ser reconhecida como filha do empresário. Ela seria fruto de um relacionamento com uma enfermeira, na década de 50.
Alencar se recusou a fazer o teste de DNA e sua defesa contestou a decisão. Em setembro do mesmo ano, o então vice-presidente obteve no Tribunal de Justiça de Minas uma liminar para impedir o uso do sobrenome e a mudança do registro de nascimento da professora. O recurso ainda será analisado pela corte.
Internação antes do 2° turno e infarto
Alencar foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 25 outubro de 2010, a menos de uma semana do segundo turno das eleições. O ex-vice deu entrada na instituição com quadro de suboclusão intestinal, um entupimento parcial do intestino. Por estar hospitalizado, Alencar não pôde registrar seu voto no pleito, que encerrou com a vitória da petista Dilma Rousseff.
No dia 11 de novembro, Alencar se sentiu mal no hospital e foi diagnosticado um infarto agudo do miocárdio. Ele foi submetido a um caterismo, mas os médicos não encontraram obstruções arteriais importantes. O então vice ficou internado até 18 de novembro.
Hospitalizado, Alencar perde posse de Dilma Rousseff
Após outra internação e da 16ª cirurgia no final de novembro, Alencar voltou ao Sírio-Libanês em 22 de dezembro de 2010, com um sangramento intestinal grave. Apesar dos procedimentos que controlaram a hemorragia e da insistência do então vice em acompanhar a transmissão de cargo de Lula para Dilma Rousseff, os médicos não permitiram a viagem até Brasília.
Homenagem no aniversário de São Paulo
Em 25 de janeiro de 2011, quando a capital paulista completou 457 anos, Alencar recebeu a Medalha 25 de Janeiro, uma homenagem da prefeitura, das mãos da presidente Dilma Rousseff. O ex-vice deixou o hospital, com autorização da equipe médica, somente para a cerimônia.
Visivelmente emocionado, Alencar afirmou que fazia um discurso "de coração" e que está "vencendo as dificuldades". "Eu tinha um texto preparado no bolso, mas resolvi falar do coração. Ainda que (as dificuldades) sejam fortes, estamos vencendo. Quem fica num hospital esse tempo (90 dias, segundo seus cálculos), tem muitas reflexões... Se eu morrer agora, é um privilégio, porque é tanta gente torcendo por mim... Se eu morrer agora, tá bom demais", disse. O evento contou com a presença do ex-presidente Lula

Em Portugal, Lula chora e diz que dedicará título a Alencar


O ex-presidente Lula se emociona durante pronunciamento em Coimbra. Foto: Beto Barata/Agência Estado O ex-presidente Lula se emociona durante pronunciamento em Coimbra
Foto: Beto Barata/Agência Estado

Marcelo Valadares
Direto de Coimbra
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva estava em Portugal quando recebeu a notícia da morte de seu ex-vice José Alencar. Em um aparecimento conjunto com a presidente Dilma Rousseff, Lula chorou e disse que dedicará ao político o título honoris causa que receberá da Universidade de Coimbra.
Lula iniciou o pronunciamento dizendo que não tinha muito que falar e classificou o momento como de "muita dor e muito sofrimento". O ex-presidente relembrou seu mandato junto a Alencar e Dilma e afirmou que a relação dos dois não era de vice e presidente e sim de "irmãos e companheiros".
O ex-presidente, que estava visivelmente emocionado, precisou interromper seu discurso em várias ocasiões. Lula disse que falou com Alencar antes de embarcar para Portugal. "Ele disse que estava bem, que estava em casa e que ele sabia que, do ponto de vista clínico, ele não tinha mais muita expectativa, mas como era um homem de fé, ele tinha esperança que a fé em Deus iria ajudá-lo", lembrou Lula.
"É muito fácil a gente falar das pessoas depois que morrem porque todo mundo fica bom depois que morre, mas o José Alencar era bom em vida", disse Lula.
O ex-presidente ainda ressaltou a importância de Alencar em sua campanha. "Todo mundo sabe que eu perdi muitas eleições no Brasil, todo mundo sabe que eu tinha 30%, 34%, 32%, 33% e eu precisava encontrar restante, e o restante eu encontrei no José Alencar".
Sobre o ex-vice-presidente, Lula disse que era "um homem de dimensão extraordinária" que tinha um otimismo que chegava a dar inveja. "Poucos seres humanos têm a alma de José Alencar", afirmou.
Lula, que só chegaria a Coimbra amanhã, se deslocou para a cidade para fazer uma declaração sobre a morte do ex-vice. A presidente, que ficaria no país até o dia 31 de março, adiantou seu regresso ao Brasil para quarta-feira para estar presente no enterro. A petista afirmou ainda que o velório acontecerá no Palácio do Planalto, em Brasília.
Alencar morreu às 14h41 desta terça no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de câncer e falência de múltiplos órgãos. O ex-vice havia sido internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas".
Alencar enfrentava câncer desde 1997
O empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar morreu às 14h41 desta terça-feira, aos 79 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com nota oficial da instituição, Alencar morreu em decorrência de câncer e falência de múltiplos órgãos. Ele lutava contra a doença desde 1997. Ao todo, foi submetido a 17 cirurgias nos últimos 13 anos.
O ex-vice-presidente foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Alencar nasceu em 17 de outubro de 1931 em um povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 mil habitantes no interior de Minas Gerais. Ele era casado com Mariza Campos Gomes da Silva, com quem teve três filhos.
Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros (MG), a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País. Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, conquistou uma vaga no Senado Federal por Minas Gerais. Elegeu-se vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, tendo sido reeleito junto com o petista em 2006

MEC e Inep chamam universidades para ampliar banco de itens do Enem

Brasília - Os primeiros passos para aumentar a escala e o alcance do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam a ser dados. As instituições públicas de ensino superior vão participar da elaboração do banco  de itens da prova a partir deste ano.

Antes, as questões do Enem era feitas por professores ou especialistas contratados diretamente para a tarefa. Aumentar o número de questões disponíveis é importante, já que a pretensão do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é aplicar duas edições da prova ao ano.

Atualmente o Inep tem cerca de 10 mil questões no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem – a meta é chegar a 100 mil. Cada edição do exame é formada por 180 questões. As universidades federais, estaduais e municipais, além dos institutos federais de Educação Profissional podem se cadastrar para participar do edital a partir desta terça-feira. Elas serão pagas pelos itens elaborados, testados e aprovados. O investimento nesse projeto será de R$ 100 milhões.

A ideia é aproveitar a experiência acumulada pelas universidades na elaboração dos seus vestibulares para “engordar” o BNI. “É importante envolver cada vez mais as instituições públicas de ensino superior [no Enem]. Elas vão compartilhar de forma mais sistêmica”, explica a presidente do Inep, Malvina Tuttman. Segundo ela, as instituições já demontraram grande interesse em participar do projeto. Elas deverão formar equipes para elaborar as questões nas quatro áreas que são avaliadas no Enem: linguagens e códigos, ciências da natureza, ciências humanas e matemática.

Um banco de itens mais completo permitirá no futuro a informatização das provas do Enem. O ministro Fernando Haddad espera que esse modelo, já utilizado em países como os Estados Unidos, comece a sair do papel em um prazo de três anos. Pelo sistema CAT (Computer Adaptive Testing), o candidato faz a prova em um terminal capaz de gerar uma prova diferente para cada um. Isso é possível porque a metodologia adotada no Enem é a Teoria de Resposta ao Item (TRI), um modelo que atribui pesos diferentes às questões em função do número de erros e acertos obtidos pelos candidatos.

“O desenho dessa sala de aplicação está em estudo e assim que for concluído vamos soltar um segundo edital para instituições que queiram se habilitar para aplicar o exame”, informou Haddad. Inicialmente essas salas vão servir para testar os itens que vão ser incluídos no BNI. “A informatização necessita da instalação de áreas próprias para aplicação do exame nesse formato, o que exige a aquisição de equipamentos próprios por parte daqueles que vão se habilitar. Não é só o terminal, mas toda uma infraestrutura de segurança”, explicou o ministro.

De acordo com Haddad, o Inep ainda não definiu a partir de quando o Enem passará a ter mais de uma edição por ano. O mais provável é que o próximo edital já tenha a previsão da edição deste ano e de outra prova para o primeiro semestre de 2012. “Temos que dar início a esse processo”, afirmou.

As informações são da Agência Brasil

Procon vai fiscalizar tempo de espera nas filas dos bancos

Cliente que ficar mais de 15 minutos esperando já pode denunciar

Rio - O Procon do Rio já se prepara para fiscalizar o cumprimento da Lei Municipal 5.254/2011, que obriga as agências bancárias a atenderem clientes que entram nas filas em até 15 minutos ou em até 30 minutos em dias próximos a feriados. Apesar de as instituições financeiras terem três meses para se adaptar às novas regras, quem tiver seu direito desrespeitado pode se queixar com o órgão e ajudar na montagem das operações. Os telefones 2333-0011 e 2333-0014 foram disponibilizados para denúncias.
O promotor de Direito do Consumidor Rodrigo Terra comemorou a promulgação da lei pela Câmara Municipal. Segundo ele, faltava esse instrumento para que os órgãos de fiscalização pudessem atuar e os clientes cobrar seus direitos. “Agora as pessoas têm um parâmetro mais objetivo para reclamar. Quem for prejudicado pode recorrer aos juizados especiais cíveis e exigir indenização”, explica o promotor.

A autora do projeto, a vereadora Andréa Gouvêa Vieira (PSDB), disse que espera que também a prefeitura fiscalize o cumprimento da lei, mas acredita que a criação do instrumento vá forçar os bancos a melhorarem o atendimento. “Ir ao banco não é como ir ao shopping. Os clientes não têm escolha”, diz.
Senha para registrar hora de entrada
Entre as novidades criadas pela lei municipal que regula as filas nos bancos, está a exigência de senha com o horário de entrada da pessoa na fila e de atendimento, para que o cliente tenha comprovação de que a legislação foi desrespeitada. Assim, ele terá provas para entrar com ação na Justiça. Em caso de descumprimento, a punição pode chegar até o fechamento da agência.

A nova lei também determina que os bancos na cidade ofereçam banheiros a idosos, portadores de deficiência e gestantes. Consolidada também a obrigação de colocar cadeiras, dar atendimento preferencial e fornecer água para esse grupo de pessoas. A Febraban reiterou que orienta suas instituições filiadas a cumprirem as legislações municipais.

Mais de 1 milhão de vagas em cursos de qualificação

Senac lança projeto de formação para a Copa, com possibilidade de bolsas de estudo

POR ALINE SALGADO
Rio - Para atender bem os turistas que virão ao País para ver os jogos nas 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, o Senac Nacional vai disponibilizar 1 milhão de vagas em 800 cursos de qualificação nas áreas de Alimentação, Hotelaria, Turismo e Comércio. No Rio, serão 123.564 oportunidade com chances de oferta de bolsas integrais de estudo.
A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa, divulgado oficialmente ontem. As inscrições nos cursos estão previstas para começar em abril.
Os interessados podem conhecer detalhes do programa de qualificação e dos cursos oferecidos por meio do portal http://www.rj.senac.br/senacnacopa/aluno/dentro.htm. Os alunos que mais se destacarem nas aulas terão o currículo integrado ao banco de talentos do Senac. Por meio dessa ferramenta, grandes empresas terão acesso aos dados do profissional, facilitando sua inserção no mercado de trabalho.
O medo de um apagão de mão de obra qualificada para atendimento nos jogos foi um dos estimuladores do programa, que contou com amplo mapeamento das necessidades do mercado de trabalho em cinco cidades sedes: Manaus, Brasília, Porto Alegre, Rio e Recife.

MAIORES CARÊNCIAS
No estado, as maiores carências apontadas foram nas funções de cozinheiro, recepcionistas e garçons. De acordo com gerente de Projetos Estratégicos do Senac Nacional, Antônio Borges Paula, 33% dos estabelecimentos entrevistados no setor de alimentação afirmaram ter dificuldade na contratação de funcionários qualificados como cozinheiro e 22,3% para admitirem garçons. Já no setor de hotelaria, 27,8% não conseguem recrutar recepcionistas.
“O Senac estima oferecer mais de 1 milhão de vagas (em todo o País), fundamentadas na produção anual da Instituição nos 12 estados cujas capitais serão cidades-sede dos jogos da Copa 2014, prevendo incremento na oferta durante os próximos anos. Os cursos serão voltados a trabalhadores dos mais diversos níveis — da formação inicial, Educação Técnica ao Nível Superior —, bem como a empresários interessados em desenvolver suas equipes para o Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo”, afirmou Borges.
CONHEÇA ALGUNS DOS CURSOS OFERECIDOS
GASTRONOMIA E TURISMO

Auxiliar de Cozinha, Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, Chefia e Organização de Cozinha,Confeiteiro, Cozinheiro, Garçom Básico, Gestão de Empreendimentos Gastronômicos, Padeiro/Confeiteiro, Técnicas de Atendimento para Garçons, Técnicas de Bar e Técnico em Gastronomia, Animação e Recreação Turística, Cerimonial, Informações turísticas, Qualidade em Serviços Turísticos, entre outros.

HOTELARIA

Bartender, Camareira, Controles gerenciais para hotelaria, Gestão de Meios de Hospedagem, Gestão Hoteleira, Qualidade no Atendimento em Hospedagem, Recepcionistas em Meios de Hospedagem, Técnicas de Governança em meios de hospedagem, Técnicas para Concierge, Técnico em Hotelaria, Técnico em Serviços de Restaurante e Bar , Tecnólogo em Hotelaria.
Serviço mantém programa de gratuidade

O Senac mantém um programa de gratuidade voltado a alunos que não têm condições de pagar os custos dos cursos profissionalizantes. Periodicamente a instituição abre inscrições e um processo seletivo é organizado. Além da disponibilidade de vaga na turma escolhida, é avaliada a condição sócio-econômica do interessado na oportunidade.

Para participar da seleção, o candidato precisa se inscrever uma única vez no Banco de Candidatos do Programa Senac de Gratuidade, nas unidades de ensino ou por meio do site http://psg.rj.senac.br/app/.

LANÇAMENTO DA SUPERINTENDÊNCIA DA JUVENTUDE EM DUQUE DE CAXIAS

Amigos e amigas, nesta quinta-feira dia 31 de março será lançada a Superintendência Municipal da Juventude, um orgão criado pelo prefeito Zito para organizar e fomentar a pesquisa e a execução de politicas públicas voltadas para a Juventude de Duque de Caxias - o evento vai acontecer no auditório da Universidade Estácio de Sá - com inicio as 18:00 - espero todos por lá... forte abraço

Obs: A Estácio de Sá Caxias, fica atrás do Centro de Esporte no Bairro 25 de agosto, próximo ao Colégio Roberto Silveira -

segunda-feira, 28 de março de 2011

Duque de Caxias receberá campanha para diagnóstico da hepatite C

RIO - Duque de Caxias recebe, nesta terça-feira, a campanha Procura-C, da Roche, que realizará 300 testes gratuitos para para diagnóstico da hepatite C, na Praça Roberto Silveira, no Centro da cidade.
Os testes estarão disponíveis à população das 9h às 15h, com resultados imediatos. Todos os pacientes com teste positivo serão encaminhados para acompanhamento.
A hepatite C raramente apresenta sintomas e pode não se manifestar no organismo por mais de 20 anos. Cerca de 90% dos infectados não sabem que estão com a doença e só descobrem quando o problema já está muito avançado, podendo apresentar quadros graves como cirrose ou câncer no fígado. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 170 milhões de pessoas em todo o mundo estão infectadas pela doença, que é a principal causa de transplantes de fígado no Brasil.
O vírus HCV, causador desta forma da doença, é transmitido pelo contato com sangue contaminado.

'Vou sentir saudade. Não vou parar', diz a professora Rita de Cássia Farret

POR MARIA LUISA BARROS
Rio - A professora mais antiga em atuação no Ensino Fundamental do Brasil é a diretora do Ciep Adão Pereira Nunes, unidade estadual em São Gonçalo, Região Metropolitana. Rita de Cássia Faria Farret, 69 anos, dedicou 51 ao magistério.

Foto: Fernando Souza/ Agência O Dia
Semana passada, teve o trabalho reconhecido. Recebeu da presidenta da República, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, a medalha da Ordem Nacional do Mérito por ter contribuído para melhorar a educação brasileira. “Recebi com surpresa. Não imaginava ser homenageada perto da aposentadoria”, conta a pedagoga. Em janeiro, a professora será obrigada a se aposentar por idade. “Vou sentir saudade. Não vou parar. Tem muita criança precisando de amor e carinho”.

ODIA: Para a senhora, o que mudou na educação pública em cinco décadas?
RITA DE CÁSSIA: – Trabalhei em um tempo em que a escola não tinha nada. Eram humildes. Não havia verbas, nem serventes. Eu mesma fazia a limpeza com os alunos. O ensino era de qualidade, e os pais, interessados. Com o tempo, as escolas melhoraram, passaram a receber verba para merenda, funcionários, computadores. Mas as famílias se distanciaram. Hoje, os pais entregam seus filhos e acham que a escola é responsável pela criança. Às vezes, o aluno chega com febre e nós temos que providenciar atendimento médico. O ensino só vai voltar a ser bom quando conseguirmos resgatar as famílias.

Com todas as dificuldades do magistério, a senhora não pensou em parar?

Nunca quis parar, amo o que eu faço. Aprendi com a minha mãe, professora, e meu pai, funcionário público, a importância da filantropia. Nas minhas orações, sempre pedia que enquanto tivesse forças gostaria de me dedicar aos alunos. Nunca desacreditei da educação.

Por outro lado, os jovens já não se interessam mais pela carreira?
O magistério é uma carreira de amor e doação. Tem que estar vocacionado. Quase não tirei férias e vou me aposentar sem ter tirado licença especial. Quem escolhe a profissão tem que ter consciência de que não vai enriquecer. Terá salário para sobreviver. Tem que ter comprometimento. Se não, é melhor procurar outro emprego.
Lidamos com humanos. Temos compromisso com a sociedade, de formar pessoas de bem. O governo está valorizando o professor e dando oportunidade a quem quer estudar. A medalha é prova disso.

Segundo o Ministério da Educação, a senhora contribuiu para a inclusão social de estudantes de baixa renda e com necessidades especiais.
Nunca rejeitei matrícula. Olhei a carência do aluno. Fazia festas, angariava fundos para comprar uniformes, merenda, gás, material. Se tínhamos um aluno com deficiência visual, usava a verba da escola para comprar óculos. Pagava tratamento dentário.Tive um aluno cego que me levou a entender o braile para corrigir exercícios. Depois minha mãe perdeu a visão. Agradeci a Deus por ter me preparado me dando um aluno especial, que hoje é orientador educacional.

Que lembranças marcaram sua trajetória?
Lembro de um senhor de 60 anos com vontade de ser alfabetizado para ler a Bíblia. Antes de ir à escola, eu pegava massa de pão para ele desenvolver o controle motor das mãos. Ele realizou o sonho.

Que desafios a senhora enfrentou como diretora?

Em 1995, assumi o Ciep Mário José Corrêa, com capacidade para mil alunos, e menos de 100 matriculados. A falta de alunos era motivada pelo preconceito de que o horário integral era para pobre, favelado, órfãos e filhos de marginais. Conseguimos cursos profissionalizantes. No Ciep 413 Adão Pereira Nunes, há capoeira, banda, xadrez. Pelo projeto ‘Escola Além Muros’, alunos foram ao Museu Imperial, em Petrópolis, ao Jardim Botânico, Museu de Arte Contemporânea, em Niterói.

Por lei, a senhora terá que se aposentar ano que vem, aos 70 anos. Como será?
Vou sentir saudade e continuar fazendo filantropia. Estarei à disposição da educação. Tem muita criança precisando de amor e carinho.
 

Lei municipal aprova meia passagem para estudantes universitários

Rio - A Câmara Municipal do Rio aprovou nesta quarta-feira uma lei que institui a meia passagem para estudantes universitários dentro do município. O único vereador a votar contra o projeto Carlos Bolsonaro votou contra o projeto de lei 739/2010, de autoria do Poder Executivo.
De acordo com a proposta, os universitários  bolsistas do Prouni ou estudantes cotistas poderão utilizar, no máximo, duas meias passagens por dia. O financiamento do benefício vai ser feito por meio do pagamento, por parte da prefeitura, de contrapartida igual ao valor do desconto concedido. A empresa que descumprir a lei pode ser  penalizada com uma multa de R$ 1.100, que poderá dobrar em caso de reincidência.

Aproximadamente 300 mil estudantes serão beneficiados pela aprovação da lei. O benefício foi uma promessa feita pelo prefeito Eduardo Paes na ocasião da sua candidatura à prefeitura do Rio, em 2008.

A meia passagem irá valer apenas para o embarque em ônibus, mas não em trens, barcas e nem metrô, já que a lei é municipal e não pode interferir em concessões estaduais.

Cerca de três mil estudantes da rede pública fizeram uma passeata no centro da cidade, como parte da jornada nacional de lutas, organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE). A manifestação começou ao meio-dia com uma concentração em frente à Assembleia Legislativa, de onde os estudantes seguiram para a Cinelândia.

UPP - DIGITAL EM DUQUE DE CAXIAS

quarta-feira, 23 de março de 2011

Projeto leva aulas de cinema a alunos de escolas municipais

Brasil é primeiro país fora da Europa a participar de rede internacional de organizações dedicadas à pedagogia do setor audiovisual

POR GABRIEL COSTA
Rio - Uma metodologia desenvolvida ao longo de 15 anos, que visa a estimular o potencial criativo e o senso crítico dos alunos em vez de priorizar o simples aprendizado de técnicas ou o acesso  a instrumentos de realização audiovisual. Essa foi a abordagem com a qual tiveram contato cerca de 250 estudantes de 10 escolas públicas do município do Rio que participaram da aula inaugural do projeto "Imagens em Movimento" nesta terça-feira, no Cine Odeon.

A disciplina extracurricular vai acarretar na produção de 40 curtas-metragens de autoria de alunos da rede pública ao longo do ano. A partir da primeira quinzena de dezembro, os filmes serão exibidos em uma mostra de curtas na cinemateca no Museu de Arte Moderna (MAM) e nas lonas culturais do município. As exibições serão seguidas de debates e troca de ideias entre alunos, realizadores, público e profissionais de cinema e educação.

O método de ensino, desenvolvido pela Cinemateca Francesa, é trabalhado por uma rede internacional de organizações dedicadas à pedagogia do cinema por meio do programa "Cinema, cem anos de juventude". A aplicação no Brasil partiu de uma iniciativa independente da professora Ana Dillon, coordenadora do projeto. Contemplado pelo programa Petrobrás Cultural 2010, o "Imagens em Movimento" teve o marco inicial na forma de uma aula ministrada pelo escritor, crítico e diretor de cinema e televisão francês Alain Bergala.

"Eu temia que os alunos se dispersassem, afinal era um professor estrangeiro mostrando, entre outras obras, filmes mudos e produções das décadas de 1930 e 1950", admite Ana, para revelar em seguida que o temor era infundado. "Eles foram muito receptivos e participativos. Eles têm percepções que nós não temos sobre os filmes, reparam em detalhes que passam despercebidos até para adultos".

A equipe de professores do projeto é formada por jovens profissionais do cinema, e trabalha a partir de uma perspectiva voltada, ao mesmo tempo, para a análise e a criação de filmes. Segundo a coordenadora do projeto, a premissa básica consiste na valorização do ato de criação como gesto fundamental para a experiência e compreensão do cinema.

Além da produção de curtas e exibição dos mesmos, o projeto prevê ainda a participação de quatro alunos selecionados em um encontro na Cinemateca Francesa, em Paris. Esses estudantes participarão da reunião e intercâmbio de experiências entre os 500 jovens dos seis países envolvidos em projetos de ensino de cinema promovidos pelas organizações internacionais parceiras. Fazem parte da rede, além de Brasil e França, as instituições Cinema em curs, da Espanha, Os Filhos de Lumière, de Portugal, EduCinema da Itália e o British Film Institute, da Inglaterra.

Veja abaixo a lista das escolas participantes do projeto no Rio:

Escola Municipal Republica Argentina, em Vila Isabel

Escola Municipal Nereu Sampaio, em Inhaúma

Escola Municipal Camilo Castelo Branco, no Horto

Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, na Praça Seca

Escola Municipal Presidente Medici, em Bangu

Escola Municipal Georges Fistere, no Leblon

Escola Municipal Arthur da Cista e Silva,em Botafogo

Escola Municipal Lindolpho Collor, em Rio das Pedras

Escola Municipal  Almirante Tamandaré, no Vidigal

Escola Municipal  Ari Quintela, em Vila da Penha

Rodízio de alunos na escola em Belford Roxo

Sem cadeiras suficientes, Belford Roxo alterna dias de aulas e cria terceiro turno

POR HELVIO LESSA
Rio - Cerca de dois mil alunos de escolas municipais de Belford Roxo estão fazendo rodízio para assistir aula por falta de mesas e cadeiras. A situação é tão grave que algumas instituições mudaram estudantes de turno para manter as aulas.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), professores e pais reclamam que a Escola Municipal Tenente Valmor Lincy Valença, no bairro Shangrilá Torre, por exemplo, diminuiu a carga de quatro para duas horas para atender a todos os alunos das turmas até a 6ª série.
“Das 13h às 17h estuda um grupo e das 17 às 19h outro grupo”, explicou a diretora do Sepe Maria José Rodrigues de Carvalho. As turmas de 7º ao 9º ano estudam em dias alternados.
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Alunos foram trocados de turno em algumas instituições | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Inconformada com a situação, Graciema Ribeiro, 28 anos, reclamou que a filha Ana Beatriz está sendo prejudicada. “Ela cursa a 3ª série e volta mais cedo para casa todos os dias. Assim, não terá ensino adequado”, afirmou.

A diretora da escola, Rosicléa Teresa, alega que fez pedido de mobiliário no ano passado e a previsão é de que chegue nos próximos dias.

AULAS NOTURNAS

Para enfrentar os problemas causados pela falta de mesas e cadeiras, a diretoria do Colégio Alejandro Nunes, no Centro, criou um turno à noite e distribuiu as turmas. A solução mudou a rotina de alunos e professores, especialmente das turmas de 6ª a 8ª séries.

Quem estudava à tarde está tendo que frequentar aulas de 18h às 22h. A coordenadora, Luciney Menegucci, explicou que foi a única alternativa encontrada para evitar que os estudantes perdessem conteúdo escolar. Segundo ela, assim que os móveis da unidade chegarem, ainda esta semana e, os horários serão normalizados.

Prefeitura alega que atraso foi de fornecedor

A Prefeitura de Belford Roxo informou que as carteiras e cadeiras já começaram a ser entregues às unidades, mas houve atraso dos fornecedores. Garantiu que até sexta-feira o problema estará solucionado.

O secretário municipal de Educação, Ronaldo Dias Justino, ressaltou que o número de alunos no município aumentou de 52 mil para 60 mil este ano, o que agravou a situação. Além do material danificado no ano passado, que tinha que ser reposto, houve aumento da demanda.

Produção de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior cresceu 1,7% em fevereiro

A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, em fevereiro, foi de 2.603.953 barris equivalentes de óleo, por dia (boed). Esse resultado ficou 1,7% acima do volume registrado no mesmo mês de 2010 e foi 2,2% menor que o volume total extraído em janeiro deste ano.

Considerados apenas os campos no Brasil, a produção média de petróleo e gás alcançou 2.353.340 barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando um aumento de 1,8% em relação a fevereiro do ano passado. Esse volume ficou 2,8% abaixo da produção de janeiro deste ano, devido a paradas programadas da produção em algumas plataformas, durante o mês.

A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.019.508 barris diários. Esse resultado reflete um acréscimo de 1,6% sobre fevereiro de 2010 e um decréscimo de 2,4% em relação à produção de janeiro deste ano.

A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em fevereiro, 53 milhões e 75 mil metros cúbicos diários. Isso corresponde a um aumento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com as paradas programadas de plataformas, o volume de gás produzido em fevereiro foi 5,5% inferior ao de janeiro deste ano.

O volume de petróleo e gás natural dos campos situados nos países onde a Petrobras atua chegou a 250.613 boed em fevereiro. O resultado indica um crescimento de 4,8% sobre janeiro deste ano, devido à maior demanda pelo gás boliviano e à normalização da produção após manutenção de planta de tratamento na Bolívia. Quando comparado com fevereiro de 2010, houve um acréscimo de 0,9%, principalmente em função da entrada em produção de novos poços nos campos de Agbami e Akpo, ambos na Nigéria.

A produção de gás natural no exterior foi de 16 milhões e 671 mil metros cúbicos, registrando um acréscimo de 11,2% em relação ao volume de janeiro de 2011 e de 1,3% em comparação com fevereiro de 2010.

O quadro mostra a produção por estado do Brasil e por região do exterior em fevereiro de 2011.

domingo, 20 de março de 2011

TREM, METRÔ ou VLT?

Reproduzo aqui a matéria abaixo, publicada no site da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em 11/03/2011.

Tecnologicamente falando, não há diferenças entre o trem e o metrô, ambos são movidos por energia elétrica e andam sobre o mesmo tipo de trilhos. Já o VLT - veículo leve sobre trilhos - pode ser movido tanto por tração elétrica quanto por diesel.

O interior dos carros são bem parecidos, se diferenciando apenas no aspecto de modernidade. As pessoas que viagem de trem tem a sensação de estar no passado, pois no Brasil poucos trens foram modificados. Já o primeiro metrô do pais surgiu na década de 70, e já passou por inúmeras modificações. O VLT não pode ser comparado, nesse aspecto, pois é o mais recente transporte deste modal. Sua primeira e única linha em funcionamento foi inaugurada em 2009, tendo como destino Crato e Juazeiro do Norte, no Vale do Cariri cearense; em outras regiões como, por exemplo, em Maceió e Belo Horizonte, o sistema ainda está em processo de teste.

No Brasil, são transportados cerca de 7,7 milhões de passageiros por dia. O setor metroferroviário está em expansão, basta observar o investimento realizado pelo PAC da Mobilidade, que vai mobilizar 18 milhões em projetos de implementação do metrô, do monotrilho, do veículo leve sobre trilhos (VLT), do trem de alta velocidade e do BRT - Bus Rapid Transit - que consiste em corredores exclusivos para ônibus, que é o único projeto cotado que não faz parte do setor.

Diferenciando os trilhos
Trem – Os trens metropolitanos transportam passageiros através de diferentes cidades metropolitanas. Normalmente, circula em regiões menos povoadas; em geral seu deslocamento se dá na superfície, mas isto não é regra. Trens maiores têm em média 12 vagões, com cerca de 20 metros cada, totalizando assim 250 metros de extensão. As estações são mais distantes, possibilitando que o veículo alcance a velocidade máxima de 90 km; o intervalo de uma composição para outra pode ser de, aproximadamente, 15 a 90 minutos, dependendo da localidade.

Metrô - O metrô normalmente circula em regiões densas sobre o centro, por modo subterrâneo. Sua circulação é feita somente dentro de uma mesma cidade. As composições são formadas por 6 vagões, tendo no máximo 120 metros de extensão. O tempo de intervalo é, em média, de 90 a 130 segundos. As estações são mais próximas do que as do trem podendo atingir a velocidade de 80 km.

VLT - O veículo leve sobre trilhos (VLT) é uma modalidade de transporte de média capacidade. Possui cerca de três carros por composição, podendo transportar 600 pessoas, em média, por viagem, tendo um intervalo de aproximadamente 15 minutos.

Curiosidade
Segundo uma pesquisa divulgada em fevereiro, pela revista Mundo Estranho da editora Abril, as cidades com mais quilômetros de trilhos por habitantes são: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Brasília e Porto Alegre, tendo as seguintes proporções:

Rio de Janeiro - População: 12 milhões
Trem- 225 km
Metrô- 40 km

São Paulo – População: 20 milhões
Trem: 260,8 km
Metrô: 66 km

Recife - População: 4 milhões
Trem- 31,5 km
Metrô- 39,5 km

Brasília - População: 2 milhões
Trem- não possui
Metrô- 42,4 Km

Porto Alegre - População: 4 milhões
Trem- Não possui
Metrô- 33,8 Km

Teatro inaugura conceito de temporada de espetáculos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

Brasília - Inaugurado há quatro anos, o Teatro Municipal Raul Cortez, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, abre neste fim de semana sua programação de 2011 levando pela primeira vez à cidade, uma das mais populosas da região metropolitana do Rio de Janeiro, o conceito de temporadas. A partir de agora, os espetáculos de teatro adulto e infantil e de dança ficarão em cartaz por quatro finais de semana consecutivos, dando ao público mais flexibilidade para programar a ida a casa de espetáculos.
Pate integrante do Centro Cultural Oscar Niemeyer, projetado pelo próprio arquiteto, o Teatro Municipal Raul Cortez oferece 440 lugares e ainda luta para consolidar uma programação artística de qualidade na região. “Nós não tínhamos uma casa de espetáculos desse porte na Baixada”, conta o diretor do teatro e do centro cultural, Guedes Ferraz. Uma das iniciativas para dinamizar a programação e aumentar a frequência à casa é a criação das Sextas Musicais, com eventos de música. “O teatro só tinha espetáculos nos fins de semana, enquanto às sextas-feiras os bares de Duque de Caxias ficam cheios e a cidade não oferecia nenhuma opção cultural”, diz o diretor.
Um musical infantil, A Fantástica Fábrica de Bonecos no ano de 2080, apresentado pela Companhia Teatral Atores do Brasil, e uma comédia adulta, O Escandaloso Direito de Amar, da Companhia Os Despretensiosos, estarão em cartaz hoje (19) e amanhã (20) e nos próximos três fins de semana, às 14h e 19h, respectivamente. São grupos que trazem na bagagem prêmios conquistados em festivais nacionais e que, segundo Ferraz, são uma amostra do que será a programação do teatro este ano, com ingressos a preços populares.
No primeiro semestre, o destaque será o Festival Nacional de Dança, organizado pelo Centro de Pesquisas Teatrais (CPT) e pela Companhia Municipal de Dança de Duque de Caxias. Confirmado para o período de 26 a 31 de abril, o evento vai contar com uma programação intensa, que inclui workshops, palestras e uma mostra paralela para os grupos e companhias. O festival terá duas categorias: juvenil, de 12 a 15 anos, e adulto, a partir de 16 anos.
O Teatro Raul Cortez conta um palco reversível, que pode ser aberto para a Praça do Pacificador, onde está situado o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Isso permite que espetáculos com grande procura, como shows de artistas populares, sejam vistos tanto pela plateia regular do teatro como pelo público na praça. Uma biblioteca frequentada diariamente por 2 mil pessoas completa o conjunto arquitetônico, que se destaca no centro de Duque de Caxias.

Um homem Inteligente Falando das Mulheres

 O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
 Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha: 'Salvem a Mulheres!'
 Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

 Habitat
 Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

 Alimentação correta
 Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar.
Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

 Flores
 Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. www.informeatual.co.cc

 Respeite a natureza
 Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

 Não tolha a sua vaidade
 É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

 Cérebro feminino não é um mito
 Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça.

E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

 Não faça sombra sobre ela
 Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás.
Assim, quando ela brilhar, você vai pegar umbronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
 Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
 E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, reveja seus conceitos...

 Só tem mulher quem pode!

Se precisa de mais recursos finaceiros para ter ou manter uma, aqui vai a sugestão: www.informeatual.co.cc

Pele linda, sempre

POR PÂMELA OLIVEIRA
Rio - A idade vai chegando e os sinais estão no rosto... Estavam! Segundo especialistas, é possível ter uma pele bonita e saudável dos 15 aos 80 anos. Mas para que a solução não se torne um grande problema é preciso saber a hora certa de fazer cada tratamento. Os dermatologistas fazem ainda um alerta: alguns hábitos, como não usar óculos de sol e fumar são vilões que, para a maioria dos mortais, passam despercebidos.

“O cuidado com o sol deve existir sempre. E não é só com o uso de protetor solar. A falta do óculos de sol faz com que as pessoas apertem os olhos e isso facilita a formação de rugas na lateral dos olhos, os chamados pés de galinha”, diz Márcia Ramos e Silva, chefe do serviço de dermatologia do Hospital do Fundão. “A pessoa precisa se policiar. Outro hábito ruim é franzir a testa porque facilita as rugas horizontais.”

Já os que fumam ficam, a longo prazo, com rugas verticais no lábio. “O cigarro envelhece a pele devido às substâncias inaladas. Além disso, o biquinho que a pessoa faz facilita o desenvolvimento das rugas que os pacientes geralmente chamam de código de barra”, diz Márcia.

Segundo Leandra Metsavaht, da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o cuidado com a pele deve começar na adolescência com a lavagem do rosto de manhã e antes de dormir e o uso de protetor solar.

“É importante que não haja queimaduras solares, aquelas que descascam a pele, até os 18 anos porque as células estão em crescimento e transformação. Aos 25, o crescimento celular reduz e é preciso usar antioxidantes tópicos, com vitamina C, chá verde , além de preparações com ureia, entre outros”.

À medida que a idade chega, outros procedimentos, como botox, laser e peelings ajudam a manter uma boa pele.

Pouco interesse pela carreira diminui número de professores

Baixos salários, desinteresse dos alunos e até episódios de violência são causas para a desmotivação da categoria


São Paulo - Ao contrário do que se via até o final da década de 1970, a figura do professor na sala de aula não tem, hoje em dia, o mesmo prestígio de antigamente. "Naquela época, ser professor era como ser médico, juiz ou padre", afirma Roseli Souza, assessora pedagógica da divisão de sistemas de ensino da editora Saraiva, sobre a autoridade máxima de quem ensinava informações tão fundamentais como o alfabeto.

Apesar de todos os aspectos positivos que vieram com o fim da ditadura militar no Brasil, Roseli diz que, nesse processo, os professores estão perdendo gradualmente o poder e a autonomia na sala de aula. "Embora tenha ocorrido uma manifestação da própria classe docente pela democracia, alguma coisa se perdeu no caminho e não conseguimos reaver", lamenta.

A desvalorização da profissão já pode ser vista em números. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na educação básica brasileira (que inclui a educação infantil, a especial, o ensino fundamental, o médio e a educação de jovens e adultos - o EJA), em 2007 havia 2.500.554 profissionais atuando em sala de aula. No ano de 2009, esse valor baixou para 1.977.978.

Para Roseli, a causa é a desmotivação da categoria. "O próprio aluno já não consegue se reconhecer nesse professor quando o vê desestimulado. Outras vezes o estudante se interessa pela carreira, mas os pais desestimulam", afirma. Entre os motivos estão os baixos salários, desinteresse dos alunos e até episódios de violência.

Houve progressos, como plano de carreira e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que buscam garantir que todos os estudantes aprendam os mesmos conteúdos independentemente da sua localidade e condição financeira. Porém, ainda é um processo lento. "É necessário uma melhor profissionalização, um código de ética e também é importante desmistificar a figura do professor", diz Roseli.

"As pessoas acham que o magistério é um sacerdócio, como se ganhar pouco fizesse parte da escolha de ser professor. Se um professor cobrar por hora o que se cobra numa consulta médica, por exemplo, achariam um absurdo. Mas as duas profissões exigem formação constante", afirma a assessora pedagógica.

Outra questão que pode estar afugentando futuros mestres é a pouca tecnologia que normalmente envolve a profissão. "A cada ano surgem novos cursos, e essa nova geração está muito envolvida com tecnologia, então procura empregos nessa área", opina. Assim, chegou o momento de o docente repensar o seu papel, que ainda é fundamental, porém em outro contexto. "Não é o aluno que deve se adaptar ao professor", diz.

Como lidar quando seu filho repete o ano na escola

Nenhuma criança, mesmo as mais avessas aos estudos, quer repetir o ano. Não passar significa não só terminar o colégio mais tarde, mas também deixar os antigos amigos e ter que conviver com colegas mais novos, além de ser obrigado a rever todos os conteúdos trabalhados no ano anterior. Porém, acontece. E é importante que as famílias saibam lidar com a situação para que não seja uma experiência traumática para o aluno.

Kátia Madureira, diretora das séries iniciais do Colégio Batista Mineiro, de Belo Horizonte, explica que, quando a repetência ocorre cedo, dos 6 aos 10 anos, é fundamental que haja uma orientação familiar.

"Os pais devem sublinhar uma autoestima positiva na criança apesar do aparente fracasso. Devem reforçar o sentimento de amor e de carinho e devem se dispor a estar junto com ela nessa nova etapa", diz. "Quando você é criança, acha que aquilo ali é o fim do mundo", recorda Lucas Silveira, 25 anos, que repetiu a 5ª série do antigo primeiro grau e hoje é publicitário.

Também vale a pena dar à criança a perspectiva de encargos: ele é responsável por aquela situação, porém não está sozinho e tem o apoio da família e da escola para o que precisar. Uma solução é mostrar para o aluno que ele vai ser mais experiente que os colegas, que vai poder ajudar a professora.

"Pode se instituir quase como uma monitoria para o estudante, porque ele já conhece os processos daquela série", afirma a educadora.

De qualquer forma, às vezes a repetência é causada por questões externas, já que muitas vezes o aluno acompanhou durante aquele ano alguma situação difícil, que exigiu uma maturidade que ele ainda não tinha - como perder um parente próximo, por exemplo.

Lucas Silveira lembra que até a 4ª série era um ótimo aluno, mas que na 5ª série ficou "rebelde" em relação aos estudos. "Até então eu nem tinha notas baixas, aí no ano seguinte eu não ia às aulas de recuperação", diz.

O publicitário acredita que as razões para a mudança de comportamento estão relacionados à imaturidade. "Foi vagabundagem, eu só queria fazer bagunça", afirma Lucas, que recorda que foi exatamente nesse período que os seus pais se divorciaram.
Sem assimilação adequada do conteúdo, seguir adiante pode ser pior

O aluno T.P. , 10 anos, está passando por uma situação similar. Sem grandes dificuldades de aprendizagem até então, a criança não passou de ano em 2010 e agora vai repetir a 5ª série. Para o seu pai, Anderson Pereira, a causa está diretamente ligada à sua separação de sua ex-esposa e tudo que isso acarreta.

"Ele está morando comigo, mas sente falta das irmãs, que agora moram com a mãe", conta.

T.P. levou um susto quando soube da repetência e, apesar de ainda não demonstrar muito interesse pelos estudos, prometeu tirar notas melhores em 2011.

Pereira conta que seu filho não tem dificuldades de aprendizagem, mas que, se o conteúdo escolar não foi bem fixado, vale a pena repetir de ano.

"Este pai compreendeu que essa experiência é uma necessidade da criança nesse momento e que, se o menino não assimilou bem o conteúdo, seguir adiante nas séries seria pior", comenta Kátia.

Não são todas as famílias que lidam bem com o "fracasso" escolar do filho. A educadora afirma que o sentimento de culpa é normal, mas que ele gera duas posturas. "Ou os pais buscam um bode expiatório, ou seja, colocam a culpa em uma terceira pessoa, como a professora ou os colegas de sala de aula, ou conseguem lidar com o caso de maneira madura, como no caso de Pereira."

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um pouco de história

O Brasil infanto-juvenil

O romance de mar, frequentemente inspirado do que viveram seus autores e por isso parente próximo do relato de viagens, é delimitado por fronteiras também permeáveis às aventuras voltadas para o público infanto-juvenil. Especialidade dos círculos católicos até a metade do século XIX, ela se emancipará a partir dos anos sessenta, principalmente graças às iniciativas editoriais de Hetzel. É assim que Les Portugais d’Amérique (1847), de Julie Delafaye-Bréhier, é visado pelo arcebispo de Paris. Situando a intriga em 1635, este relato tanto quanto possível edificante pode opor bons e maus escravos, índios ou negros, os desafortunados portugueses da costa brasileira perseguidos pelos heréticos holandeses, e dar lições sobre a arte de ser um bom mestre e senhor. No decorrer do século, o romance para jovens não vai deixar de se interessar, de maneira mais ou menos feliz, ao Brasil, à Amazônia e à Guiana. Autor da série mais adulta L’Amazone (ver “O Brasil e a literatura francesa do século XIX”), Émile Carrey se dirige claramente para as crianças com Les Aventures de Robin Jouet (1864), esforço continuado por Louis Boussenard, com o bastante chauvinista Les Chasseurs de caoutchouc (1887) — onde o autor reivindica a “restituição do Contestado” (atual Amapá) —, e por Armand Dubarry, com Les Aventuriers de l’Amazone (1890). Antes, Alexandre Dumas pai (e sua oficina de escrita) reescreve uma das versões do Eldorado em Un pays inconnu (1865), lugar de sobrevivência secreta do Império Inca que teria encontrado um refúgio no interior profundo da selva. Conan Doyle, do outro lado da Mancha, desenvolverá um outro aspecto desse mito em The Lost Continent, que por sua vez vai inspirar o Spielberg de Jurassic Park…
Jules Verne e A Jangada
É porém Jules Verne (1828-1905) que vai, em 1881, enaltecer esta literatura sobre o Brasil com A jangada. Este romance, situado na Amazônia — já divisado no fim de Chancellor (1875) —, não se distingue das outras narrativas apenas pela força do imaginário que o sustenta, mas também pela sua ancoragem nos debates do seu tempo.
O encontro fortuito em Le Tréport, na primavera de 1878, do escritor com os descendentes de Louis-Philippe, o Conde de Paris e Gaston d’Orléans, coincide com a fase da gênese do livro. Ora, Gaston d’Orléans, o Conde d’Eu, era desde 1864 o esposo da Princesa Isabel, ou melhor dito, o genro de D. Pedro II... Isto explica talvez porque, ao escolher começar a intriga com um antipático capitão do mato, de imediato Jules Verne levanta uma questão sensível tanto para seu público quanto para a família real: a permanência da escravidão no Brasil. E porque, após uma recente apologia abolicionista em Um capitão de quinze anos (1875), ele aborda o tema poupando as autoridades brasileiras. Será ainda mais reservado em relação ao litígio de fronteiras concernindo a Guiana Francesa.
Sem nunca ter viajado para a América do Sul e por isso dependendo de suas leituras, o romancista tira suas informações sustentando o lado pedagógico da coleção inventada por Hetzel, o “Magasin d’Éducation et de Récréation”, com um amplo espectro de documentos: artigos de revistas (Bulletin de la Société de Géographie, Revue des Deux Mondes…), relatos de viagem (Dois anos no Brasil, de François-Auguste Biard, 1862; Le Brésil contemporain. Races, mœurs, institutions, paysage, de Adolphe d’Assier, 1867…), contribuições de historiadores, geógrafos, sábios e naturalistas (privilegiando os franceses La Condamine, Auguste Saint-Hilaire, Jules Crevaux ou Élisée Reclus, mas também lendo e citando Henry W. Bates, Spix e Martius, Louis Agassiz, o engenheiro alemão Franz Keller-Leuzinger…), ou ainda obras de romancistas contemporâneos, como Émile Carrey.
Útil ao projeto educativo, esta interpenetração da observação, do testemunho e da prosa romanesca age igualmente na estrutura da ficção. Assim, o percurso feito pela família Dacosta-Garral e sua jangada gigante, de Iquitos a Belém, toma emprestado um trecho do trajeto de Viagem pelo Rio Amazonas, do bordelês Paul Marcoy, aliás Sr. Laurence Saint-Cricq (1868) — uma fonte oportuna, desde então, para a descrição das aldeias percorridas. E a invenção de personagens tais como o capitão do mato ou o barbeiro Fragoso nasce das considerações de Ferdinand Denis sobre tipos brasileiros ou os diferentes estatutos de cabeleireiro dados em Le Brésil.
No entanto, se o universo de Verne em A jangada e outros dá o testemunho de uma época, feita de euforia científica e entusiasmo civilizador, onde o humanismo pode ir de par com o projeto colonizador o mais redutor possível, ele a transcende com sua capacidade para fazer viver e reviver fantasmas e mitos antigos ou modernos, para reatualizar certas obsessões do autor: da utopia da ilha flutuante ao erro judiciário, do gozo dos significantes à erotização da paisagem, dos mistérios da identidade às máquinas desejantes da imaginação.

A Missão Artística francesa de 1816

Quando a corte portuguesa se instala no Rio de Janeiro, em 1808, a expressão artística brasileira, essencialmente voltada para o domínio religioso, ainda vive sob o regime de associações de artesãos. Uma vez restaurada a estabilidade política na Europa, em 1815, o Conde da Barca, preocupado em atrair talentos estrangeiros para a antiga colônia então elevada à condição de reino ao mesmo nível de Portugal e dos Algarves, em nome do príncipe regente D. João VI, recorre ao seu representante em Paris, o Marquês de Marialva. O sábio Alexander von Humboldt, à época coberto dos louros de sua expedição sul-americana, é consultado e sugere o nome de Joachim Lebreton, secretário perpétuo demitido havia pouco da Académie des Beaux-Arts de l’Institut de France por causa de um discurso bastante polêmico onde ele argumentava contra a restituição das obras “confiscadas” durante as campanhas napoleônicas.
Sem ser artista, este ex-padre se revelara um bom servidor da Revolução e, mais tarde, do Império. Ele congrega um núcleo de criadores, a maioria deles caídos em desgraça desde a Restauração: o pintor acadêmico Nicolas-Antoine Taunay, seu irmão escultor, Auguste, o pintor Jean-Baptiste Debret, o arquiteto Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny, o gravurista Charles Simon Pradier, acompanhados de engenheiros, técnicos e artesãos, entre os quais Pierre Dillon, o braço direito escolhido por Lebreton para a futura Escola de Belas Artes, François Ovide (artes mecânicas), Charles Levavasseur, os assistentes Louis Meunié e François Bonrepos… Tendo viajado por conta própria (ao que parece, com a ajuda do comerciante carioca Fernando Carneiro Leão), o grupo desembarca no Rio em 26 de março de 1816. No dia 12 de agosto são assinados os contratos oficiais das pensões e é promulgada a criação da Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, a qual vão se juntar alguns recém-chegados como o músico Sigismund Neukomm, e os escultores Marc e Zéphyrin Ferrez.
Esbarrando em uma série de obstáculos, a existência da escola permanece apenas virtual. À lentidão administrativa e política, junta-se a má vontade do cônsul francês, o coronel Maler, bastante hostil aos antigos bonapartistas, e as divergências internas entre os próprios “missionários”, principalmente entre Lebreton, apoiado por Jean-Baptiste Debret, e Nicolas Taunay. Além disso, as mortes do francófilo Conde da Barca, em 22 de junho de 1817, e, em 9 de junho de 1819, de Joachim Lebreton, vão deixar campo livre às intrigas da parte dos portugueses, de maneira que o decreto de 25 de novembro de 1820 põe à frente da Real Academia de Desenho, Pintura e Arquitetura Civil — criada um mês antes no lugar da Escola de 1816 (nunca instalada) — Henrique José da Silva, secundado pelo padre Luiz Rafael Soyé. Contrariado, Nicolas Antoine Taunay volta para a França no início de 1821, onde ele espera recuperar o prestígio perdido em 1815; é acompanhado de sua mulher e do filho Hippolyte, deixando no Rio mais quatro filhos. Contudo, será preciso esperar até 1826 para que a Academia seja instalada em sua própria casa (concebida por Grandjean de Montigny), e 1831 para que sejam definitivamnte estabelecidos seus estatutos, com base no projeto francês de 1824: ela vai se tornar então Academia Imperial de Belas Artes, um nome claramente distinto do projeto da escola de artes e ofícios inicialmente previsto.
Se ainda hoje no Brasil perduram discussões contestando o estatuto de “missão” conferido ao grupo de artistas franceses, ou lamentando a orientação neoclássica que eles deram à arte oficial da era imperial, é incontestável que este período vivido no Brasil vai acabar por impor sua marca sob vários aspectos. Solicitados através de encomendas oficiais da família real, Grandjean de Montigny e Jean-Baptiste Debret, principalmente, trabalharão na construção de edifícios (como o da Bolsa de Comércio, que passou a ser o da Alfândega e, atualmente, sede da Casa França-Brasil) e na cenografia das grande cerimônias oficiais no Rio de Janeiro.
Além disso, muitos destes artistas e atresãos terminaram por criar família no Brasil ou aí deixar descendentes ou discípulos. É o caso, claro, da família Taunay, da qual Adrien, após ter participado como desenhista da equipe comandada por Louis de Freycinet, vai morrer nas águas do Guaporé durante a expedição Langsdorff, em 1828. Seu irmão Félix Émile será, por sua vez, preceptor do futuro D. Pedro II, antes de ser nomeado diretor da Academia brasileira de 1843 a 1851. Ele terá como filho Alfredo d’Escragnolle Taunay — que vai participar da campanha militar contra o Paraguai e se tornará ilustre como escritor: A Retirada de Laguna (1871), Inocência (1872)… — e como neto Afonso d’Escragnolle Taunay, biógrafo de seu bisavô e historiador da “Missão”. Marc Ferrez, o filho de Zéphyrin, vai se destacar como fotógrafo, arte pela qual o imperador demonstrará um grande interesse. Finalmente, o grande aluno de Debret, Manuel de Araújo Porto Alegre, retomou as rédeas da Academia de 1854 a 1857 e deu, seguindo a linha de seus mestres, uma ampla e decisiva contribuição à vida cultural brasileira deste período (ver artigo sobre a revista Nitheroy).

Um pouco de história

Lá onde Villegagnon desembarcou…
A França Antártica (1555-1560)

A insólita tentativa de implantação de uma colônia francesa no Rio de Janeiro, em pleno século XVI, é uma das mais densas máquinas de sonhar e pensar da Era dos Descobrimentos. Tão abundante quanto efêmera (1555-1560), ela deu origem a um corpus documental de uma surpreendente diversidade e inspirou obras de grande qualidade literária. A aventura se alimentou de retalhos de tempos antigos, bebeu a desejos de Éden e de riquezas, repercutindo nos acontecimentos políticos e religiosos de então. Apesar do seu fracasso (ou talvez graças a ele), a França Antártica coloca o Brasil no centro de uma incessante modernidade: o encanto e o desencanto do mundo; o fluxo e refluxo entre as culturas; o ideal de liberdade; a violência e a tolerância; o arcaico e o contemporâneo; em suma, este “canibal” que descrevemos alhures e que cada um de nós carrega em seu foro interior.
A disputa do Novo Mundo
Os marinheiros franceses frequentavam a costa do Brasil desde o “Descobrimento” e, na esteira dos navegadores portugueses, frotas saídas de Honfleur e Dieppe iam comercializar o pau-brasil, ou a ibirapitanga, de cor vermelha, tão requisitado para a confecção de tinturas. Buscando a inserção no comércio de especiarias, os negociantes se contentavam com as costas do norte e do sul do Brasil, travando aqui e ali alianças com as populações locais, estabelecendo bases que os portugueses se empenhavam em destruir. Estes últimos tinham enorme dificuldade em fazer respeitar o monopólio concedido pelo Tratado de Tordesilhas, e o tráfico se faz importante durante a primeira metade do século XVI. A familiaridade entre franceses e ameríndios é comprovada por uma série de documentos: itinerários, relatos de viagem (entre outros, o de Gonneville), um glossário, testemunhos cartográficos, a voga das festas indígenas.
François I, cuja tirada insolente é bem conhecida, “o sol brilha para mim assim como para todos os outros: o que eu gostaria era de ver a cláusula do Testamento de Adão que me exclui da divisão do mundo”, apoia as pretensões de seus súditos. Ele chega mesmo a obter do papa Clemente VII uma interpretação mais flexível do Tratado de Tordesilhas: admite-se que a divisão do mundo assinada em 1494 concerne apenas às terras então conhecidas e não “as terras posteriormente descobertas pelas outras coroas”.
Apesar da operação de colonização lançada oficialmente em 1548 pela monarquia portuguesa, os enclaves franceses persistem. Ao sul, por exemplo, na capitania do Rio de Janeiro, as populações indígenas, sob o comando de seu chefe Cunhambebe, são aliadas dos franceses. O Almirante de Coligny, mais tarde chefe do partido protestante, defende a ideia de um estabelecimento fortificado na América do Sul, e a baía do Rio é o local perfeito. A obra assinala uma verdadeira reviravolta: o Brasil tornou-se negócio de estado e não mais uma atividade apoiando-se em financiamentos privados.
A experência francesa na Baía de Guanabara
Em maio de 1555, o cavaleiro de Malta Nicolas de Villegagnon deixa o porto do Havre. Os dois navios transportam seiscentos homens embarcados após uma campanha de recrutamento. A frota penetra a baía do Rio de Janeiro em meados de novembro e, temendo os índios, instala-se em uma ilhota exígua, desprovida de recursos, rebatizada com o nome de Coligny. A mão-de-obra ameríndia acode os colonos e, em um primeiro momento, a concórdia entre católicos e huguenotes é instaurada.
Ora, quando os franceses descobrem os Tamoio, seus anfitriões ameríndios dos quais eles dependem muito, a França Antártica se desfaz minada por disputas internas que prefiguram as guerras de religião que vão estourar na França em 1562. Villegagnon impõe uma disciplina de ferro, interdita a “licenciosidade” com os índios, reprime os espíritos rebeldes. Durante muito tempo protetoras, as tribos indígenas, atingidas por uma epidemia, mostram sinais de inimizade. Em fevereiro de 1556, uma parte dos colonos, entre os quais André Thevet, volta para a Europa. No mesmo ano, em plena crise espiritual, Villegagnon apela a Calvino que lhe envia de Genebra um pequeno cortejo de colonos. Eles desembarcam em 1557. Entre eles, Jean de Léry e ministros protestantes. A situação adquire então uma tonalidade irreal: enquanto é exposta a perigos em uma terra desconhecida, a colônia mergulha em desvairadas polêmicas teológicas. A discórdia explode no Pentecostes: Villegagnon rompe com os calvinistas após um debate sobre a eucaristia. O cavaleiro defende com firmeza o dogma enquanto que os protestantes rejeitam “este perverso herético desencaminhado da Fé” e se refugiam em terra firme, num local chamado “la Briqueterie”. De volta à França em 1558, após uma penosa travessia, os protestantes não tardam em relatar as crueldades cometidas contra os índios e os colonos.
Para se justificar, Villegagnon confia o governo do forte a seu sobrinho e volta para Paris em 1559. Pressionados pelos jesuítas, os portugueses, ombrados pelos índios aliados, preparam a ofensiva. Em 15 de março de 1560 a fortaleza é tomada e a aventura colonial se termina. Todavia, a resistência prossegue até 1567 e o desmantelamento não põe um fim à presença francesa. As incursões corsárias e o comércio ilegal continuam, e a memória da França Antártica inspira a experiência da França Equinocial.
Guerra panfletária e paixão crítica
O período dos franceses no Brasil deu origem a toda uma literatura. Se panfletos escarnecem sem demora a traição de Villegagnon (Richer), duas obras maiores fazem descobrir a riqueza e a singularidade do novo mundo.
Já em 1557 o frade franciscano André Thevet, futuro cosmógrafo do rei, publica Les singularités de la France Antarctique, um livro saboroso cujo sucesso é tão fulgurante quanto controverso. Ele oferece um quadro ilustrado dos recursos animais e vegetais, mistura maravilhas e traços culturais, dá uma visão idílica da natureza tropical saudada pelos poetas da Plêiade. É um dos primeiros monumentos etnográficos da Era dos Descobrimentos. Jean de Léry se empenha em contestar as mesquinharias e calúnias lançadas contra os genebrinos e responde com seu Histoire d’un voyage faict en la terre du Brésil, publicado em 1578. O olhar é o de um observador privilegiado, impregnado de nostalgia. Léry se recorda da amizade dos selvagens, ressalta os costumes dos canibais, cujo modo de vida ele julga superior. Sucessivamente fascinado, terno e pessimista, ele analisa um mundo cuja complexidade dá origem a reflexões sobre o canibalismo comparado de todas as sociedades. Este “Montaigne dos viajantes” constrói, assim, uma reflexão de uma alta modernidade, saudada por Lévi-Strauss, que vê ali “o breviário do etnólogo”.
Uma ilha do Brasil: utopia e filosofia
Dominados pelo tema da barbárie e da civilização, do inferno e do paraíso, os debates suscitados pela experiência da França Antártica não cessaram de se multiplicar. O horror provocado pelo canibalismo — os trabalhos de Frank Lestringant demonstraram isso — penetra as polêmicas religiosas. Os índios da baía do Rio, galhofeiros e comedores de carne, abrem uma tradição que culmina, no século XVIII, no mito do bom selvagem. A guerra, a colonização, a imperfeição do conhecimento alimentam o relativismo de um Montaigne que, por sua vez, influencia autores tão diversos quanto John Locke, Pierre Bayle, Prévost, o abade Raynal, Diderot, Jean-Jacques Rousseau e Voltaire. A crítica lançada pelas Luzes às intolerâncias vai beber dessas reflexões subversivas. E a experiência selvagem estimula o pensamento: de Claude Lévi-Strauss, de Pierre Clastres… Ela alimenta as ficções entre os dois lados do Atlântico: os românticos; os modernistas; autores contemporâneos que não cessam de reinventar a utopia.
Em resposta a Jean de Léry exaltando a acolhida dos antropófagos, e fazendo eco a Claude Lévi-Strauss – que, em Histoire du Lynx, mostrava que o pensamento mítico americano, ao contrário do pensamento ocidental nutrido de violência, reservava um lugar ao outro —, Jean Baudrillard vê no canibalismo a forma mais sutil, senão a mais acabada, de hospitalidade.

domingo, 13 de março de 2011

OPORTUNIDADE PARA PROFESSORES, PESQUISADORES, JORNALISTAS E PARA DEMAIS INTERESSADOS EM ADQUIRIR E RENOVAR SEUS CONHECIMENTOS


CONTRIBUIÇÕES DOS AFRO-BRASILEIROS NA FORMAÇÃO DE NOSSA SOCIEDADE

Investimento Total:
·         R$ 80,00 (ou em DUAS parcelas de 40,00)
·         Para sindicalizados R$ 70,00 (ou em DUAS parcelas de 35,00)
·         CERTIFICADO EMITIDO PELO SINPRO-BAIXADA / Parceria com o Centro de Memória Oral da Baixada Fluminense  
·         Carga Horária: 64 horas/aula.  
·         Sempre aos  SÁBADOS de 09h até 13h
·         LOCAL – ESCOLA MUNICIPAL MONTEIRO LOBATO
·         Rua Luíz de Lima s/n – Nova Iguaçu  - ao lado da Vila Olímpica de N.I.
·         INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO TELEFONE  9357-8983 (Prof. ESTEVAM)  ou no  E- mailcemobafluminense@terra.com.br
Inscrições  na  ESCOLA MUNICIPAL MONTEIRO LOBATO.  Nos dias:  12,19,26 de março e 02 de abril de 2011.  Horário:  manhã( 09h h até 13h)

Confira os Módulos
09/04/11 - “ÁFRICA-BRASIL-CUBA: RAÍZES CULTURAIS” 
Palestrante: IVONETE CAMPOS – MESTRE EM HISTÓRIA – USS.

 16/04/11 - “ESCRAVIDÃO E COLONIZAÇÃO”
Palestrante: CARLOS EDUARDO – DOUTOR EM HISTÓRIA – UNICAMP

30/04/11“MOVIMENTOS E RESISTÊNCIAS NEGRAS”
Palestrante: RUBIM SANTOS L. DE AQUINO – PROFESSOR DE HISTÓRIA E AUTOR DE LIVROS

07/05/11-“NEGRO COSME BENTO: IMPERADOR DO MARANHÃO”
Palestrante: MAGALI G. ENGEL - DOUTORA EM HISTÓRIA – UNICAMP

21/05/11 -“ANDRÉ REBOUÇAS: A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA”
Palestrante: ANDRÉA PESSANHA – DOUTORA EM HISTÓRIA – UFF

 28/05/11 - “PRESENÇA E CONTRIBUIÇÕES DOS AFRICANOS NOS ENGENHOS DA BAIXADA FLUMINENSE: CALUNDU, N  S  da CONCEIÇÃO, BREJO, MARAPICU, CACHOEIRA E CABRAL.” Palestrante: ANTONIO CARLOS GOMES – PROFESSOR E PESQUISADOR DA HISTÓRIA DOS AFRODESCENDENTES NA BAIXADA FLUMINENSE

04/06/11 - “O CANDOMBLÉ: FORMAS DE ORGANIZAÇÃO E RESISTÊNCIA (KETU, ANGOLA E GÊGE)”
Palestrantes:  ROBERTO BRAGA E ARLENE DE KATENDE – PRATICANTES DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA. 
          
11/06/11 - “HISTÓRIA DA UMBANDA E DO CANDOMBLÉ NO RIO DE JANEIRO” 
Palestrante: JOSÉ BENISTE – ESTUDIOSO DA CULTURA YORUBÁ E AUTOR DE LIVROS

18/06/11 - “AFRICANIDADES EM SALA DE AULA” 
Palestrante: ANA PAULA CERQUEIRA FERNANDES – ESPECIALISTA EM  TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO_PUC-RJ_  E  PESQUISADORA NA TEMÁTICA  CULTURA AFRO-BRASILEIRA.


“BAIXADA FLUMINENSE: CULTURA E SOCIEDADE”

Objetivo: Ampliar conhecimentos e promover uma ampla discussão sobre a História e Cultura da Baixada Fluminense.

Público Alvo: Professores, Estudantes, Pesquisadores e todos os interessados no estudo da História da Região.

Investimento: R$ 120,00 (ou em 03 parcelas de R$40,00). 

Sindicalizados  R$ 105,00 (ou em 03 parcelas de R$35,00). 

Carga Horária: 80 horas/aula – aos sábados das 09h às 13h

INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO TELEFONE : 9357-8983 (professor Estevam)

Ou pelo  E-mail: cemobafluminense@terra.com.br

CERTIFICADO EMITIDO PELO SINPRO-BAIXADA. Parceria com o Centro de Memória Oral da Baixada Fluminense


LOCAL – ESCOLA MUNICIPAL MONTEIRO LOBATO
Rua Luíz de Lima s/n – Nova Iguaçu  - ao lado da Vila Olímpica de N.I.

  Período de Inscrições dias : 
·         12
·         19
·         26  de março de 2011 
·         02 de abril  de 2011 (aos sábados das 9h às 13h)
Local das inscrições: ESCOLA MUNICIPAL MONTEIRO LOBATO  ao lado da Vila Olímpica.

Confira os módulos 

09/04/11 –“Tupinambás: Um Estudo Etno-Histórico entre  Dois Mundos” – Alceri Luiz Schiavini - Arqueólogo e Pesquisador de Cultura Indígena.

16/04/11- “Caminhos da Região: Uma Viagem a Iguassú Através da Cartografia da Região” – Professor Edson Ribeiro - Pesquisador e Escritor sobre a Baixada Fluminense (Autor do livro: Uma Viagem a Iguassú através da Cartografia).

30/04/11- “De Recôncavo da Guanabara à Baixada Fluminense: Algumas Considerações Historiográficas” - Denise Vieira Demétrio, Doutoranda (PPGH/UFF) e Allofs Daniel Batista, Graduando em História UFRRJ e Pesquisador de Iniciação Científica - FAPERJ.  

14/05/11  Aula de Campo  - “As Igrejas da Região” - Professor Paulo Clarindo – Historiador e Pesquisador da História da Baixada Fluminense. 

21/05/11 - “A Vila de Iguassú” – Professor Ney Alberto G. de Barros – Escritor e Pesquisador da História da Baixada Fluminense. 

28/05/11-  “O Barroco na Baixada Fluminense” - Professor Marcus Monteiro – Historiador, Presidente do Instituto Cultural Acervo Brasil e Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

04/06/11 – “Na Periferia da Paris Tropical: As Reformas Urbanas na Cidade do Rio de Janeiro e os Seus Impactos sobre os Subúrbios e a Baixada Fluminense” – Professores Adriano de Freixo - Doutor em História Social – UFRJ e Álvaro Senra - Doutor em Ciências Sociais  - UFRJ. 

11/06/11 – “Belford Roxo Também tem História para Contar” - Professor Rubens de Almeida – Pesquisador e Especialista em História Social  e Professor Antônio Carlos Gomes - Especialista e Pesquisador do IAB - Manifestações e Sabedoria Popular na Baixada Fluminense: O Estudo da Folia de Reis” - 

18/06/11 – “A Violência na Baixada Fluminense” – João Batista Damasceno - Professor, Cientista Político (PPGCP) e Membro da Associação Juízes para a Democracia.

25/06/11 - Aula de Campo – “O Patrimônio Histórico: Fazenda São Bernardino/ Vila de Iguassú/ Tinguá”– Professor Paulo Clarindo – Historiador e Pesquisador da História da Região. 

02/07/11 - “A Cultura na Baixada Fluminense” – Professor Sérgio Fonseca - Escritor, Compositor e Pesquisador da Cultura da Região.