terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O SONHO BRASILEIRO

Por: Profesor Marcelo Ribeiro

É inacreditável a situação pela qual passa o Brasil, depois de anos e mais anos vivendo com o estigma de país de terceiro mundo, conhecido como país do carnaval, do futebol, da prostituição estampada nos cartões enviados aos países estrangeiros e que trouxeram e trás ainda hoje muita gente para o turismo sexual no Brasil (infelizmente). Mas, não é disso que quero falar, meu espanto e para a situação em que estamos chegando sobre as noticias de que somos junto com a Rússia, Índia, China os países em desenvolvimento do futuro (ricos). Cabe aqui uma grande observação - que o Governo Lula esteve á frente anos luzes dos seus antecessores no que diz respeito a colocar o nosso povo com a cabeça erguida e com nível internacional alto é verdade. Sabemos que nossa gente esta se alimentando melhor é verdade; sabemos que a renda foi ampliada e o emprego idem; e que não podemos mais continuar passando despercebido no cenário mundial, pois somos um dos maiores produtores de comida para o mundo, de matéria prima em varias áreas e com um potencial de petróleo imenso, chegando mesmo a condição de alta suficiência nos próximos anos vista a expectativa já comprovada de produção do óleo da guerra. Porém, é preocupante o que nossos governantes tem feito com este momento de grandeza, em que os recursos deveriam ser destinados para melhorar a vida da nossa gente nas cidades e no campo, fixando o produtor e sua família em condições humanas para seus familiares. Construir melhores condições de transporte de massa com valores democráticos e republicanos. Ampliação do atendimento no abastecimento de água potável e de esgoto (de péssima qualidade). Combate as queimadas, reconstrução das matas ciliares, ampliação dos programas de despoluição dos rios, construindo condições favoráveis de navegação de pequeno porte; ampliando o acesso ao conhecimento na medicina visando uma prevenção em trabalhos com famílias derrubando os problemas e doenças diminuindo assim os atendimentos pelo efeito (nos hospitais). É necessário pensar em um novo modelo de capeamento nas ruas que possam dar vazão as chuvas mais intensas, um calçamento capaz de reduzir no seu percurso cerca de 40% das águas em direção as galerias, esgotos, valas entre outros. Nosso povo aprecia grandes eventos sim, somos vocacionados para o esporte, mas, nossos atletas treinam em condições subumanas sem patrocínio ou mesmo sem lugar adequado para a pratica das modalidades olímpicas. Nossas moradias são de péssimas condições e muitos não têm nem essa se quer. Muitos conseguem um espaço para construir e quando começam a constituir sua família, seus laços são interrompidos pela “LEI” e pela força Policial, com suas máquinas que destroem em poucos segundos os sonhos de milhares de brasileiros. Junto a isso nosso pais passou a socorrer na América os nossos irmãos e possibilitar outro olhar, diferente daquele dominador que sempre foi a marca dos EUA  - A América para os Americano – porém, estamos longe de conseguir receber nossos co-irmãos Haitianos, Bolivianos, Peruanos, Nordestinos, Nortistas e outros que se aventurem a correr este Brasil na tentativa de achar este “Novo Brasil” que sabemos ser possível, mas que encontra-se sepultado nas gavetas, nos porões da história, na falta de vergonha na cara e principalmente na falta de caráter e de um sentimento pertencimento a este país a esta terra. Nosso Brasil sempre foi grande, rico e poderoso, mas perdera o bonde da História desenvolvendo ações de capa de revista para o mundo ver, enquanto seus problemas continuaram esperando por soluções. Enquanto isto nosso povo ao contrario dos acordos de comércio e de riqueza que fez levantar o gigante que estava deitado em berço esplendido, agora transfere o ônus para aqueles que sempre fizeram deste país, a sua maior riqueza - a nossa gente.  Não precisamos de copa do Mundo e de Olimpíadas, precisamos de Moradias Seguras, prédios seguros, de subsolos que não explodam quando passamos por eles, precisamos de pouco, mas este pouco vive sendo negado. O Brasil não é, e não pode ser um sonho ou mesmo uma realidade para os filhos desta terra e de outras que sonham encontrar aqui um mundo melhor.  Ainda estamos longe desta realidade.         

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Aumenta a interação do Estado com a sociedade

De 2002 a 2010, número de políticas públicas federais que contam com a colaboração social cresceu 64%
Em 2002, 11,5% dos programas sociais do Estado eram feitos em interação com a sociedade. Em 2010, esse percentual foi de 75,4%. O quadro evolutivo da participação social nessas formulações foram divulgadas na coletiva pública do Comunicado nº132 – Participação social como método de governo: um mapeamento das “interfaces socioestatais” nos programas federais, realizada na tarde desta quarta-feira, 25, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A apresentação foi feita pelo coordenador de Estudos sobre Estado e Democracia da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Roberto Pires, e pelo assessor Técnico da Presidência do Ipea, Murilo Pires

A principal motivação para que o estudo fosse feito, de acordo com Roberto Pires, é o reconhecimento que tem surgido nas últimas décadas a respeito da importância dos canais de participação social nas decisões sobre elaboração, implementação e monitoramento das políticas públicas do governo federal, principalmente nas áreas de saúde, assistência social e educação.

“Estudos passados do Ipea já vinham apontando o crescimento expressivo da colaboração social nos programas e do peso das conferências regionais voltadas para esses objetivos, mas trabalhos de mapeamento ainda são raros”, pontuou o coordenador.

Os dados que compõem o comunicado são oriundos do Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (SIGPlan) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que faz o acompanhamento dos Planos Plurianuais, de onde vêm os componentes da pesquisa. O período abordado é o compreendido entre os anos de 2002 a 2010. “Foi possível traçar a evolução do fenômeno na última década e construir o conjunto de dados que apontam como esses canais se distribuem nas áreas de atuação do Estado, e ainda como se dão os desempenhos desses canais”, disse Pires.

Desafio proposto pelo governo federal é estabelecer a participação social como integrante das atividades do Estado, para que essas atuações tenham mais legitimidade, sejam mais eficientes - por meio da proximidade dos problemas -, tornem o governo mais transparente, e criem mecanismos para que a sociedade controle as ações governamentais.

Tipos de inclusão
As ouvidorias criam canais permanentemente abertos, que são usados pelos cidadãos a qualquer momento, e aí o espaço de inclusão se dá de forma mais individualizada, ao contrário das outras formas, que são, por definição, coletivizadas. Os conselhos setoriais, que não acontecem rotineiramente, apresentam regularidade e frequência. As conferências, apesar de terem periodicidade ainda mais alargadas, têm sido mobilizadas de forma relevante na formatação de políticas públicas. No caso das audiências, fóruns, comitês e reuniões com grupos de interesse são mecanismos mais urgentes e usados para projetos específicos.

“Esses instrumentos existem na Constituição, mas estão sendo usados? O estudo permite perceber que sim, e essa ativação tem sido crescente”, avaliou Pires. Em 2010, 92,1% dos programas contavam com esses programas de relação com a sociedade, o que, em 2002 o total era de 60,4%. “Vários órgãos que não possuíam programas de interação, passam a praticá-los, principalmente devido a iniciativas surgidas nos poderes Legislativo e Judiciário”, completou.

Institucionalização
De acordo com Roberto Pires, conselhos setoriais, audiências e consultas públicas vêm se tornando os principais mecanismos de interação do governo com a sociedade no desempenho de seus programas. Ou seja, tem crescido o grau de institucionalização dessas interações, e reduzindo muito mecanismos mais informais.

Tipos de interface e natureza das políticasNa área de proteção e promoção social estão os mecanismos que mais mobilizam conjuntos de interfaces com a sociedade, nas suas mais variadas formas. Além disso, eles se distinguem por mobilizar as formas mais públicas e coletivizadas, como conselhos e conferências.

Quando a temática é infraestrutura, nota-se a clara associação com outros instrumentos, ou mais individualizantes ou episódicos, que não têm constância, e ainda as ouvidorias. Já quando os programas tratam de desenvolvimento econômico, há baixa mobilização dos mecanismos de interface, “por serem programas menos porosos”, segundo Pires.

EfeitosSistematizando 1.370 respostas solicitadas a gerentes de programas, foi constatado que eles consideram que a interações são importantes para gerar transparência, adquirir informações, rever rumos de ações e metodologias e promover correções nos programas, além disso, eles reconhecem o papel de fiscalização das ações e controle de andamentos.

Para os projetos de proteção social, o quesito mais valorizado é da transparência; nas áreas de infraestrutura e desenvolvimento econômico, passa a ser o de aquisição de informação e de correção de metodologias.

SIPS revela grau de confiança nas Forças Armadas

Pesquisa de percepção sobre a Defesa Nacional foi divulgada nesta quinta-feira, 26, em Brasília 
O Norte é a região brasileira que mais confia nas Forças Armadas, revela a segunda edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Defesa Nacional, divulgado pelo Ipea nesta quinta-feira, 26. 55% dos moradores da região ouvidos pela pesquisa afirmaram ter muita ou total confiança nas Forças Armadas, enquanto 25% confiam razoavelmente. Apenas 19,7% confiam pouco ou nada.
Na média do Brasil, 49,6% indicaram ter muita ou total confiança e menos de 18% não confiam nada. Esta edição do SIPS trouxe ainda informações sobre a percepção do brasileiro em relação às funções das Forças Armadas e às condições oferecidas para que elas sejam exercidas.
Para a maior parte da população, o papel mais importante do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é o “combate à criminalidade em conjunto com as polícias”, seguido da “defesa do país em caso de guerra”. Os dois itens obtiveram percentuais próximos: 58,1% e 55,4%, respectivamente. Logo depois vieram as “funções sociais” da Forças Armadas (“ajudar a população com serviços médicos e sociais e em caso de desastres naturais”), com 49,7%.
Os entrevistados avaliaram positivamente as condições dos equipamentos disponíveis para as tropas do país (48% acham bom ou muito bom o estado dos equipamentos e 29%, regular). Mesmo assim, foi generalizada a percepção de que é necessário investir mais na estrutura oferecida às Forças Armadas: sete em cada dez disseram que o orçamento militar deveria aumentar muito ou razoavelmente.
SIPS
SIPS Defesa Nacional também questionou os entrevistados sobre a atuação do país em missões de paz da ONU e sobre as formas de contribuição da população em caso de guerra. Ao todo, foram ouvidas 3.775 pessoas, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação.
“Um dos destaques dessa série de pesquisa sobre a Defesa Nacional foi o baixo índice de respostas enquadradas na categoria ‘não soube ou não quis responder’, o que indica que o entrevistado tem uma opinião consolidada sobre o assunto, mesmo que não tenha definições precisas de conceitos”, comentou Edison Benedito, um dos autores do estudo.

O olhar de Verissimo sobre o BBB


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. 
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.
Luis Fernando Veríssimo 
É cronista e escritor brasileiro
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.


Pergunto-me, por exemplo,
 como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. 

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. 

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. 
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). 

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas 
pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. 

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que
 tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

CTB - CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL ORGANIZARÁ - Dia 17 por menos juros e mais empregos

Centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais voltarão a protestar na porta do Banco Central


No próximo dia 17 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realizará a primeira reunião para discutir a taxa básica de juros. Apesar das últimas quedas do índice, o Brasil continua ainda com o vergonhoso título de campeão com as mais altas taxas de juros no mundo. Situação que apenas favorece os especuladores do sistema financeiro e prejudica a produção industrial, provocando uma estagnação econômica no país e, consequentemente, a quebra das empresas, as demissões dos trabalhadores e a redução dos direitos sociais (educação, saúde, moradia e etc).

Dia 17
por menos juros e mais empregos Diante disso, as centrais sindicais e as entidades dos movimentos sociais –
de forma unitária – estão mais uma vez convocando a população para protestar contra este absurdo que só prejudica nosso país. No dia 17 de janeiro, às 11h, faremos uma manifestação em frente à sede do Banco Central, no Rio de Janeiro (Av. Presidente Vargas, 730), para exigir a redução drástica dos juros brasileiros.
O mundo hoje passa por uma forte crise econômica internacional e o Brasil precisa tomar medidas para
não importar essa crise. Nossa meta é fortalecer a luta por mais emprego e produção. Queremos juros baixos, valorização do trabalho e desenvolvimento nacional. Um país como o nosso, com urgente  necessidade de crescer e se desenvolver, não pode se dar ao luxo de transferir enormes volumes de capital na forma de renda improdutiva. Para o Brasil crescer, é necessário fortalecer a indústria de transformação
e desenvolver o mercado interno, orientado por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do
trabalho, soberania nacional e aprofundamento da democracia. Portanto, a redução da taxa básica de juros
aliada a uma política industrial ativa é fundamental para preservarmos postos de trabalho e continuarmos a
crescer com mais emprego e renda. Centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais voltarão a protestar na porta do Banco Central Protesto no Banco Central pela redução dos juros.

Dia 17 de janeiro
Horário: 11h
Local: em frente à sede do Banco Central
(Av. Presidente Vargas, 730, centro do Rio de Janeiro)
AMES, ASPUC, CGTB, CMP, CONAM, CTB, CUT, FEDERAÇÃO DE MULHERES FLUMINENSE,
FITMETAL, FORÇA SINDICAL, MAB-NOVA IGUAÇU, NCST, PCdoB,
PSB, UBES, UBM, UEE, UEES, UGT, UJS, UNE e UNEGRO

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Petrobras divulga Reservas Provadas em 2011

Segundo critério da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Society of Petroleum Engineers (SPE):

Em 31 de dezembro de 2011, as Reservas Provadas de óleo, condensado e gás natural atingiram 16,41 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), aumento de 2,7% em relação ao ano anterior, assim distribuídos:

Reserva Provada - SPE
Volume (bilhões de boe)
%
Brasil
15,706
96%
Internacional
0,706
4%
Total
16,412
100%

Durante 2011, foram apropriados 1,315 bilhão de barris de óleo equivalente às Reservas Provadas e produzidos 889 milhões de boe o que resultou num aumento de 0,426 bilhão de boe em relação às reservas de 2010 (15,986 bilhões de boe). O aumento das reservas Petrobras se deve à incorporação das novas áreas descobertas do Pré-Sal da Bacia de Santos e de Campos, a novas descobertas nas demais bacias brasileiras e Golfo do México, e a projetos implantados nos campos maduros nas bacias do Brasil e do exterior.

Composição da Reserva Provada - SPE
Volume (bilhões de boe)
A) Reserva Provada em dezembro / 2010
15,986
B) Produção Acumulada em 2011
(0,889)
C) Apropriações de Reserva Provada em 2011
1,315
D) Variação Anual (B + C)
0,426
E) Reserva Provada em dezembro /2011 (A + D)
16,412

De acordo com o critério SPE, para cada barrilde óleo equivalente extraído em 2011, foram apropriados 1,48 barris de óleoequivalente, resultando no índice de reposição de reservas de 148%. A relaçãoReserva/Produção (R/P) ficou em 18,5 anos.

O vídeo que a Prefeitura do Rio de Janeiro não quer que você veja...

O vídeo que a Prefeitura do Rio de Janeiro não quer que você veja...

http://www.youtube.com/watch?v=W2ohRRgWS6Y&feature=player_embedded

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tradições indígenas Estudantes descobrem riqueza histórica e cultural dos povos

Em pesquisas na internet, os estudantes da escola catarinense Gertrudes Milbratz conheceram costumes e tradições de indígenas brasileiros, como os arauetés, do Pará (foto: blogdoiav.wordpress.com)No ano letivo de 2011, duas professoras que não se conhecem e moram em cidades distantes decidiram desenvolver projetos pedagógicos sobre os indígenas do Brasil. Tanto Cassiana Neta Damaceno, coordenadora pedagógica da Escola Estadual Garça Branca, em Guiratinga (MT), quanto Kátia Cristiani Borges, a professora de história na Escola Gertrudes Milbratz, em Jaraguá do Sul (SC), ficaram surpresas com o entusiasmo dos alunos em pesquisar e descobrir a história e a cultura de povos tão diferentes.

“O projeto Revendo a Questão Indígena no Brasil foi importante porque muitas pessoas falam coisas que não são verdadeiras”, diz Cassiana. “Acham que os índios são preguiçosos, mas ignoram que esses povos têm cultura própria e outro ritmo de vida.”

Na escola de Kátia, os alunos do sexto ano recorreram a uma página na internet indicada pela professora para escolher um grupo indígena a ser pesquisado. No total, foram realizados trabalhos sobre 18 grupos étnicos de diferentes regiões do país.

Nas duas escolas, professores e alunos descobriram como os indígenas influenciaram e ajudaram a moldar a sociedade brasileira e como herdamos deles palavras, costumes e culinária. “Eles perceberam que os índios atuais são descendentes daqueles que estavam aqui em 1500, na época da chegada dos portugueses”, diz Kátia. “Os alunos viram que somos todos iguais, nativos da mesma terra.”

Situada a 180 quilômetros de Florianópolis, Jaraguá do Sul é uma cidade de 143 mil habitantes, com fortes heranças da colonização alemã. As diferentes culturas que os alunos descobriram na internet parecem, num primeiro momento, uma realidade distante. Mas a influência indígena está no próprio nome da cidade. Jaraguá, na língua tupi-guarani, significa senhor do vale. É como os índios chamavam o Morro da Boa Vista, um dos mais imponentes da cidade.

Na região de Santa Catarina, os tupis-guaranis predominavam no litoral. No interior, vales, encostas e planaltos viviam os xoclengues e caingangues.

Festa — O município de Guiratinga, a 320 quilômetros de Cuiabá, tem 14 mil habitantes. O nome da cidade tem origem no tupi-guarani e significa garça branca. O projeto sobre os indígenas culminou com uma festa de fim do ano letivo da escola. Tanto os alunos do ensino fundamental regular quanto os das classes de educação de jovens e adultos recontaram lendas e participaram de encenações.

Zildo Oliveira Campos, 45 anos, concluiu o ensino fundamental pela educação de jovens e adultos em 2011. “Acho que sou meio índio, mas antes do projeto não tinha noção de como é a vida deles, como é a comida”, diz. Ele foi o pajé na encenação. “Contei a lenda de como surgiu o pé de guaraná.”

Pesquisa — Em Jaraguá do Sul, o desafio dos estudantes da Escola Gertrudes Milbratz era descobrir os costumes e as particularidades dos indígenas brasileiros. Divididos em duplas, eles pesquisaram na internet sobre 18 tribos indígenas. Das mais populares, como os ianomâmis, os pataxós e os xavantes, até os grupos mais desconhecidos — aicanãs, mundurucus e xetás. “Apenas indiquei uma página sobre o tema na internet e os orientei a observar alguns grupos para escolherem um”, diz a professora Kátia. Todos os alunos elaboram textos e prepararam cartazes para apresentação do trabalho em sala de aula.

Alexandre Gnewuch, Gabrieli Borchard e Amanda Costa Sanches, todos de 12 anos, colegas de classe, gostaram de fazer a pesquisa. “Os aicanãs vivem na região Norte e estão quase extintos”, diz Alexandre. Amanda estudou sobre uma tribo mais numerosa, os guaranis-caiouás, que se concentram em Mato Grosso do Sul e na fronteira com o Paraguai. “São mais de 77 mil índios dessa tribo”, ressalta a estudante.

O trabalho de Gabrieli abordou os arauetés, que vivem na margem direita do alto Xingu, no Pará. “Eles acreditam que vivem num mundo entre dois céus e o mundo dos brancos. O mundo deles é o que já foi habitado pelos deuses”, conta. Ou seja, o melhor dos mundos é o deles, o mundo indígena.

Rovênia Amorim

Confira o blog da Escola Garça Branca

Confira a página Povos Indígenas no Brasil

Prouni Processo Seletivo

 Inscrições

Processo Seletivo

1° Semestre de 2012

  • O processo seletivo 1º/2012 do Prouni terá uma única etapa de inscrição com duas chamadas sucessivas.
  • As inscrições estarão abertas de 14 a 19 de janeiro de 2012.
  • Lista de Espera
    Ao final das duas chamadas, as bolsas ainda não ocupadas serão disponibilizadas aos candidatos que manifestaram interesse na Lista de Espera do Prouni.
    O prazo para manifestação do interesse na Lista de Espera é de 22 a 24 de fevereiro de 2012.
    Veja aqui o Cronograma.

Inscrições


Perguntas Frequentes

  1. O que é o ProUni?
  2. Qual a diferença entre o ProUni e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu)?
  3. É possível fazer inscrição para o Prouni e também para o Sisu?
  4. Quais os tipos de bolsa oferecidos pelo Prouni?
  5. Quais são as instituições que participam do Prouni?
  6. É preciso fazer o vestibular para concorrer a uma bolsa do Prouni?
  7. Qual é a relação entre o ProUni e o Enem?
  8. Basta fazer o Enem para se candidatar a uma bolsa do ProUni?
  9. Há uma nota mínima para participar do processo seletivo do Prouni?
  10. Qual o período de inscrições para o processo seletivo do Prouni?
  11. Como fazer a inscrição no ProUni?
  12. Como fazer a inscrição caso o candidato não possua computador?
  13. É possível escolher qualquer curso em qualquer instituição?
  14. O Prouni reserva cotas para afrodescendentes, indígenas e pessoas com deficiência?
  15. Como calcular a renda familiar por pessoa?
  16. Como saber os resultados da pré–seleção do Prouni?
  17. Como proceder após ter sido pré–selecionado?
  18. Como posso comprovar que entreguei a documentação na instituição?
  19. Quais os critérios de desempate?
  20. Se não houver formação de turma para o curso em que o candidato foi pré–selecionado?
  21. E se o candidato contemplado com uma bolsa de 50% não puder pagar a outra metade da mensalidade?
  22. Quais são as fases do processo seletivo do Prouni 1º/2012?
  23. Perguntas e Respostas sobre a Lista de Espera do Prouni

  24. Se o candidato não for pré–selecionado na 1ª chamada, ainda tem chance de ser chamado?
  25. O que o candidato deve fazer para participar da Lista de Espera do Prouni?

    Cultura: estimular leitura e mais investimentos são prioridades

    O governo federal vai executar até dezembro uma série de projetos na área cultural. O ministro interino da Cultura, Vítor Ortiz, disse que o principal deles é construir pelo menos 400 praças culturais em todo o País, além de estimular a leitura, ampliar os investimentos em artes visuais, dança, teatro, música e melhorias na infraestrutura das casas de espetáculos.
    No primeiro semestre deste ano, será lançado o programa do Livro Popular. A proposta é pôr em prática medidas que levem ao barateamento do preço do livro para que fique em torno de R$ 10. Na prática, o projeto deverá envolver bibliotecas, editoras e parcerias dos governos federal e estadual. O texto ainda está em elaboração pelo Ministério da Cultura, mas até o final deste mês segue para o Palácio do Planalto.
    Ao mesmo tempo, serão lançados programas de incentivos à leitura. "Queremos mostrar os aspectos positivos da leitura a todos os segmentos da sociedade. Aí será unido o gosto pela leitura e o bom preço dos livros", disse o ministro interino. A determinação de ampliar o prazer cultural inclui a construção de 400 praças de esportes e cultura em todo o País. O projeto começou em 2011, mas este ano foi ampliado. O objetivo é que esses locais sirvam de incentivo para as crianças, adolescentes e jovens em comunidades carentes.
    "Estamos planejando um ano de muitas ações, executando alguns projetos que estão em curso e outros que serão lançados ao longo do ano. A orientação é para trabalhar e estimular a valorização do que chamamos de economia criativa que envolve a compreensão de que aplicar em cultura é gerar emprego e movimentar o setor econômico do País", destacou Ortiz.
    Com a determinação de mudar a mentalidade em relação à cultura, o ministério prepara o programa Economia Criativa. Nele, os investidores terão informações sobre como aplicar em cultura pode gerar lucros e valorizar o potencial da economia brasileira. "É importante esclarecer e mostrar como o processo funciona. É nisso que estamos trabalhando", disse.
    Em parceria com os Estados, o governo decidiu apoiar a construção e a reforma de teatros. Os investimentos iniciais são para a construção do Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), no Rio Grande do Sul, e das restaurações dos prédios do Teatro de Natal, no Rio Grande do Norte, e do Teatro Brasileiro da Comédia, em São Paulo.
    Os projetos organizados pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), a ampliação de pontos culturais inseridos no Plano Nacional de Cultura - que reúne 53 metas que devem ser executadas até 2020 - e a divulgação de editais para a implementação de trabalhos de artes visuais, teatro, música, fotografia e dança também estão na relação das prioridades do governo até o final deste ano.

    Faetec abre inscrições para 130 mil vagas em cursos profissionalizantes no dia 10.

    Para quem não quer perder tempo e já entrar em 2012 estudando, a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), abrirá, no próximo dia 10, as inscrições para 130 mil vagas em cursos de qualificação profissionalizantes. As chances estarão distribuídas pelos Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) e pelos Centros de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Ceteps) de todo o Estado do Rio.
    Serão oferecidos cursos nas áreas de construção civil; informática; solda; náutica e pesca; polímeros; automotiva; cosméticos; moda; manutenção e serviços de assistência técnica; turismo e hospedagem; cerâmica; esportiva e serviços ligados ao esporte; gastronomia; e serviços pessoais.
    Para reforçar a qualificação dos fluminenses, a Faetec vai inaugurar novos CVTs e Ceteps. Até fevereiro, o CVT Três Rios, na área de construção civil, começará a atender os alunos. Outro que será entregue à população é o de Saracuruna. Esse será expandido e passará a oferecer cursos nas áreas de polímeros e petróleo e gás para ampliar a formação de mão de obra para as indústrias da Baixada Fluminense.
    A região do Comperj ganhará duas novas unidades até o fim de março. Em São Gonçalo, a novidade será o curso técnico para quem já concluiu o ensino médio em petróleo e gás. Em Magé, serão cursos na área de solda. Os dois centros terão também opções nas áreas de informática e construção civil.
    Outra novidade para 2012 é a abertura de um Cepet e de um CVT na recém-pacificada Rocinha. As duas inaugurações deverão acontecer no primeiro semestre.

    Túlio Maravilha vai jogar em Palmeira dos Índios

    Segundo a imprensa de Alagoas, Túlio Maravilha tem um novo time: o CSE, da cidade de Palmeira dos Índios. O clube vai disputar a primeira divisão do campeonato alagoano e estreia dia 15 contra o Coruripe. O jogador é esperado na cidade na terça-feira para fazer exames e assinar contrato.
    Este será o trigésimo quarto time da carreira do artilheiro de 42 anos, que segue sua luta em busca do milésimo gol. Pelas contas de Túlio faltam 25. Ele tem um acordo com o presidente do Botafogo para marcar o milésimo com a camisa do time.
    O último clube do Maravilha foi o Bonsucesso.

    Rio Branco vai passar por teste de fogo de seu BRS nesta segunda.

    RIO - A medida está em vigor desde a semana passada, mas é a partir desta segunda-feira, efetivamente, quando o fluxo na Avenida Rio Branco volta ao normal — com o fim do período de festas de fim de ano —, que a Secretaria municipal de Transportes poderá avaliar a eficiência do novo sistema Bus Rapid Service (BRS), operação experimental que reserva três faixas exclusivamente para a circulação de ônibus. Por ali trafegam, diariamente, 91 linhas municipais.
    Por enquanto, o corredor da Rio Branco está sendo demarcado com cones da prefeitura. Trinta operadores da CET-Rio trabalham ao longo da via, auxiliando os motoristas que passam pelo trecho entre os cruzamentos com a Avenida Presidente Vargas e a Praça Mahatma Gandhi.
    Por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Transportes explicou que a partir da análise da fluidez do trânsito nos próximos dias é que será possível decidir se a operação na Avenida Rio Branco manterá as três faixas seletivas para ônibus ou diminuirá para apenas duas.
    Embarque e desembarque de táxi, só no lado esquerdo
    Os taxistas seguirão a mesma regra válida em todas as avenidas que já têm o sistema BRS (Visconde de Pirajá, em Ipanema; Ataulfo de Paiva, no Leblon; e Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana): embarques e desembarques só podem acontecer do lado esquerdo, e seus carros só têm permissão de trafegar nas faixas exclusivas se estiveram embarcados. Passageiros das vans não podem desembarcar nas avenidas.
    A secretaria informou ainda que guardas municipais e policiais militares estarão fiscalizando a via para evitar irregularidades do transporte público alternativo. O próximo BRS previsto será na Presidente Vargas, no dia 23.

    Postos de gasolina são flagrados furtando combustível no Rio.

     
     RIO - Um sofisticado equipamento instalado em bombas de combustível vem enganando consumidores do Rio, como mostrou neste domingo o Fantástico, da TV Globo. A reportagem, que também passou por São Paulo e Curitiba, encontrou na cidade o pior caso: em um posto, não identificado pelo programa, o furto chegou a 12% do tanque de um carro popular — de um total de 50 litros de gasolina, seis não são fornecidos ao veículo. Um laboratório testou a quantidade e a qualidade do combustível de 11 postos do Rio, e em todos foram detectados problemas.
    Para revelar a fraude, o Fantástico usou um tanque especial, transparente, na mala de um carro. Sem conhecimento do frentista, a gasolina usada para abastecer o veículo ia para este tanque, de 20 litros, aferido pelo Inmetro. O reservatório era, então, levado para o laboratório, que então media a quantidade em um outro recipiente, também dentro dos padrões do instituto. O máximo de erro permitido em lei é de cem mililitros para cima ou para baixo. Mas, no posto do Rio onde foi feito o maior flagrante, de 20 litros marcados na bomba, 2.410 não chegaram ao veículo da reportagem.
    Em outro posto da cidade, de acordo com a reportagem, 2.310 mililitros de 20 litros foram furtados. Um repórter, já se identificando como da TV Globo, depois retornou aos dois locais e pediu que fosse feita e medição usando o recipiente do laboratório. Como a fraude é armada e desarmada por controle remoto, nas duas situações ela não voltou a ser detectada.
    Placa diminui a pressão da bomba de combustível
    O Fantástico mostrou que uma placa instalada dentro das bombas diminui a pressão do combustível, dando uma diferença na quantidade fornecida e a registrada pelo marcador do equipamento. A fraude é acionada por controle remoto, semelhante ao usado em sistemas de garagem.