quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasil fecha acordo com Cuba para sete novos medicamentos contra o câncer

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi a Cuba para a assinatura de acordos de cooperação bilateral que envolvem pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e outros produtos para a saúde. As parcerias envolvem 58 projetos de pesquisa e desenvolvimento, com 12 novos medicamentos relacionados, principalmente, ao tratamento de diferentes tipos de câncer e prevenção de amputações decorrentes de diabetes, além de vacinas.

Brasil e Cuba também firmaram cooperações em pesquisa clínica na área oncológica e para a articulação das únicas plataformas de ensaios clínicos da América Latina - certificadas pela Organização Mundial da Saúde -, e que estarão disponíveis, de maneira inédita, em português e inglês. Esta iniciativa torna a região mais forte nas atividades de pesquisa voltadas ao desenvolvimento de produtos em saúde.
“É uma prioridade para o Brasil a ampliação dos acordos internacionais e as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para transferência de tecnologia e produção nacional de novos medicamentos para doenças prevalentes na população brasileira”, afirmou Padilha. Além de ampliar a assistência à saúde nos dois países, as parcerias vão resultar no aumento das exportações na área da saúde tanto de Cuba para o Brasil, em US$ 50 milhões por ano, como do Brasil para outros países, em duas vezes este valor.

Um dos projetoss prioritários é a cooperação para o desenvolvimento de anticorpos monoclonais. Eles são capazes de reconhecer as células cancerígenas, poupando as saudáveis e resultando em menos efeitos colaterais do que a quimioterapia tradicional. Outro destaque é a transferência de tecnologia de Cuba para o Brasil para a produção de medicamento que promete reduzir em mais de 50% as amputações em diabéticos: o Heberprot-P, indicado para o tratamento da chamada “úlcera do pé diabético”.

Ainda na área da oncologia, o acordo prevê prioridade para o registro no Brasil de sete inovadores medicamentos oncológicos pesquisados e desenvolvidos em Cuba, e sua avaliação tecnológica para a possível incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria desses medicamentos são anticorpos monoclonais e vão tratar principalmente tumores de pele, pulmão, mama, intestino grosso (cólon e reto) e leucemia.

“Este processo de cooperação representa a entrada do Brasil e da América Latina nas tecnologias de fronteira para uma doença que hoje representa a segunda causa de morte nos dois países e que requer para o seu controle e tratamento de biotecnologias de altíssima sofisticação e cujos produtos vão ser priorizados para registro e incorporação no Brasil”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Os acordos de cooperação envolvem o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em 2006, Brasil e Cuba iniciaram parcerias de transferência de tecnologia para a produção de dois medicamentos para o tratamento das hepatites B e C, e um contra anemia e insuficiência renal crônica. Além disso, os países desenvolvem o Interferon Peguilado, contra as hepatites B e C, que deve entrar no mercado em 2014.

Sociedade Americana de Câncer homenageia o Brasil

Em cerimônia na qual representou a presidente, Dilma Rousseff, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu na noite dessa segunda-feira, 19, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o prêmio da Sociedade Americana de Câncer. O prêmio foi concedido pelo empenho da presidente Dilma e do governo brasileiro no controle do câncer pela conscientização da importância da prevenção da doença. “Países em desenvolvimento têm uma capacidade menor de responder ao desafio do câncer. Portanto, é essencial que instituições como a Organização Mundial de Saúde continuem a promover a conscientização sobre as doenças não transmissíveis para que possam, assim, melhorar as práticas para seu combate”, disse Padilha em seu discurso.
O ministro lembrou que as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs) são responsáveis por 72% das mortes no País e que as mulheres são as principais vítimas. “As mulheres foram desproporcionalmente afetadas pelos fatores de risco. O uso nocivo de álcool e obesidade entre as mulheres têm crescido bem. Mortes associadas a doenças cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente um terço das mortes entre as mulheres no Brasil. Estamos atentos à gravidade do problema e estamos reagindo com todos os esforços possíveis para a urgência que esta questão exige”, destacou. (Agência Saúde)

Apesar da proibição, cigarro é vendido a menor

27/09/2011 -
Embora a proibição esteja no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei Federal 10.702 de 2003 e estampada nas embalagens de cigarros, menores de idade não têm dificuldades para comprar o produto no comércio do Rio, em bares e até em bancas de jornais. Na venda avulsa, é ainda mais fácil. E aí, mais uma irregularidade: a Receita Federal proíbe esse tipo de comércio. Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela o porquê do tabagismo ser hoje considerado uma doença pediátrica pela Organização Mundial de Saúde (OMS): em algumas capitais do país, 52,6% das meninas entre 13 e 15 anos já compraram cigarros, assim como 48,18% dos meninos da mesma faixa etária.

Os números fazem parte da publicação "A situação do tabagismo no Brasil" do Inca, que reúne outros dados de pesquisas do Sistema Internacional de Vigilância do Tabagismo, da OMS, realizadas no Brasil entre 2002 e 2009. O trabalho mostra que a maioria dos menores entrevistados afirmou nunca ter sido impedida de comprar um cigarro.

Na quinta-feira passada, um jovem de 16 anos comprou um cigarro avulso, sem qualquer problema. O flagrante foi feito numa banca de jornal na Rua Belford Roxo, em Copacabana.

- Na maioria das vezes, compro maço. Nunca me pediram identidade - disse ele.
O funcionário da banca, que se identificou apenas como Luciano, admitiu conhecer a proibição:
- Se eu for pedir a identidade, o cliente compra na banca ao lado. Só não vendo para jovens uniformizados - afirmou, acrescentando que cada cigarro avulso custa R$ 0,50. - O lucro é bem maior do que vender o maço fechado.

Essa é a principal forma de aquisição do cigarro pelos jovens, segundo a pesquisa. Um dos motivos de a Receita Federal proibir essa forma de venda do produto é o combate à falsificação. E o pior é que a prática pode ser constatada em estabelecimentos legalizados, inclusive mercearias e padarias. Mas as bancas de jornais são importantes pontos de venda. Na Avenida Mem de Sá, na Lapa, uma banca de jornal chega a estampar a frase: "Não temos maço. Só varejo". Um vendedor alegou desconhecer a proibição.

Fonte: O Globo Publicada em 25/09/2011

Convocação do processo seletivo para ingresso nos Programas de Residência Médica do INCA-2012

O INCA informa a abertura de inscrições do processo seletivo de candidatos para ingresso nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Médica para os Programas de Acesso Direto nas Especialidades de Anestesiologia, Medicina Nuclear, Patologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Radioterapia; e para  Programas com pré-requisitos nas Especialidades de Cancerologia Cirúrgica, Cancerologia Clínica, Cancerologia Pediátrica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Plástica, Hematologia e Hemoterapia, Mastologia e Medicina Intensiva.

As inscrições podem ser feitas de 12 de setembro a 20 de outubro no endereço www.rmnerj.com.br.

FOI BOM PARA VOCÊ?

Não satisfazer o parceiro(a) e o grande medo da maioria dos brasileiros. É uma preocupação presente tanto entre homens como entre mulheres, entre casados e solteiros e ainda entre os moradores de todas as regiões, de diferentes idades, niveis socioeconômicos e escolaridade. A novidade é a igualdade entre os gêneros: o temor de não dar prazer à parceira atormenta também 56% dos homens.

Seminário debate saúde e segurança no trabalho

Evento reúne nesta quarta-feira autoridades e acadêmicos.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) promove o seminário Saúde e Segurança no Trabalho no Brasil: aspectos institucionais, sistemas de informação e indicadores, nesta quarta-feira, dia 28, às 14h, no auditório da sede do Instituto, em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Ed. BNDES/Ipea, subsolo).
Participarão do debate Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Eduardo de Azeredo Costa, presidente do Fundacentro, Leonardo José Rolim Guimarães, Secretário de Políticas de Previdência Social/MPS, entre outros. Os painéis trazem os temas da Institucionalidade da SST no Brasil e do Sistemas de Informação e Indicadores.

DICA DE SEGURANÇA NO LAR

**Sei que esta dica é mais coerente para quem mora em casa, mas mesmo assim, quem mora em apartamento sempre tem um amigo (a) que mora em casa e, por favor, repasse.
Ponha o chaveiro do seu carro ao lado da sua cama à noite.

Conte à sua mulher, seu marido, seus filhos, seus vizinhos, seus pais, seu médico, à mocinha do caixa do supermercado, a todo mundo que vc encontrar. E ponha o chaveiro de seu carro ao lado de sua cama à noite.
Caso vc ouça algum barulho no jardim ou no quintal ou ache que tem alguém tentando entrar na sua casa, basta apertar o botão do chaveiro que o alarme do carro dispara e a buzina vai continuar tocando até que vc o desligue ou que a carga da bateria se esgote.
Essa dica veio de um coordenador de seguranças residenciais.
A próxima vez em que vc chegar em casa à noite e for guardar o chaveiro do carro, lembre-se disto: “vc tem nas mãos um sistema de alarme de segurança que já está à sua disposição e não precisa de instalação”.
Teste-o. Ele vai disparar se vc apertar o botão a partir de quase todos os lugares de sua casa e a buzina vai continuar tocando daquele jeito escandaloso até que a bateria do carro se esgote ou que vc aperte o botão de reset do chaveiro.
O alarme funciona se vc tiver estacionado o carro na rua, em frente à sua casa, na entrada para carros ou na garagem.
Se o alarme disparar no momento em que algum mal-intencionado estiver tentando invadir a sua casa, o mais provável é que o ladrão ou estuprador saia correndo e desapareça.
Dali a alguns segundos, todos os seus vizinhos estarão olhando pelas janelas pra ver quem está lá fora e isso é coisa que nenhum criminoso quer.
E não se esqueça de estar com o chaveiro na mão ao caminhar em direção a seu carro em um estacionamento. O alarme pode ter a mesma utilidade nesse lugar.
Essa dica é uma coisa que realmente deve ser repassada pra todo mundo que vc conhece (se for por email, na CÓPIA OCULTA, faz favor). Ela pode salvar uma vida ou evitar um estupro.
PS: Estou enviando a todos que conheço porque a achei, realmente, fantástica!
Esse recurso também é útil para qualquer outra emergência, como um ataque cardíaco, quando vc não consegue chegar até o telefone.

Municípios do entorno do Comperj aderem a Convênio para promoção do desenvolvimento local

Foi realizado hoje (26/09) o evento de adesão dos municípios da área de influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - Comperj - ao Convênio Excelência na Gestão de Investimentos. Assinado entre Petrobras, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades e Fundação Getúlio Vargas (FGV), o convênio busca viabilizar a implantação de projetos de infraestrutura nos municípios da região dos quatro novos empreendimentos da Petrobras: o Comperj, as refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará.

Participaram do evento de adesão o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o ministro das Cidades, Mario Sílvio Mendes Negromonte, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, e o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, que assinaram o convênio. O evento contou ainda com a presença dos prefeitos dos municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Maricá, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Magé, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Teresópolis, Araruama e Saquarema.

Além de aquecer a economia de suas regiões de influência, empreendimentos desse porte costumam atrair muitos interessados em busca de oportunidades de emprego e, consequentemente, aumentam a demanda por serviços públicos. Para que esse crescimento ocorra de forma sustentável e promovendo o avanço da qualidade de vida da população, são necessárias melhorias em infraestrutura e condições de acessibilidade, dentre outras.

O convênio foi firmado em agosto de 2011, visando fortalecer as prefeituras municipais das áreas de influência dos empreendimentos. Para isso, o documento prevê o fornecimento de apoio técnico às equipes gestoras dos municípios no planejamento, captação de recursos, contratação, gestão e execução de planos, projetos e obras no setor de infraestrutura urbana e social.

A participação dos municípios é voluntária e se dará mediante assinatura de um Termo de Adesão, por meio do qual o município torna-se partícipe do convênio. Os municípios conveniados deverão estruturar-se para elaboração e acompanhamento dos projetos, comprometendo-se a instituir uma Unidade Gestora Municipal (UGM), composta por técnicos das prefeituras. Essa equipe receberá a assistência técnica e a capacitação e será responsável pela gestão dos processos.

Para a execução do convênio, a Petrobras disponibilizará os recursos necessários para a realização dos trabalhos e levantará demandas prioritárias por meio da análise de documentos de planejamento, em articulação com os municípios e demais parceiros do convênio. A empresa ainda viabilizará a elaboração de estudos para os projetos definidos como prioritários para a região, nas áreas de saneamento, habitação, saúde e mobilidade urbana. A identificação dos projetos será feita em conjunto pelos conveniados, por meio de um modelo de análise técnica desenvolvido especificamente para este fim.

A Fundação Getúlio Vargas será responsável pela gestão e execução das ações de assistência técnica e pelos cursos de capacitação, fornecendo especialistas para orientar e acompanhar os técnicos designados pelas prefeituras, visando ao aperfeiçoamento dos processos de captação de recursos e gestão dos contratos a eles vinculados. A FGV também desenvolverá os estudos dos projetos selecionados, viabilizando a ação do Ministério das Cidades na priorização de recursos para elaboração de Projetos Básicos e Executivos e realização de obras de infraestrutura, através dos seus diversos programas e mediante processo de seleção pública. 

O Ministério das Cidades ainda articulará os municípios para adesão ao Convênio e apoiará as atividades de capacitação e treinamento de gestores e técnicos municipais.

A Caixa Econômica Federal, por intermédio da Universidade Caixa, implementará cursos de capacitação a distância dos técnicos e gestores municipais no campo da Administração Pública e, por meio das Gerências de Desenvolvimento Urbano Regionais, apoiará as ações de assistência técnica, orientando os municípios quanto às exigências e às regras dos programas de infraestrutura urbana e social.

O convênio é um desdobramento de um Acordo de Cooperação assinado em março de 2010 entre União, por intermédio do Ministério das Cidades, BNDES, Caixa e Petrobras, com a interveniência do Ministério de Minas e Energia. O Acordo tem como objetivo coordenar esforços e articular ações e investimentos para o desenvolvimento das regiões impactadas pelos empreendimentos e prevê, entre outras atividades, o estabelecimento de Planos de Ação para cada uma das localidades.


Municípios das áreas de abrangência do Convênio

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 Comperj - Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Maricá, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Magé, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim,       Casimiro de Abreu, Teresópolis, Araruama e Saquarema.
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Refinaria Abreu e Lima - Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém.
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Refinaria Premium I - Bacabeira, Rosário e Santa Rita.
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Refinaria Premium II - Caucaia e São Gonçalo do Amarante.

Coordenadores dos Fóruns de Agenda 21 visitam instalações do Comperj

Em uma área equivalente a mais de 6 mil campos de futebol no município de Itaboraí, está sendo construído o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). As obras iniciaram em 31 de março de 2008, e hoje muita coisa já foi feita, apesar de ainda ter muita obra para o próximo ano. O Comperj tem previsão para operar a partir de 2013 e soma, ao todo, um investimento de cerca de 8,30 bilhões de dólares.
Para conhecer o enorme empreendimento de perto, os coordenadores dos Fóruns do projeto Agenda 21 Comperj passaram o dia 15 de setembro assistindo a palestras e fazendo um tour nas instalações do complexo. Dulce Tupy, que faz parte da coordenação do Fórum de Saquarema, ficou impressionada com a grandiosidade do espaço. “Estar presente é outra coisa, foi impactante. Eu já tinha uma ideia do que era, porque fui ao Comperj como jornalista duas vezes. Mas, nessa visita eu percebi a evolução da obra e da cidade de Itaboraí”.
O objetivo da reunião era apresentar aos coordenadores dos Fóruns Locais o que é o Comperj e quais projetos podem ser associados à Agenda 21. Para Dulce, outro ponto importante da visita foi perceber que a parceria do Comperj com os Fóruns permanece. “Depois de quatro anos de trabalho, com as Agendas publicadas, ficou a dúvida se iríamos caminhar sozinhos. E durante as palestras ficou claro que a parceria continua de outra forma e em outro nível”.
Já a coordenadora do Fórum de Cachoeiras de Macacu, Thabta Matos, falou da necessidade de ampliar as visitas e a comunicação. “O Fórum todo tem vontade de participar dessas visitas ao Comperj, todos querem ver de perto como está sendo feito. Até mesmo porque os Fóruns Locais podem encaminhar as novidades sobre o Comperj nos municípios de influência do projeto”.
Jacques Sochaczewski, integrante da coordenação do Fórum de Maricá, destacou a infraestrutura já pronta. “Existem morros construídos com o resíduo da terraplanagem que já estão cobertos de vegetação e valas para drenagem de águas pluviais, que são reutilizadas na indústria ou devolvidas ao rio Caceribu”.
A ação citada por Jacques faz parte do Projeto de Revegetação do Comperj, cujo objetivo é plantar cerca de quatro milhões de mudas nativas da Mata Atlântica, sendo um milhão na área interna e o restante no entorno do empreendimento. O projeto também prevê a instalação de um viveiro florestal, com capacidade de produção anual de 300 mil mudas de espécies nativas.

Foto: Institucional Comperj

Greve cresce no segundo dia e bancários param 6.248 agências em todo o país

 
Crédito: Seeb CE
Seeb CE Bancários durante paralisação de agência do Bradesco em Fortaleza

A greve nacional dos bancários se fortaleceu nesta quarta-feira (28), seu segundo dia, e aumentou para 6.248 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados em 25 estados e no Distrito Federal. São 2.057 unidades fechadas a mais do que no primeiro dia de greve, quando foram paralisadas 4.191 unidades, de acordo com o balanço feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h. Único estado ainda fora da mobilização, os bancários de Roraima aprovaram a deflagração de greve em assembleia realiza na noite desta terça e deverão se juntar ao movimento a partir do dia 3.

"O movimento está aumentando rápido de acordo com os relatos de sindicatos de todo o país. A força da greve é proporcional à insatisfação dos bancários, que cresce a cada dia sem manifestação por parte dos bancos", diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "A julgar pelos anos anteriores, o movimento deve continuar se fortalecendo e vamos trabalhar para isso. Estamos abertos para a retomada das negociações e cabe aos bancos apresentarem uma nova proposta", conclui.

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida na última sexta-feira, dia 23, em São Paulo, quando foi recusada pelos trabalhadores a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (5% de aumento real), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

"Nossas reivindicações são justas e as empresas têm todas as condições de atendê-las, como mostram os altíssimo valores da remuneração dos diretores e conselheiros de administração dos bancos", destaca Cordeiro. Segundo pesquisa do Dieese baseada nos balanços dos bancos, o conjunto dos altos executivos do Itaú recebeu R$ 683 milhões em 2010, enquanto os do Bradesco receberam R$ 298 milhões e os do Santander ficaram com R$ 207 milhões no ano.

"O Brasil é um dos países com maior diferença entre os salários. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar 400 vezes a renda do piso de um bancário. É preciso modificar essa situação, que contribui para que mantenhamos uma vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do mundo", sustenta o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT