quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Coordenadores dos Fóruns de Agenda 21 visitam instalações do Comperj

Em uma área equivalente a mais de 6 mil campos de futebol no município de Itaboraí, está sendo construído o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). As obras iniciaram em 31 de março de 2008, e hoje muita coisa já foi feita, apesar de ainda ter muita obra para o próximo ano. O Comperj tem previsão para operar a partir de 2013 e soma, ao todo, um investimento de cerca de 8,30 bilhões de dólares.
Para conhecer o enorme empreendimento de perto, os coordenadores dos Fóruns do projeto Agenda 21 Comperj passaram o dia 15 de setembro assistindo a palestras e fazendo um tour nas instalações do complexo. Dulce Tupy, que faz parte da coordenação do Fórum de Saquarema, ficou impressionada com a grandiosidade do espaço. “Estar presente é outra coisa, foi impactante. Eu já tinha uma ideia do que era, porque fui ao Comperj como jornalista duas vezes. Mas, nessa visita eu percebi a evolução da obra e da cidade de Itaboraí”.
O objetivo da reunião era apresentar aos coordenadores dos Fóruns Locais o que é o Comperj e quais projetos podem ser associados à Agenda 21. Para Dulce, outro ponto importante da visita foi perceber que a parceria do Comperj com os Fóruns permanece. “Depois de quatro anos de trabalho, com as Agendas publicadas, ficou a dúvida se iríamos caminhar sozinhos. E durante as palestras ficou claro que a parceria continua de outra forma e em outro nível”.
Já a coordenadora do Fórum de Cachoeiras de Macacu, Thabta Matos, falou da necessidade de ampliar as visitas e a comunicação. “O Fórum todo tem vontade de participar dessas visitas ao Comperj, todos querem ver de perto como está sendo feito. Até mesmo porque os Fóruns Locais podem encaminhar as novidades sobre o Comperj nos municípios de influência do projeto”.
Jacques Sochaczewski, integrante da coordenação do Fórum de Maricá, destacou a infraestrutura já pronta. “Existem morros construídos com o resíduo da terraplanagem que já estão cobertos de vegetação e valas para drenagem de águas pluviais, que são reutilizadas na indústria ou devolvidas ao rio Caceribu”.
A ação citada por Jacques faz parte do Projeto de Revegetação do Comperj, cujo objetivo é plantar cerca de quatro milhões de mudas nativas da Mata Atlântica, sendo um milhão na área interna e o restante no entorno do empreendimento. O projeto também prevê a instalação de um viveiro florestal, com capacidade de produção anual de 300 mil mudas de espécies nativas.

Foto: Institucional Comperj

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