terça-feira, 23 de setembro de 2014

UM NOVO JEITO DE FAZER POLÍTICA - SE CHOREI O SE SORRI O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI.

Sr. Dedê, morro do Kisuco, Belford Roxo.
Durante este período de campanha política, tenho visto de tudo um pouco, caminhando por estradas, ruas e avenidas, becos e vielas. É um mosaico humano e geográfico onde encontramos, pessoas descrentes com a "politicagem" desacreditadas pelas promessas vazias e o descaso dos governantes que só às procuram em épocas de campanha eleitoral. São "empresários eleitorais", que ocupam os "latifúndios do poder" pelo poder e fazem de tudo para permanecer com a batuta na mão, conduzindo um exército de pessoas (vistas por eles como números) que já não trazem mais o brilho no olhar, nesses momentos de mudança proporcionado pelo sufrágio universal. Levar e receber apoio aos mais carentes esta cada vez mais difícil, pois, muitos se acostumaram com o recebimento de alguma coisa imediata e material como: dinheiro, material de construção, dentaduras, ligaduras, bolas de futebol, caixas de cerveja, churrasco, até outras de necessidades prementes como água, moradia, terrenos e emprego, ações necessárias em suas vidas, mas, que não fazem parte do processo eleitoral. Diante deste quadro, qualquer candidatura na Baixada Fluminense que não dialogue com as condições acima, são quase uma sombra eleitoral, não tem ressonância e demanda tempo para se construir um apoio incondicional com pessoas identificadas pelas politicas coletivas de qualidade de vida e da segurança familiar. Mesmo assim, vale destacar que, ainda existe possibilidades para virar este jogo, enquanto tiver pessoas nos mais pobres rincões, que não se dobram aos políticos afortunados e que reconhecem que o verdadeiro politico é aquele que trabalha em prol do coletivo e não das suas próprias necessidades e interesses particulares ou de grupos de interesses. Por isso, tenho a maior alegria de ter vivido até aqui momentos completamente antagônicos: de apoio, de desconfiança, de desprezo, de ajuda, são situações características da sociedade humana e provocada pelo meio e conjuntura da qual esta submetida. Sou candidato para disputar os votos daqueles que desejam uma nova politica, baseada nas propostas verdadeiras, contra a pirotecnia, e a milícia eleitoral na qual submeteram nossa gente, criam dificuldades para vender facilidades. E tentam mostrar força com grande números de placas, carros de som, contratação de pessoas, e cooptação de lideranças locais de toda ordem: lideres religiosos, lideranças de moradores, síndicos de prédios, técnicos de futebol amadores, comerciantes, industriais, traficantes, milicianos, e tudo que trouxer voto. É uma disputa desigual para com aqueles que dispõem de poucos recursos (próprios) e que por todas as razões expostas não conseguem fazer uma disputa equilibrada diante do povo. Mas, quero dizer a todos que estão lendo estas palavras que, aqui não vai nenhuma vitimização de fracasso ou de tristeza de minha parte e sim, uma alegria de ter conseguido levar para muitas regiões da Baixada Fluminense, a possibilidade de tirar do anonimato grandes lideranças comunitárias, pessoas do bem, acorrentados pela tristeza e pela sensação do fato consumado de que podem sim, disputar uma vaga na legislação da sua cidade, do seu estado e do seu país. Ou mesmo se qualificar para ser um candidato as eleições majoritárias. Minha candidatura representa o grito abafado dos oprimidos, daqueles que não tem recursos para se manifestarem politicamente, que não reúnem coragem para representar sua gente, que são vitimas da ditadura do poder econômico em todas as esferas de poder, da subcultura, da falta de mobilidade social e urbana. Penso que a exemplo da minha atitude, mais pessoas possam ter no futuro próximo a coragem de também disputar os corações e mentes daqueles que hoje só acreditam e votam a favor das suas necessidades pessoais e imediatas atendidas, que perderam a confiança em uma politica coletiva e de qualidade de vida para sua região, estruturada como politica de governo e não como curral eleitoral. Se chorei ou se sorri, o importante e que emoções eu vivi. Abraço a todos.