BUENOS AIRES – O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reconheceu nesta quinta-feira (2) que se precipitou ao anunciar o nome do secretário de Saúde do estado, Sérgio Côrtes, como futuro ministro no governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff. Cabral fez o anúncio na última terça-feira (30), mas ontem (1º) a presidenta eleita afirmou que não havia feito o convite oficial a Côrtes.
Cabral está na capital argentina para acompanhar a instalação da primeira Unidade de Pronto-Atendimento 24 horas (UPA) na cidade, que tem como modelo as existentes no Rio de Janeiro.
O governador relatou que, em conversa com Dilma na segunda-feira (30), na Granja do Torto, em Brasília, ela manifestou o desejo de ter o secretário de Saúde em seu governo. “Mas eu me precipitei”, completou Cabral. “Eu errei por ter me empolgado, mas daí a formalizar um convite há uma diferença. Quem anuncia ministro é a presidente da República ou alguém delegado por ela. Eu cometi esse erro e peço desculpas por ele. Foi uma deselegância, já conversei com a presidente eleita por telefone e o episódio está superado.”
Cabral disse que acabou se precipitando por considerar Sérgio Côrtes o melhor técnico de saúde pública do Brasil. Perguntado se o episódio prejudicaria uma possível indicação do secretário para comandar o Ministério da Saúde, o governador afirmou que não falará mais sobre o assunto. “Ela [a presidenta eleita] não formalizou o convite. Essa é uma escolha técnica e ela mesma frisou que a saúde tem que entrar [no governo] num conceito técnico de gestão.”
Ele acrescentou que, apesar de ser um governador do PMDB, a negociação para a montagem do governo tem se ser comandada pelo vice-presidente eleito da República, Michel Temer, com os líderes no Senado e na Câmara.
Sobre a negociação de cargos para a gestão de Dilma, Cabral acredita que “tudo vai acabar muito bem”. “O vice-presidente eleito, Michel Temer, e a presidente eleita terão integração muito grande e essa integração PMDB-PT é importante para o país porque, no fundo, o que interessa são as políticas públicas. Daí o meu entusiasmo com o [Sérgio] Côrtes, quando me lembrei de que o Rio de Janeiro era um estado em que para se tirar uma tomografia o cidadão esperava semanas”.
De acordo com o governador, atualmente existem tomógrafos modernos em qualquer hospital público de emergência no Rio de Janeiro, assim como equipamentos para a realização de ressonância magnética.
Com relação à investigação do Ministério Público sobre a gestão de Côrtes, envolvendo acusação de superfaturamento em licitação da Secretaria de Saúde, Cabral disse que ao assumir o governo, em 2007, os instrumentos gerenciais disponíveis eram irrisórios, principalmente na área de saúde. “Hoje, menos de 5% das compras para o setor de saúde são feitas para a emergência. Isso é um padrão acima da média brasileira. A Secretaria de Saúde é a que mais compra por pregão eletrônico. Então, essas acusações são fruto de interesses contrariados. Nós contrariamos muitos interesses.”
O governador lembrou que qualquer administrador está sujeito a ter suas ações questionadas. No caso específico da Secretaria de Saúde, Sérgio Cabral disse que as ações do órgão são abertas e transparentes. “Se alguém fez uma denúncia, cabe ao Ministério Público apurar.”
Cabral está na capital argentina para acompanhar a instalação da primeira Unidade de Pronto-Atendimento 24 horas (UPA) na cidade, que tem como modelo as existentes no Rio de Janeiro.
O governador relatou que, em conversa com Dilma na segunda-feira (30), na Granja do Torto, em Brasília, ela manifestou o desejo de ter o secretário de Saúde em seu governo. “Mas eu me precipitei”, completou Cabral. “Eu errei por ter me empolgado, mas daí a formalizar um convite há uma diferença. Quem anuncia ministro é a presidente da República ou alguém delegado por ela. Eu cometi esse erro e peço desculpas por ele. Foi uma deselegância, já conversei com a presidente eleita por telefone e o episódio está superado.”
Cabral disse que acabou se precipitando por considerar Sérgio Côrtes o melhor técnico de saúde pública do Brasil. Perguntado se o episódio prejudicaria uma possível indicação do secretário para comandar o Ministério da Saúde, o governador afirmou que não falará mais sobre o assunto. “Ela [a presidenta eleita] não formalizou o convite. Essa é uma escolha técnica e ela mesma frisou que a saúde tem que entrar [no governo] num conceito técnico de gestão.”
Ele acrescentou que, apesar de ser um governador do PMDB, a negociação para a montagem do governo tem se ser comandada pelo vice-presidente eleito da República, Michel Temer, com os líderes no Senado e na Câmara.
Sobre a negociação de cargos para a gestão de Dilma, Cabral acredita que “tudo vai acabar muito bem”. “O vice-presidente eleito, Michel Temer, e a presidente eleita terão integração muito grande e essa integração PMDB-PT é importante para o país porque, no fundo, o que interessa são as políticas públicas. Daí o meu entusiasmo com o [Sérgio] Côrtes, quando me lembrei de que o Rio de Janeiro era um estado em que para se tirar uma tomografia o cidadão esperava semanas”.
De acordo com o governador, atualmente existem tomógrafos modernos em qualquer hospital público de emergência no Rio de Janeiro, assim como equipamentos para a realização de ressonância magnética.
Com relação à investigação do Ministério Público sobre a gestão de Côrtes, envolvendo acusação de superfaturamento em licitação da Secretaria de Saúde, Cabral disse que ao assumir o governo, em 2007, os instrumentos gerenciais disponíveis eram irrisórios, principalmente na área de saúde. “Hoje, menos de 5% das compras para o setor de saúde são feitas para a emergência. Isso é um padrão acima da média brasileira. A Secretaria de Saúde é a que mais compra por pregão eletrônico. Então, essas acusações são fruto de interesses contrariados. Nós contrariamos muitos interesses.”
O governador lembrou que qualquer administrador está sujeito a ter suas ações questionadas. No caso específico da Secretaria de Saúde, Sérgio Cabral disse que as ações do órgão são abertas e transparentes. “Se alguém fez uma denúncia, cabe ao Ministério Público apurar.”
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