Economistas acham que diminuir tributos vai melhorar condição de desassistidos
Rio - “Com mais gente trabalhando, o País crescerá rápido. Tem muita gente aí procurando emprego. Os empresários vão optar por contratar mais”, aposta Maria Inez Batista, de 40 anos, dona de uma ótica. Para ela, cortar custos representará ajuda extra e mais vendas. Como outras pessoas ouvidas por O DIA, porém, ela desconfia dos riscos. “Sou a favor de redução de impostos, mas acho que vão acabar tirando do bolso do trabalhador, mexendo no FGTS e no INSS”, teme.
Para o economista José Pastore, no entanto, é um equívoco entender a reforma como revogação de direitos. “A mudança bem feita preserva para quem tem e leva direitos a quem não tem”, afirma.
Apesar da chiadeira de quem contrata e da conclusão científica de especialistas de que a carga sobre o empregador está alta demais, o Brasil nunca criou tantos empregos. Foram 12 milhões de posições formais nos últimos anos. Para Carlindo Rodrigues, a discussão sobre tornar mais “flexíveis” os direitos esteve mais presente quando a economia do País andava mal. “Os empregos criados são formais. Fora disso, são fraudes. Contratar sem carteira é uma ilegalidade ajudada pelo baixo custo e pela lentidão da Justiça do Trabalho”, diz o especialista.
Valorização do mínimo
A presidenta eleita Dilma Rousseff também já deixou claro que seguirá com a política de valorização do salário mínimo implantada a partir do governo Lula. Em 2002, o menor valor a ser pago ao trabalhador era de R$ 200. Hoje está em R$ 510 e recuperou boa parte do poder de compra.
Durante a campanha eleitoral, o adversário de Dilma, José Serra propôs elevar o piso para R$ 600 em 2011. O governo fala em valores mais próximos de R$ 540, como está previsto no Orçamento do ano que vem. Já as centrais sindicais defendem R$ 580 e alguns representantes da oposição insistem no pleito de R$ 600, que segundo Dilma seria atingido no começo de 2012. Para Maria Francisca Martins, auxiliar de serviços gerais de 47 anos, o que vier é lucro. “No meu caso e nos de outros mais que ganham o mínimo, subir para R$ 600 está ótimo. O que vier está ótimo”, diz.
Já o programa Bolsa Família deverá crescer no governo Dilma. Ela anunciou que pretende ampliar a cobertura do programa social até 100% do País e revelou que vai aumentar o valor do benefício pago.
Bolsa família vai crescer
A presidenta eleita não anunciou o percentual do aumento que deve aplicar ao valor pago aos beneficiários que, atualmente, varia entre R$ 22 e R$ 200. No estado do Rio, o Bolsa Família chega a 686.947 famílias em uma população de 16 milhões de pessoas. Até setembro deste ano, o governo federal já havia repassado R$ 500 milhões. A estimativa do Ministério do Desenvolvimento Social, que administra o programa, é que falta alcançar 0,7% das famílias pobres do Rio com o abono social.
Para o economista José Pastore, no entanto, é um equívoco entender a reforma como revogação de direitos. “A mudança bem feita preserva para quem tem e leva direitos a quem não tem”, afirma.
Apesar da chiadeira de quem contrata e da conclusão científica de especialistas de que a carga sobre o empregador está alta demais, o Brasil nunca criou tantos empregos. Foram 12 milhões de posições formais nos últimos anos. Para Carlindo Rodrigues, a discussão sobre tornar mais “flexíveis” os direitos esteve mais presente quando a economia do País andava mal. “Os empregos criados são formais. Fora disso, são fraudes. Contratar sem carteira é uma ilegalidade ajudada pelo baixo custo e pela lentidão da Justiça do Trabalho”, diz o especialista.
Valorização do mínimo
A presidenta eleita Dilma Rousseff também já deixou claro que seguirá com a política de valorização do salário mínimo implantada a partir do governo Lula. Em 2002, o menor valor a ser pago ao trabalhador era de R$ 200. Hoje está em R$ 510 e recuperou boa parte do poder de compra.
Durante a campanha eleitoral, o adversário de Dilma, José Serra propôs elevar o piso para R$ 600 em 2011. O governo fala em valores mais próximos de R$ 540, como está previsto no Orçamento do ano que vem. Já as centrais sindicais defendem R$ 580 e alguns representantes da oposição insistem no pleito de R$ 600, que segundo Dilma seria atingido no começo de 2012. Para Maria Francisca Martins, auxiliar de serviços gerais de 47 anos, o que vier é lucro. “No meu caso e nos de outros mais que ganham o mínimo, subir para R$ 600 está ótimo. O que vier está ótimo”, diz.
Já o programa Bolsa Família deverá crescer no governo Dilma. Ela anunciou que pretende ampliar a cobertura do programa social até 100% do País e revelou que vai aumentar o valor do benefício pago.
Bolsa família vai crescer
A presidenta eleita não anunciou o percentual do aumento que deve aplicar ao valor pago aos beneficiários que, atualmente, varia entre R$ 22 e R$ 200. No estado do Rio, o Bolsa Família chega a 686.947 famílias em uma população de 16 milhões de pessoas. Até setembro deste ano, o governo federal já havia repassado R$ 500 milhões. A estimativa do Ministério do Desenvolvimento Social, que administra o programa, é que falta alcançar 0,7% das famílias pobres do Rio com o abono social.
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