Sidney Rezende | Sidney Rezende | 27/11/2010 20h34
Durante a semana o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, condenou com veêmencia aqueles que levantaram a suspeita sobre alguns advogados de criminosos que se prestam ao papel de pombo-correio de traficantes. De acordo com Ophir, "o Estado não pode querer transferir a irresponsabilidade, a negligência e a corrupção, presente muitas vezes no Estado, para um determinado segmento ou categoria".E foi além: "Fazer isso é não assumir sua própria responsabilidade. Que o Estado diga: não fiz corretamente o meu dever de garantir a segurança. Atribuir tal responsabilidade a quem quer que seja ou a qualquer categoria sem provas é uma leviandade. Não se pode atribuir um crime a terceiros sem provas ou fatos concretos. Se houver suspeitas fundadas ou prova de que há, efetivamente, advogados atuando como mensageiros do crime, que se apontem os nomes para que a OAB investigue e puna, se for o caso".
Tá certo.
Eis que agora apareceu até gravação das advogadas de Marcinho VP deixando absolutamente transparente que sabiam de toda a ação no Rio de Janeiro praticada por criminosos e nada fizeram para impedí-la. E souberam dos ataques e até que os praticou antes de todeos porque construíram uma relação de intimidade perigosa com Marcinho VP.
O presidente da OAB agora mudou o tom do discurso. Se continuasse com o seu modelo de proteção a colegas ele ficaria sozinho grudado ao seu corporativismo do lado oposto onde hoje está o povo brasileiro.
A Ordem dos Advogados merece um lugar melhor no ano de comemoração dos seus 80 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário