Estudantes protestam contra reforma do Ensino Médio, no centro de São Paulo
Estudantes secundaristas fazem na manhã de hoje na capital paulista
um protesto contra a Reforma do Ensino Médio. Após concentração no vão
livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), o grupo segue animado por
tambores, interrompendo o trânsito na Avenida 9 de Julho.
Com faixas e bandeiras, a passeata deve ir até a Secretaria de Educação, na Praça da República, no centro. O trajeto foi definido em assembleia no início do ato. Nesse momento também foi feito um manifesto conjunto dos estudantes condenando o corte de disciplinas no currículo obrigatório, a privatização da gestão de escolas e a Proposta de Emenda Constitucional 241, que estabelece um limite para os gastos públicos.
A reformulação do Ensino Médio entrou em vigor no último dia 22 de setembro a partir de uma Medida Provisória assinada pelo presidente Michel Temer. Além da flexibilização dos currículos, está previsto um aumento gradual da jornada escolar. As mudanças já estavam em discussão no Congresso Nacional no Projeto de Lei 6480/2013 e agora voltam em formato de MP, com o prazo de 120 dias para ser votada.
– Juntas [PEC e MP] elas são uma precarização geral do ensino – diz Lilith Passos, de 16 anos, estudante do 2° ano do Ensino Médio.
Segundo ela, “vão contra tudo o que a gente lutou nas ocupações no ano passado”, acrescentou em referência ao movimento em que os secundaristas paralisaram as atividades em diversas escolas contra a reorganização escolar proposta em 2015 pelo governo de São Paulo. A ideia, abandonada após os protestos, previa o fechamento de estabelecimentos de ensino e a realocação de milhares de alunos.
As mudanças no currículo vão, na opinião da estudante Biana Politto, reduzir o espaço para fazer reflexões na sala de aula.
– Eles querem tirar as matérias que mais fazem a gente ter um pensamento crítico – reclamou a jovem de 18 anos, aluna do Ensino Técnico. Pelo texto elaborado pelo governo, as disciplinas obrigatórias serão discutidas em paralelo dentro da Base Curricular Comum.
Para a estudante, o sistema de abrir opções para escolha dos alunos tem poucas chances de funcionar.
– A gente sabe que as matéria que forem opcionais não vão ter mesmo. História era matéria obrigatória quando eu estudei. Mas praticamente não tive aula de História por falta de professor e outras coisas – comparou.
Agência Brasil
Com faixas e bandeiras, a passeata deve ir até a Secretaria de Educação, na Praça da República, no centro. O trajeto foi definido em assembleia no início do ato. Nesse momento também foi feito um manifesto conjunto dos estudantes condenando o corte de disciplinas no currículo obrigatório, a privatização da gestão de escolas e a Proposta de Emenda Constitucional 241, que estabelece um limite para os gastos públicos.
A reformulação do Ensino Médio entrou em vigor no último dia 22 de setembro a partir de uma Medida Provisória assinada pelo presidente Michel Temer. Além da flexibilização dos currículos, está previsto um aumento gradual da jornada escolar. As mudanças já estavam em discussão no Congresso Nacional no Projeto de Lei 6480/2013 e agora voltam em formato de MP, com o prazo de 120 dias para ser votada.
– Juntas [PEC e MP] elas são uma precarização geral do ensino – diz Lilith Passos, de 16 anos, estudante do 2° ano do Ensino Médio.
Segundo ela, “vão contra tudo o que a gente lutou nas ocupações no ano passado”, acrescentou em referência ao movimento em que os secundaristas paralisaram as atividades em diversas escolas contra a reorganização escolar proposta em 2015 pelo governo de São Paulo. A ideia, abandonada após os protestos, previa o fechamento de estabelecimentos de ensino e a realocação de milhares de alunos.
As mudanças no currículo vão, na opinião da estudante Biana Politto, reduzir o espaço para fazer reflexões na sala de aula.
– Eles querem tirar as matérias que mais fazem a gente ter um pensamento crítico – reclamou a jovem de 18 anos, aluna do Ensino Técnico. Pelo texto elaborado pelo governo, as disciplinas obrigatórias serão discutidas em paralelo dentro da Base Curricular Comum.
Para a estudante, o sistema de abrir opções para escolha dos alunos tem poucas chances de funcionar.
– A gente sabe que as matéria que forem opcionais não vão ter mesmo. História era matéria obrigatória quando eu estudei. Mas praticamente não tive aula de História por falta de professor e outras coisas – comparou.
Agência Brasil
Students protest against the reform of high school, in downtown São Paulo
High school students are this morning in São Paulo a protest against the reform of high school. After concentration span of the Art Museum of São Paulo (MASP), the group follows excited by drums, disrupting traffic on the Avenida 9 de Julio.With banners and flags, the march must go to the Department of Education, at the Republic Square in the center. The path has been set in the assembly at the beginning of the act. At this point it was also made a joint manifesto of the students condemning the cutting subjects in the compulsory curriculum, privatization of school management and the Proposed Constitutional Amendment 241, which sets a limit on public spending.Recasting of high school came into force last September 22 from a Provisional Measure signed by President Michel Temer. In addition to the flexibility of the curriculum, it is expected a gradual increase of the school day. The changes were already under discussion in the National Congress Bill 6480/2013 and now back in MP format, with the period of 120 days to be voted on.- Together [PEC and MP] they are a general precariousness of education - says Lilith Passos, 16, student of the 2nd year of high school.According to her, "go against everything that we fought in occupations last year," he added in reference to the movement in the secondary school paralyzed activities in various schools against school reorganization proposed in 2015 by the São Paulo government. The idea, abandoned after the protests, provided the closing of schools and the relocation of thousands of students.Changes in the curriculum will, in the opinion of the student Biana Politto, reduce the space to reflections in the classroom.- They want to take matters more do we have a critical thinking - complained the 18 years of Technical Education student. The text prepared by the government, the compulsory subjects will be discussed in parallel within the Curricular Base Common.For the student, the system open options for selection of students is unlikely to work.- We know that the matter which are optional will not have it. History was compulsory subject when I studied. But hardly had history class for lack of teachers and other things - compared.
Agency Brazil
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