quarta-feira, 12 de outubro de 2016

CONTEÚDO TURMAS 3º ANO - 2016 - 2º BIMESTRE - CESB


Poder, Política e Estado

Para início de conversa...

Já parou para pensar em quantos momentos do dia você precisa colocar em prática sua habilidade de exercer poder sobre outras pessoas? Em que momentos da sua vida você exerce poder ou se submete ao poder de alguém? Ter poder é ter o direito de decidir, deliberar, agir, fazendo prevalecer sua vontade sobre a de outros e, dependendo do contexto, exercer autoridade, soberania, domínio com o uso da força.Em nossa relação cotidiana, percebemos várias relações de poder: dos pais sobre os filhos, dos professores sobre os alunos, do homem sobre a mulher, da polícia sobre o cidadão comum, do patrão sobre o empregado.Como, na história da humanidade, as relações de poder foram se construindo? A princípio se deram pela força. Os homens, fisicamente mais fortes, impuseram suas vontades. Com o passar dos tempos, as relações de poder foram ganhando novos contornos e percebemos que um indivíduo, ou grupos de indivíduos, podem exercer influência usando ou não a força; podem apenas fazer uso da persuasão.

Objetivos de Aprendizagem

Compreender os conceitos de poder, política e Estado moderno; compreender as diferentes formas de exercício do poder e da dominação, identificando os tipos ideais de dominação legítima; analisar o discurso dominante do Estado neoliberal e o papel da Indústria Cultural.

Conceituando poder

Em seu significado mais geral, a palavra “poder” designa a capacidade ou a possibilidade de agir com o intuito de atingir objetivos ou ampliar alguma vantagem ou benefício de um indivíduo ou grupo. O poder permeia todas as relações humanas na vida em sociedade. Muitos conflitos em sociedade giram em torno de lutas pelo poder, pois, quanto mais poder um indivíduo ou grupo obtém, maiores as possibilidades de atingir seus objetivos e realizar seus desejos à custa dos desejos de outros. Hoje, em nossa sociedade, o Estado é a instância, por excelência, do exercício do poder político, concentrando diversos poderes: as forças armadas e o monopólio do uso da violência; a estrutura jurídica; a cobrança de impostos; a administração burocrática do patrimônio público. A centralização e institucionalização desses poderes caracteriza o Estado moderno.

O que é política?

A palavra “política” vem da palavra grega polis,que quer dizer cidade. Significava, para os gregos, a arte de governar a cidade. Pode ser definida como a luta pelo poder, ou seja, o jogo de forças para a conquista do poder ou para a permanência deste. Em 1265 a palavra “política” já era definida no idioma francês – politique – como “ciência do governo dos Estados”.

Conceituando Estado

O Estado é uma ordem legal, uma associação que proporciona liderança política. A função básica do Estado é manter a ordem social e promover o bem-estar geral. O Estado é a única instituição social que possui o direito do uso legítimo da força física. Só o Estado pode usar de coerção, através de instituições como o Exército e a Polícia, para que a ordem social seja mantida. Para que uma região geográfica seja considerada Estado, é necessário que haja quatro elementos básicos: povo, território, governo e soberania.

Elementos constitutivos do Estado

Povo

Povo é o conjunto de indivíduos ligados a um Estado pelo vínculo político-jurídico da nacionalidade. Estão sob o mesmo conjunto de regras, leis e valores culturais.



Território

Base geográfica do Estado, sobre a qual ele exerce a sua soberania, e que abrange o solo, rios, lagos, mares interiores, águas adjacentes, golfos, baías e portos.

Governo

O conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública.

Soberania

Propriedade que tem um Estado de ser uma ordem suprema que não deve a sua validade a nenhuma outra ordem superior.

As noções de Estado e poder na Sociologia

Max Weber

Intelectual alemão, considerado um dos fundadores da Sociologia, Max Weber (1864-1920) acredita que, para que um Estado exista, é necessário que um conjunto de pessoas obedeça à autoridade alegada pelos detentores do poder no referido Estado. Por outro lado, para que os dominados obedeçam, é necessário que os detentores do poder possuam uma autoridade reconhecida como legítima. Para Weber, o Estado é responsável pela organização e pelo controle social, porque detém o monopólio do uso da violência legítima, ou seja, só o Estado pode se utilizar da força para manter a ordem social. A dominação é presença marcante em uma sociedade. Neste sentido, que características uma liderança precisa ter para que a maioria a obedeça, ou ao menos, considere-a legítima? Para o autor, a dominação, ou seja, a probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato pode fundar-se em diversos motivos de submissão, pode depender de interesses, conveniências, costume, afeto. Max Weber construiu três tipos ideais de dominação legítima, veja a seguir:



1º – Dominação legal: este tipo de dominação tem relação com leis ou estatutos obedecem-se não à pessoa, mas à regra instituída.



2º – Dominação tradicional: em virtude da crença na santidade das ordenações e dos poderes senhoriais. Obedece-se à pessoa em virtude de sua dignidade própria, santificada pela tradição: por fidelidade.



3º – Dominação carismática: em virtude de devoção afetiva à pessoa do senhor e a seus dotes carismáticos, faculdades mágicas, revelações ou heroísmo, poder intelectual ou de oratória. O tipo que manda é o líder. Obedece-se exclusivamente à pessoa do líder por suas qualidades excepcionais e não em virtude de sua posição estatuída ou de sua dignidade tradicional.

Michel Foucault: vigiar e punir

Michel Foucault (1926-1984) deu continuidade a algumas linhas de pensamento de autores clássicos da Sociologia, como Karl Marx e Max Weber. Foucault analisou o surgimento de instituições modernas – como prisões, hospitais e escolas – que desempenham um papel cada vez maior no controle e monitoramento das pessoas.

O autor chama a atenção para a relação entre poder, ideologia e discurso. Para Foucault, o papel do discurso é fundamental para a forma como ele pensava o poder e o controle na sociedade. Foucault acredita que o poder age através dos discursos especializados, elaborados e disseminados por indivíduos que detêm o poder ou a autoridade, no propósito de moldar atitudes nos indivíduos. Salienta que esses discursos, em muitos casos, apenas podem ser contestados por discursos elaborados por especialistas concorrentes. Portanto, os discursos podem ser empregados como um poderoso instrumento para coibir formas alternativas de pensar ou falar. O conhecimento passa a ser uma força poderosa de controle. Interessa ao autor analisar de que modo o poder e o conhecimento estão ligados às tecnologias de vigilância, de cumprimento de leis e de disciplina. Para ele, quem detém o poder se incumbe do ato de vigiar e punir. Com suas peculiaridades, as questões a seguir contêm exemplos de tipos de dominação legítima conceituados por Max Weber. Descreva os tipos de dominação correspondentes a cada questão, bem como suas características, segundo Max Weber. Mahatma Gandhi (1869-1948) foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano. Seu poder de liderança levou a população indiana a reagir ao domínio do colonizador (a Índia foi colônia da Inglaterra até o ano de 1947). Baseou-se na desobediência civil e no princípio da não violência como forma de protestar. Sua forma de ação política inspirou gerações de ativistas democráticos e antirracismo, inspirou, por exemplo, Martin Luther King, nos Estados Unidos, e Nelson Mandela, na África do Sul. A partir do entendimento dos três tipos puros de dominação legítima weberiano, que tipo de dominação seria a exercida por Gandhi sobre seu povo? Justifique sua resposta. “Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos” (Declaração Universal dos Direitos Humanos). Esta frase está contida na Declaração Universal dos Direitos Humanos. A que tipo de dominação legítima está relacionado este estatuto? Justifique sua resposta.

Tipos de Estados modernos

Estado absolutista

Para discutirmos mais a fundo o conceito de política e poder, é importante revermos como se deu historicamente o surgimento do Estado moderno. A primeira forma de Estado moderno foi o Estado absolutista, que surgiu no contexto da expansão marítima europeia em fins do século XIV. A aliança entre a burguesia e os reis resultou na derrocada das milícias que defendiam o poder dos senhores feudais. Portanto, o Estado moderno foi formado a partir da acumulação de capitais privados pela burguesia, que fortaleceu o poder do rei através de maior arrecadação de impostos.

Principais características do Estado moderno

Os Estados modernos se caracterizam por: centralização e burocratização administrativa, eliminando os poderes locais; formação de um exército; arrecadação de impostos reais; unificação do sistema de dos senhores feudais. A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês John Locke (1632 – 1704) escreveu a seguinte frase: “Considero poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a propriedade.” Vimos até aqui que a formação do Estado moderno se deu através do fortalecimento da aliança entre monarquia e burguesia. Analisando a frase de John Locke, percebemos que o pensador defendia a tese de que o Estado surgiu com a função de garantir o direito à propriedade privada. Reflita sobre a frase de Locke e explique a relação do Estado moderno com a acumulação de capital. Mencione em seu texto que classe tem interesse em que o Estado defenda o direito à propriedade privada.

Estado liberal: a separação entre o público e o privado

No século XVIII, emerge outro modelo de Estado moderno: o Estado liberal. No Estado liberal os valores estavam ligados ao individualismo, à liberdade e à propriedade privada. O Estado liberal surge como reação da burguesia à extrema centralização do poder nas mãos do monarca. Em vez de súditos, os países passaram a ser integrados por cidadãos.É a partir do Estado liberal que surge a separação entre público e privado. Antes, tudo pertencia ao rei, agora o que é público passa a ser de todos e o que é privado é de cada um. Era papel do Estado apenas manter a segurança e a ordem para que os indivíduos pudessem exercer suas atividades livremente e, é claro, defender os bens daqueles que possuem propriedades privadas.

Democracia moderna e a separação entre público e privado

Temos como essência da democracia moderna a separação entre o público e o privado. A definição de democracia pode nos ajudar a entender como se iniciou a separação entre a esfera pública e a esfera privada. Este regime político caracteriza-se, em essência, pela liberdade do ato eleitoral, pela divisão dos poderes e pelo controle da autoridade. Ao contrário do Estado absolutista, onde o reinado era transmitido para os herdeiros do monarca, no Estado liberal o governante passa a ser escolhido em um sistema eleitoral, onde a maioria elege seu líder político, que deve governar respeitando o direito de todos. Portanto, se aquele que governa toma para si o que é de todos, o que é da coletividade, está confundindo o que é público com o que é privado, não realizando a tarefa maior para a qual foi eleito. Neste sentido, para que não haja desrespeito da separação entre essas duas esferas – pública e privada -,

os governantes não podem se apossar de bens que são de uso de todos.

Democracia

A palavra “democracia” tem sua origem na Grécia Antiga (demo = povo; e kracia = governo)

Estado de Bem-estar social

Após as duas Grandes Guerras Mundiais no século XX, os países ocidentais capitalistas tentam reconstruir suas economias em novas bases. Depois da crise da Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos, em 1929, o governo norte americano procurou estratégias para sair da grande depressão econômica. A teoria do Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare State) foi apresentada por John Maynard Keynes (1883-1946) como forma de sair da crise. Neste modelo político e econômico, o Estado é o principal agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. O Estado assume a responsabilidade por regular a economia, financiar obras públicas, redistribuir renda, prover moradia, educação, saúde, seguro-desemprego etc., visando ao bem-estar da população. As políticas de pleno emprego foram os principais mecanismos de intervenção do Estado de bem-estar social, implicando considerável expansão da estrutura de administração pública e elevação do gasto público. A fixação de taxas de juros bastante reduzidas foi uma das estratégias utilizadas pelo Estado de bem-estar social para incentivar a produção industrial a absorver a força de trabalho no contexto de crise. E, após a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), vários países da Europa já haviam adotado este modelo político e econômico buscando reconstruir suas nações e garantir melhores condições de vida para a população. A teoria do Estado de bem-estar social também ficou conhecida como keynesianismo, uma alusão ao seu mentor John Maynard Keyne.

Estado neoliberal

A partir da década de 1970, com a crise do petróleo, o capitalismo passa por dificuldades e precisa de alternativas para se reestruturar. Aumentava o desemprego nos Estados Unidos e se intensificavam os movimentos operários em vários países da Europa. Neste momento, os teóricos da economia passam a apontar a política de bem-estar social como a causadora do déficit orçamentário e da inflação nestes países, e passam a defender políticas neoliberais. O Estado neoliberal se caracteriza pela privatização dos serviços públicos, alegando que o bem-estar dos cidadãos deveria ficar por conta de cada um. Esta política de Estado mínimo passa a ficar conhecida como neoliberalismo (neo exprime a ideia de novo), uma referência ao clássico modelo de Estado liberal. Portanto, é uma reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista de bem-estar. As políticas neoliberais começaram a ganhar força na Europa em 1979, com a eleição da Primeira-ministra britânica Margareth Thatcher, e, em 1980, nos Estados Unidos, com a eleição do Presidente Ronald Reagan.

Um balanço do neoliberalismo

Vimos que o neoliberalismo surge no contexto de crise do capitalismo. Realizando um balanço sobre as conquistas e derrotas do modelo neoliberal, como pontos positivos da economia de mercado, podemos apontar o estímulo a maior eficiência dos serviços e a livre concorrência que alavanca o aperfeiçoamento e desenvolvimento do processo produtivo. No entanto, a falta de intervenção do Estado na economia de mercado tem levado os grandes investidores capitalistas a sentirem-se livres para se dedicar quase exclusivamente ao mercado financeiro e especulativo, deixando de lado o investimento propriamente na produção de mercadorias que destroem o meio ambiente vêm causando problemas não só nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Grandes potências capitalistas, como Estados Unidos (crise de 2008) e Espanha (crise de 2011), além da Grécia, demonstram que o modelo neoliberal não apresentou um plano voltado para diminuir as desigualdades, na verdade, as acentuou. Segundo Perry Anderson (1995), a grande conquista do modelo neoliberal foi a de difundir a simples ideia de que não há outra alternativa senão a de adaptar-se às normas do sistema. Percebemos uma ideologia forte e hegemônica (preponderante) que atesta que a teoria neoliberal se firmou como forma de pensamento dominante, mesmo demonstrando na prática pouca eficácia em manter a ordem social. O que isto quer dizer? Vimos que na Sociologia o poder e a dominação podem ser exercidos não só pela força, mas também pelo convencimento, pela persuasão. Lembre-se, Foucault chama atenção para o poder do discurso. Um grupo de indivíduos pode convencer outros de que a melhor maneira de se pensar, e de se agir, é aquela que traz benefícios ao grupo que está no poder. Só há aceitação de um discurso contestador se este discurso partir de outro grupo que concorre ao poder. Caso contrário, os que não têm autoridade não têm voz. Por isso, mesmo que um sistema econômico não esteja trazendo benefícios para todos, ele continua sendo apoiado, porque traz benefícios para um grupo que detém poder. Portanto, os capitalistas reforçam a ideia, o pensamento, a ideologia do consumo, mesmo constatando-se que este estilo de vida traz prejuízos sociais e ambientais, porque o ato de consumir lhes confere alta lucratividade.

Ideologia

É o conjunto articulado de ideias, valores, opiniões, crenças etc.

O papel da indústria cultural na disseminação da ideologia do consumo

O termo “indústria cultural” foi cunhado por Max Horkheimer (1895 – 1973) e Theodor Adorno (1903 – 1969) nos anos de 1940. Ambos faziam parte da chamada Escola de Frankfurt – renomada instituição acadêmica alemã de teoria social. Estes intelectuais, de tradição marxista, buscaram enfatizar como a prática social transforma a cultura em mercadoria. Para os autores, a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel específico: o de ser portadora da ideologia dominante. Lembra quando mencionamos que o ato de consumir confere alta lucratividade aos capitalistas? No mundo industrial moderno tudo é negócio e, como tal, seus fins comerciais também se realizam por meio sistemático e programado da exploração de bens considerados culturais. A cultura transformada em mercadoria é divulgada pelos meios de comunicação que as vendem como produtos. Tudo é tão banalizado que o consumidor não precisa se dar ao trabalho de pensar, é só escolher! As propagandas aparecem para o consumidor como uma espécie de “conselho de quem entende”. São estimuladas necessidades nos indivíduos, porém não são necessidades básicas (moradia, alimentação, lazer, educação), mas necessidades de consumo de produtos não essenciais. Veja o quadrinho a seguir, em que o personagem Calvin acusa ironicamente a TV de reduzir o pensamento crítico, sufocar a imaginação, fornecer soluções rápidas e manipular os desejos humanos para fins comerciais.

Resumo

Nesta unidade, destacamos que no dia a dia vivenciamos diversas relações de poder. Percebemos que o estudo do poder tem grande importância para a Sociologia e vimos que Max Weber, um dos fundadores da Sociologia, se interessa em analisar as consequências do poder nas relações humanas. Weber constrói tipos ideais de dominação: o primeiro tipo ideal é a dominação legal, o segundo a dominação tradicional e o terceiro a dominação carismática. A intenção é compreender o que leva os indivíduos a se submeterem às ordens de outrem, pois, para manter a sociedade sob controle, é preciso que haja um tipo de dominação reconhecida legitimamente pela maioria.Para Weber, o Estado é a instância que, por excelência, possui o monopólio do uso da força. O Estado concentra diversos poderes: as forças armadas e o monopólio do uso da violência; a estrutura jurídica; a cobrança de impostos; a administração burocrática do patrimônio público. Michel Foucault dá continuidade na Sociologia aos estudos sobre poder e chama atenção para a relação entre poder, ideologia e discurso.Para entender as origens do poder no Estado, fizemos uma revisão do surgimento do Estado moderno. Falamos da primeira forma de Estado moderno, que foi o Estado absolutista. Nesta forma de Estado, o governo é liderado pelo rei. Estudamos também a forma de Estado liberal que surgiu em reação ao poder excessivo e centralizador do rei. Neste momento a burguesia reivindica liberdade de ação e reclama das constantes intervenções estatais. Após a derrocada do liberalismo, surge o modelo do Estado de bem-estar social, onde o Estado intervém na economia sendo o principal agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. Nos anos de 1970, o capitalismo passa por nova crise e busca estratégias de reestruturar suas bases. Assim, retoma os moldes do liberalismo clássico, fazendo ressurgir um novo liberalismo, denominado neoliberalismo Finalizamos a unidade empreendendo um balanço do neoliberalismo, apontando as conquistas e derrotas do modelo econômico neoliberal e o papel da indústria cultural na disseminação do gosto pelo consumo de objetos supérfluo.

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