domingo, 3 de julho de 2011

Dicas para colocar o orçamento em ordem

Resultados de pesquisas divulgados por consultorias na última semana de junho de 2011 mostram que o brasileiro está mais endividado. O Banco Central também sinalizou recentemente: subiu de 4,9% em abril para 5,1% em maio deste ano a taxa de inadimplência (num prazo superior a 90 dias) de pessoas físicas e empresas, registrando, assim, o maior índice desde fevereiro de 2010 (5,3%). Especificamente o não pagamento de débitos por pessoas físicas, de acordo com o mesmo levantamento, atingiu 6,4% em maio, quando em abril a taxa era de 6,1%.
Após rápida análise desses índices, não é preciso imaginar que o orçamento de muitos brasileiros deve estar estourado. Confira as dicas de especialistas para deixar o seu bolso saudável novamente.
- Faça o cálculo do orçamento doméstico, considerando apenas gastos com itens essenciais (alimentação, transporte, aluguel, escola etc) e corte todos os itens que podem ser considerados supérfluos.
- Se puder, também elimine logo o uso do cartão de crédito ou do cheque especial.
- Nunca pague a cota mínima do cartão de crédito
- Não se deixe levar pelo impulso de gastos extras e avalie sempre a aquisão de novos produtos.
- Tente, o mais rapidamente, regularizar a situação junto aos credores
.- Um alternativas para negociar a dívida e buscar a ajuda de bancos e financeiras, que têm condições especiais de renegociação de débitos.
- Neste caso, o consumidor deve dar preferência aos empréstimos convencionais dos bancos, especialmente se tiver acesso ao consignado, que oferecem as menores taxas do mercado.
- Desconfie sempre! Quanto mais fácil é o acesso ao dinheiro, maior são os juros que se paga por ele.
- Na hora da renegociação, o cliente nunca deve aceitar um valor que não poderá pagar. Ao ver que as novas prestações também não caberão em seu orçamento, o acordo perde o sentido, uma vez que o nome pode acabar sujo novamente.
- A família deve estar unida no objetivo de reduzir os gastos e quitar os débitos. Não é indicado que apenas um fique com essa responsabilidade.
- Como numa empresa, cada um deve saber qual é o seu papel e como pode contribuir para o resultado positivo. Há várias formas, desde hábitos mais simples, como tomar banho mais rápido ou apagar as luzes quando não é necessário iluminação artificial, até arranjar um emprego.
- Cada pessoa ou família pode e deve estabelecer um objetivo para evitar gastos excessivos e supérfluos e criar motividadores para isso. Por exemplo, fazer uma viagem na férias de verão pode ser uma meta da família que leve a todos diminuir a quantidade de saídas para comer fora de casa em restaurantes e a tentação de comprar um roupa nova numa promoção de fim de estação.
- Em relação aos gastos essenciais, tente sempre aproveitar as promoções dos supermercados.

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