A história do patrocínio
A Folha estampou na primeira página: “BB e Petrobras custeiam revista da CUT pró-Dilma”. A direção da Petrobras informou que “veicula seus anúncios e campanhas publicitárias em diversos meios de comunicação, como TV, rádio, jornais, revistas e internet para fortalecer a imagem da empresa, inclusive as revistas Veja, Época, IstoÉ, Época Negócios, Bravo e Auto-Esporte”. A empresa disse ainda que “a veiculação de anúncios na Revista do Brasil possibilita à companhia divulgar suas ações para um público formador de opinião dos principais sindicatos de todo o país, nos diversos setores da economia, como indústria, energia, bancos, saúde e educação” e que “a tiragem mensal da revista é de 360.000 exemplares”.
“Será que a publicidade de estatais e do governo na mídia burguesa pode e na imprensa sindical é “crime”? O problema é que o TSE tem dois pesos e duas medidas. Quando a versão da notícia é de um veículo da burguesia, é permitido panfletar à vontade, mas quando a imprensa é da classe trabalhadora, os juízes impõem a censura, ressuscitando fantasmas da ditadura militar”, disse a diretora da Secretaria de Imprensa do Sindicato Vera Luiza.
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