A grande imprensa publicou discretamente. Mas caiu a máscara dos autores dos panfletos religiosos contra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A sede da boataria contra a candidata é a gráfica Pana, no bairro Cambuci, em São Paulo, de propriedade de Arlety Satiko Kobayashi, vinculada ao diretório do PSDB de Bela Vista, região central da capital paulista. Nenhum problema com a filiação de Arlety ao partido que bem entender. O problema é que a gráfica dela foi usada para imprimir panfletos aparentemente encomendados por um bispo. “Coincidentemente”, o material favorece o candidato do partido de Arlety. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já negou qualquer relação com os documentos apócrifos. Arlety é também funcionária pública, tem cargo na Assembléia Legislativa de São Paulo. E seu sobrenome Kobayashi é tradicional no ninho tucano. Paulo Kobayashi, seu irmão, ajudou a fundar o partido, ao lado de Mário Covas, e foi vereador e deputado por São Paulo.
Além disso, Arlety aparece como doadora da campanha de Victor Kobayashi (PSDB) ao cargo de vereador, em 2008. Victor concorreu pelo PSDB. O autor do texto seria Kelmon Luís da S. Souza, de extrema-direita e ligado a movimentos integralistas e monarquistas. É de arrepiar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário