Primeiro imperador romano, filho de Caio Otávio e Átia e sobrinho-neto de Júlio César, que o adotou e o fez seu herdeiro. que se tornou, por adoção, Otavio Augusto e posteriormente, César Augusto, o Augusto, foi o idealizador da paz romana e do império, um extraordinário político e administrador. Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo.
Durante seu governo delinearam-se a nova organização social e política do Império. Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário.
A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre, representante principalmente dos interesses mercantis, e que se tornaram os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos políticos: patrícios: proprietários rurais, que preservaram seus privilégios sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o senado tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de grande parcela da plebe, a partir da intensificação da política do "pão e circo".Durante esse período o equilíbrio entre o poder e as camadas sociais foi mantido, as disputas diretas pelo poder foram intensas. As disputas internas ao exército, porém a estrutura sócio econômica não foi alterada, assim como também foi preservada a estrutura política imperial, centralizada e despótica.Muitos anfiteatros foram construídos ou adaptados para a luta de gladiadores, parte do "pão e circo".
O EXÉRCITO
O exército foi peça fundamental para as conquistas romanas e principalmente para a preservação de suas províncias, responsáveis pela riqueza de Roma.
Dessa maneira beneficiou tanto patrícios como mercadores, possibilitando ainda o controle da plebe e dos escravos.Durante o governo de Otávio Augusto foi imposta a "Paz Romana". A pacificação das províncias significou a eliminação da maior parte dos focos de resistência e das rebeliões através da força, possibilitando o aumento da arrecadação tributária, fortalecendo as finanças públicas, fundamental para a manutenção de certos privilégios dos senadores patrícios, uma vez que a produção agrícola provincial passou a concorrer com a romana. O comércio tornou-se mais dinâmico, mantendo o enriquecimento dos mercadores, principal base de apoio social do poder imperial.O exército destacou-se ainda no combate às rebeliões de escravos e na manutenção da ordem na capital do Império. Contraditoriamente, esse papel conferido ao exército, será responsável pela maior crise vivida pela instituição: a anarquia militar do século III.
O Primeiro Cidadão
Apesar de assumir o poder, Otávio não aceitou a ditadura. Temendo ser vítima da mesma sorte de César, abdicou solenemente de todos os poderes extraordinários e propôs um novo regime, de compromisso - o principado - que guardava as formas tradicionais mas correspondia no fundo a uma monarquia de fato. O Senado lhe concedeu muitos títulos e poderes de que já tinham desfrutado diferentes funcionários da República. Recebeu a concessão de inviolabilidade de um tribuno plebeu e, recebeu, também, os poderes de um tribuno, com o qual passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembleias. O Senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias. Em 29 a.C., recebeu o título de Imperador .O título passou desde então a identificar seu próprio nome e como Augusto tem sido reconhecido pela história. A partir do ano 23 a.C., Augusto renunciou também ao consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que lhe foi conferida em caráter vitalício. Morto Lépido, tornou-se máximo pontífice, com controle sobre a religião, a pedido do povo. Seu poder era, assim, fundado de certo modo no consentimento geral. Apesar de sua preeminência, como bem o mostram os títulos de príncipe ou primeiro cidadão e imperador, Augusto teve o cuidado de não levar demasiado longe as prebendas da monarquia.
Conservador e austero Augusto fizera um governo de ordem e hierarquia. Lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as forças armadas, tornando-as permanentes e fixando-as nas fronteiras. Criou organismos governamentais, dividiu Roma em 14 regiões, para facilitar o censo e a cobrança de impostos, reorganizou a administração das províncias, dividindo-as em províncias senatoriais e províncias imperiais, medidas que tiveram como resultado o aumento da centralização. Em Roma e na Itália esforçou-se para fazer reviver as virtudes esquecidas das antigas tradições e religião. Deu privilégios aos pais de família e combateu o celibato. Construiu o foro que leva seu nome e, no campo de Marte, ergueu as primeiras termas, o Pantheon e outros templos. Seu amor pela arquitetura foi revelado por seu orgulho em "ter encontrado Roma enladrilhada e a ter deixado coberta de mármore".
Durante seu governo delinearam-se a nova organização social e política do Império. Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário.
A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre, representante principalmente dos interesses mercantis, e que se tornaram os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos políticos: patrícios: proprietários rurais, que preservaram seus privilégios sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o senado tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de grande parcela da plebe, a partir da intensificação da política do "pão e circo".Durante esse período o equilíbrio entre o poder e as camadas sociais foi mantido, as disputas diretas pelo poder foram intensas. As disputas internas ao exército, porém a estrutura sócio econômica não foi alterada, assim como também foi preservada a estrutura política imperial, centralizada e despótica.Muitos anfiteatros foram construídos ou adaptados para a luta de gladiadores, parte do "pão e circo".
O EXÉRCITO
O exército foi peça fundamental para as conquistas romanas e principalmente para a preservação de suas províncias, responsáveis pela riqueza de Roma.
Dessa maneira beneficiou tanto patrícios como mercadores, possibilitando ainda o controle da plebe e dos escravos.Durante o governo de Otávio Augusto foi imposta a "Paz Romana". A pacificação das províncias significou a eliminação da maior parte dos focos de resistência e das rebeliões através da força, possibilitando o aumento da arrecadação tributária, fortalecendo as finanças públicas, fundamental para a manutenção de certos privilégios dos senadores patrícios, uma vez que a produção agrícola provincial passou a concorrer com a romana. O comércio tornou-se mais dinâmico, mantendo o enriquecimento dos mercadores, principal base de apoio social do poder imperial.O exército destacou-se ainda no combate às rebeliões de escravos e na manutenção da ordem na capital do Império. Contraditoriamente, esse papel conferido ao exército, será responsável pela maior crise vivida pela instituição: a anarquia militar do século III.
O Primeiro Cidadão
Apesar de assumir o poder, Otávio não aceitou a ditadura. Temendo ser vítima da mesma sorte de César, abdicou solenemente de todos os poderes extraordinários e propôs um novo regime, de compromisso - o principado - que guardava as formas tradicionais mas correspondia no fundo a uma monarquia de fato. O Senado lhe concedeu muitos títulos e poderes de que já tinham desfrutado diferentes funcionários da República. Recebeu a concessão de inviolabilidade de um tribuno plebeu e, recebeu, também, os poderes de um tribuno, com o qual passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembleias. O Senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias. Em 29 a.C., recebeu o título de Imperador .O título passou desde então a identificar seu próprio nome e como Augusto tem sido reconhecido pela história. A partir do ano 23 a.C., Augusto renunciou também ao consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que lhe foi conferida em caráter vitalício. Morto Lépido, tornou-se máximo pontífice, com controle sobre a religião, a pedido do povo. Seu poder era, assim, fundado de certo modo no consentimento geral. Apesar de sua preeminência, como bem o mostram os títulos de príncipe ou primeiro cidadão e imperador, Augusto teve o cuidado de não levar demasiado longe as prebendas da monarquia.
Conservador e austero Augusto fizera um governo de ordem e hierarquia. Lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as forças armadas, tornando-as permanentes e fixando-as nas fronteiras. Criou organismos governamentais, dividiu Roma em 14 regiões, para facilitar o censo e a cobrança de impostos, reorganizou a administração das províncias, dividindo-as em províncias senatoriais e províncias imperiais, medidas que tiveram como resultado o aumento da centralização. Em Roma e na Itália esforçou-se para fazer reviver as virtudes esquecidas das antigas tradições e religião. Deu privilégios aos pais de família e combateu o celibato. Construiu o foro que leva seu nome e, no campo de Marte, ergueu as primeiras termas, o Pantheon e outros templos. Seu amor pela arquitetura foi revelado por seu orgulho em "ter encontrado Roma enladrilhada e a ter deixado coberta de mármore".
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