segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Há uma luz no fim do túnel"

Apaixonada por números, pelo ensino e pelo Brasil, Suely Druck acredita numa educação melhor para a juventude

“Meu avô era imigrante russo. Ele mal sabia pronunciar o meu nome, mas amava o Brasil como poucos”. É assim que Suely Druck, professora da UFF (Universidade Federal Fluminense) e criador da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), descreve seu avô. Assim como ele, Suely diz adorar o Brasil. Já aos sete anos, acabou usando o ensino como ponte entre sua vontade de ajudar o país e sua paixão pelos números: “Comecei a ensinar matemática para minha empregada, que era analfabeta. Em pouco tempo, quis montar uma escola para as empregadas do prédio na minha cozinha. Minha mãe não deixou”, contou Suely, em evento do Transformadores Brasileiros, dessa vez no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), nessa terça-feira (30/08).

Considerada o bicho papão entre as diversas disciplinas, a matemática tem em Suely uma apreciadora: “O que me atrai na matemática é a estética, acho bonito quando resolvem um problema de uma forma diferente”,  conta Suely, que diz ter criado a OBMEP justamente para ensinar a disciplina aos mais jovens: “Queria ensinar matemática para desmistificá-la, mostrar que ela pode ser divertida. Não queria que [a OBMEP] fosse uma avaliação. É um projeto que diz a milhões de jovens que há uma luz no fim do túnel”, explica Suely.

Com praticamente 19 milhões de inscritos na última edição, a OBMEP tem tido impacto importante na educação pública. As estatísticas comprovam que muitos dos alunos melhoram, inclusive, em outras matérias. Mesmo assim, ainda falta muito para que a situação do ensino público evolua de maneira satisfatória. “Educação boa em país do tamanho do Brasil é uma missão difícil, mas necessária. A luta pela boa educação deve ser um ideal político dos jovens de hoje. A nova geração tem que participar de maneira pacífica, acalorada e inteligente”, opina Suely.“Meu avô era imigrante russo. Ele mal sabia pronunciar o meu nome, mas amava o Brasil como poucos”. É assim que Suely Druck, professora da UFF (Universidade Federal Fluminense) e criador da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), descreve seu avô. Assim como ele, Suely diz adorar o Brasil. Já aos sete anos, acabou usando o ensino como ponte entre sua vontade de ajudar o país e sua paixão pelos números: “Comecei a ensinar matemática para minha empregada, que era analfabeta. Em pouco tempo, quis montar uma escola para as empregadas do prédio na minha cozinha. Minha mãe não deixou”, contou Suely, em evento do Transformadores Brasileiros, dessa vez no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), nessa terça-feira (30/08).

Considerada o bicho papão entre as diversas disciplinas, a matemática tem em Suely uma apreciadora: “O que me atrai na matemática é a estética, acho bonito quando resolvem um problema de uma forma diferente”,  conta Suely, que diz ter criado a OBMEP justamente para ensinar a disciplina aos mais jovens: “Queria ensinar matemática para desmistificá-la, mostrar que ela pode ser divertida. Não queria que [a OBMEP] fosse uma avaliação. É um projeto que diz a milhões de jovens que há uma luz no fim do túnel”, explica Suely.

Com praticamente 19 milhões de inscritos na última edição, a OBMEP tem tido impacto importante na educação pública. As estatísticas comprovam que muitos dos alunos melhoram, inclusive, em outras matérias. Mesmo assim, ainda falta muito para que a situação do ensino público evolua de maneira satisfatória. “Educação boa em país do tamanho do Brasil é uma missão difícil, mas necessária. A luta pela boa educação deve ser um ideal político dos jovens de hoje. A nova geração tem que participar de maneira pacífica, acalorada e inteligente”, opina Suely.

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