Peter Salovey, diretor acadêmico de Yale, fala sobre o conceito de Liberal Arts na 3ª edição do Grandes Universidades
por Ivan Oliveira
Peter Salovey Quando a Estudar toma a iniciativa de apresentar as melhores universidades do mundo à sua comunidade, acaba trazendo junto grandes idéias, modelos de educação, novas maneiras de ver o mundo. O provost Peter Salovey fez a primeira palestra do evento, representando Yale, universidade protagonista dessa nove edição do Grandes Universidades. Sua missão era nobre: apresentar ao público o conceito de Liberal Arts, filosofia que visa fornecer ao estudante, nos primeiros anos do ensino superior, uma ampla base de inteligência, diversificada e multidisciplinar, sem obrigá-lo a escolher de antemão qual profissão quer seguir ou qual especificidade estudará durante sua graduação.
“Entendemos a Graduação como uma fase de exploração. Nesse momento, a faculdade deve ser um lugar para o exercício da curiosidade e da descoberta de novos interesses e habilidades, e não do desenvolvimento de interesses determinados com antecedência”, argumenta Salovey. Ao contrário do Ensino Superior no Brasil, altamente profissionalizante e voltado a setores específicos do mercado de trabalho, Yale é reconhecida por valorizar o acúmulo de conhecimentos diversos, acreditanto que é esse mosaico de habilidades que vai formar alguém comunicativo, com pensamento crítico e capaz de melhor entender e desenvolver o mundo. “O ‘como pensar’ é mais imporante do que o ‘o que pensar’”, explica o provost.
Estudar em uma universidade com essa filosofia faz com que os estudantes mudem sua maneira de perceber a realidade e entender que professores e alunos não devem apenas comunicar conhecimento, mas também se envolver na geração de novas ideias. Para isso, o caminho é o envolvimento. “Valorizamos a vida social e a importante necessidade de saber trabalhar com os outros. É assim que vamos formar líderes”. A frase de Salovey não é propaganda barata; em mais de 300 anos de história, Yale formou vários Prêmios Nobel e muitos presidentes dos Estados Unidos, como Bill Clinton e George W. Bush. “Começamos formando líderes regionalmente, mas hoje não vemos fronteiras na educação de pessoas que podem mudar o mundo”, diz Salovey, em favor de uma universidade global e de um ensino internacionalizado. Para tudo e para todos.
“Entendemos a Graduação como uma fase de exploração. Nesse momento, a faculdade deve ser um lugar para o exercício da curiosidade e da descoberta de novos interesses e habilidades, e não do desenvolvimento de interesses determinados com antecedência”, argumenta Salovey. Ao contrário do Ensino Superior no Brasil, altamente profissionalizante e voltado a setores específicos do mercado de trabalho, Yale é reconhecida por valorizar o acúmulo de conhecimentos diversos, acreditanto que é esse mosaico de habilidades que vai formar alguém comunicativo, com pensamento crítico e capaz de melhor entender e desenvolver o mundo. “O ‘como pensar’ é mais imporante do que o ‘o que pensar’”, explica o provost.
Estudar em uma universidade com essa filosofia faz com que os estudantes mudem sua maneira de perceber a realidade e entender que professores e alunos não devem apenas comunicar conhecimento, mas também se envolver na geração de novas ideias. Para isso, o caminho é o envolvimento. “Valorizamos a vida social e a importante necessidade de saber trabalhar com os outros. É assim que vamos formar líderes”. A frase de Salovey não é propaganda barata; em mais de 300 anos de história, Yale formou vários Prêmios Nobel e muitos presidentes dos Estados Unidos, como Bill Clinton e George W. Bush. “Começamos formando líderes regionalmente, mas hoje não vemos fronteiras na educação de pessoas que podem mudar o mundo”, diz Salovey, em favor de uma universidade global e de um ensino internacionalizado. Para tudo e para todos.
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