Leitura, disciplina e menos redes sociais: dicas para superar a média
POR MARIA LUISA BARROS
Rio - Todo ano milhares de crianças encaram os temidos ‘vestibulinhos’ para tentar garantir uma vaga nas tradicionais e mais disputadas escolas públicas do Rio de Janeiro. Alunos nota 10 que conseguiram passar pela peneira das seleções mais disputadas dão a receita de estudo para quem sonha conquistar um lugar nos melhores colégios da cidade, como Pedro II, Colégio Militar e Colégios de Aplicação da Uerj e UFRJ.
Morador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o estudante Madson dos Santos Galdino, 11, tirou o primeiro lugar no concurso para o 6º ano do Ensino Fundamental, na unidade do Colégio Pedro II no Centro, concorrendo com alunos da rede pública. A segunda colocação ficou com José Lorran de Matos Cruz, 11, que vive em Tomaz Coelho, na Zona Norte. André Luiz Santos Costa, 11 anos, passou na mesma escola mas optou por estudar no Colégio Militar, onde também foi aprovado. “Quando me formar vou sair como cadete, mas quero chegar a coronel”, planeja André, que, como Madson e José, é ex-aluno de escolas municipais.
Garimpados em escolas públicas, os jovens superaram as deficiências com muita determinação, disciplina, reforço em leitura e matemática e menos tempo brincando no computador. Estudam, em média, nove horas por dia, têm acesso a livros, visitam museus e centros culturais e recebem acompanhamento de professores dedicados. “São verdadeiros queijos suíços: da melhor qualidade, mas cheios de buracos”, brinca Maria Clara.
Muito estudo e diálogo com professores
O segredo do sucesso é o tempo dedicado aos estudos na escola e em casa. Esta foi a principal lição aprendida pelos primeiros colocados. “Depois de mais de oito horas estudando ficava muito cansado. Mas pensava que esse esforço iria valer a pena”, ensina Madson, que obteve 9,50 em Matemática no Pedro II. Apaixonado por livros de aventuras, José Lorran tirou a nota mais alta em Português, 9,25, no concurso para a mesma unidade. Com os professores, aprendeu a contestar. “Discutia com a professora e às vezes ela admitia que eu estava certo”, diz ele.
Importante também dedicar um tempo na rotina diária para as brincadeiras com os amigos. “Tem que relaxar. Eu gosto de brincar de pique e jogar xadrez”, diz André. “A inteligência se desenvolve brincando”, orienta a pedagoga Maria Clara.
Morador de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o estudante Madson dos Santos Galdino, 11, tirou o primeiro lugar no concurso para o 6º ano do Ensino Fundamental, na unidade do Colégio Pedro II no Centro, concorrendo com alunos da rede pública. A segunda colocação ficou com José Lorran de Matos Cruz, 11, que vive em Tomaz Coelho, na Zona Norte. André Luiz Santos Costa, 11 anos, passou na mesma escola mas optou por estudar no Colégio Militar, onde também foi aprovado. “Quando me formar vou sair como cadete, mas quero chegar a coronel”, planeja André, que, como Madson e José, é ex-aluno de escolas municipais.
José Lorran, que mora em Tomaz Coelho, na Zona Norte, ficou em segundo lugar no Pedro II do Centro | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Os três fazem parte de uma turma de 24 crianças selecionadas entre 3.500 alunos da rede pública, pelo Instituto Lecca, uma ONG sem fins lucrativos que se mantém com recursos de instituições financeiras. Do grupo apoiado pela instituição, 19 foram aprovados no concurso de acesso deste ano para o Pedro II. “São crianças brilhantes que só precisavam de uma oportunidade”, diz, orgulhosa, a pedagoga Maria Clara Sodré, com doutorado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.Garimpados em escolas públicas, os jovens superaram as deficiências com muita determinação, disciplina, reforço em leitura e matemática e menos tempo brincando no computador. Estudam, em média, nove horas por dia, têm acesso a livros, visitam museus e centros culturais e recebem acompanhamento de professores dedicados. “São verdadeiros queijos suíços: da melhor qualidade, mas cheios de buracos”, brinca Maria Clara.
Muito estudo e diálogo com professores
O segredo do sucesso é o tempo dedicado aos estudos na escola e em casa. Esta foi a principal lição aprendida pelos primeiros colocados. “Depois de mais de oito horas estudando ficava muito cansado. Mas pensava que esse esforço iria valer a pena”, ensina Madson, que obteve 9,50 em Matemática no Pedro II. Apaixonado por livros de aventuras, José Lorran tirou a nota mais alta em Português, 9,25, no concurso para a mesma unidade. Com os professores, aprendeu a contestar. “Discutia com a professora e às vezes ela admitia que eu estava certo”, diz ele.
Importante também dedicar um tempo na rotina diária para as brincadeiras com os amigos. “Tem que relaxar. Eu gosto de brincar de pique e jogar xadrez”, diz André. “A inteligência se desenvolve brincando”, orienta a pedagoga Maria Clara.
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