BRASÍLIA - O pacote para ampliar a oferta de ensino médio associado ao ensino técnico, em estudo no MEC, prevê a concessão de uma linha de crédito de até R$ 40 bilhões do BNDES para construir, reformar e equipar escolas técnicas do Sistema S, que reúne entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
A ideia, que precisa do aval da área econômica, é oferecer o dinheiro na forma de antecipação de receita. Assim, o Sistema S quitaria o financiamento com parte da receita do salário-educação, contribuição que é paga pelas empresas, arrecadada pelo governo federal e repassada ao setor. O teto de R$ 40 bilhões foi sugerido pela presidente Dilma Rousseff, que considera a expansão do ensino médio, associado ao técnico, uma prioridade.
O MEC estuda cobrar dívida do Sistema S, estimada em R$ 3 bilhões, decorrente de falhas na redistribuição de recursos do salário-educação, entre 1999 e 2004. Nesta terça-feira, o ministro Fernando Haddad se reuniu com donos de instituições privadas de ensino superior. O objetivo é ampliar o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Haddad quer que as instituições corram atrás dos alunos que tentaram, sem sucesso, bolsa em cursos de licenciatura no Prouni. A ideia é convencê-los a ingressar no Fies.
Nenhum comentário:
Postar um comentário