sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ACREDITE, SE QUISER Itaú Unibanco alega não ter dinheiro para comprar um novo ar-condicionado

Sindicalistas percorrem unidades da Zona Oeste e da Zona Sul e
comprovam que bancários e clientes sofrem com calor e ar precário

O Sindicato, atendendo a inúmeras denúncias dos bancários, decidiu conferir e realizar caravanas em várias agências bancárias de Bangu, na Zona Oeste, a Ipanema, na Zona Sul. O problema crônico da falta ou funcionamento precário do ar-condicionado ocorre em praticamente todos os bancos. Como forma de protesto, sindicalistas distribuíram toalhas de rosto para os funcionários enxugarem o suor.
Em Marechal Hermes, técnicos condenaram os dois aparelhos de ar-condicionado existentes. E o pior: a direção do banco alegou não ter dinheiro para comprar um novo aparelho de refrigeração.
“A direção do Itaú Unibanco debocha dos funcionários e clientes. O que dizer de uma empresa que lucra bilhões por ano e não investe sequer no sistema de ar refrigerado? Qualquer loja comercial pequena ou média oferece mais conforto para os clientes.
Numa cidade em que o calor de verão ultrapassa os 40°, manter uma climatização agradável é garantir condições mínimas de trabalho”, afirma o diretor do Sindicato José Carlos Pereira.

Problema antigo

Em Bangu, bairro mais quente do Município do Rio de Janeiro, funcionários e clientes sofrem com a sensação térmica, que chega a 49º. Na unidade do Itaú da Rua Ary Franco, 49 (agência nº 0847), e no Unibanco de Marechal Hermes a situação é ainda mais grave.
O banco improvisou mantas em cima da laje, como forma paliativa para reduzir o calor. Mas a solução dada pela empresa é praticamente inútil.
Os sindicalistas ressaltaram aos clientes que a culpa é toda do banco e não dos funcionários, que também são vítimas do calor infernal. Populares disseram que o problema é antigo e reclamaram que os bancos não tomam nenhuma providência.
“Nas salas dos banqueiros certamente é clima de montanha, deve estar uns 18º. Eles não têm o mínimo de respeito para com a categoria e a população”, denuncia Pereira.

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