quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Direitos da População Jovem um Marco para o Desenvolvimento de Duque de Caxias
Por: Marcelo Ribeiro
Durante os  quase dois anos à frente da construção de um embrião sobre Politicas Públicas para Juventude em Duque de Caxias, pude perceber que nossa cidade precisa olhar mais diretamente para nossos jovens como uma das principais saídas no desenvolvimento da região, mais moderna inclusiva, que possa buscar a implementação de um Plano Diretor possível com metas, a curto, médio e longo prazo. No aspecto planejamento, não podemos prescindir jamais de trabalhar junto com os nossos jovens, criando um canal de no minimo 50 anos para o desenvolvimento sustentavél, economico, social, cultural. Precisamos dobrar os investimentos em qualificação e requalificação profissional, incluindo cursos que agreguem rendas maiores aos filhos dos trabalhadores e trabalhadoras. 
Apesar do rápido processo de envelhecimento populacional, o Brasil conta atualmente com o maior contingente populacional jovem de sua história, respondendo por mais de um terço da população de 15 a 24 anos da América Latina. Na condição de formador e educador e citando um amigo de trabalho na redação do Jornal BancáRios nos fins dos anos 90 e 00, (Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro) chamado Joel Bueno que comparava uma redação a uma padaria pois o jornal e como pão quente! sai todos os dias. Na sala de aula, o professor dos dias atuais passou a ser mais que um transmissor do conhecimento ou outra convenção que você amigo leitor queira dar a um professor(a). É fato que o Brasil precisa ter uma política mais intima e honesta com nossos jovens e suas mais diferentes condições em todas as regiões deste país. Se por um lado os jovens representam um potencial produtivo determinante para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio assumido pelo país, por outro demandam um cojunto de ações e políticas adequadas que permitam o pleno cumprimento desse potencial, seja do ponto de vista do acesso à educação de qualidade, seja com relação as oportunidades de emprego e renda, saúde integral, segurança pública, participação cidadã, tratamento não coercitivo, equitativo e não dicriminatório em termos de gênero, raça, etnia, local de nascimento, condições de vida ou moradia; o direito a diversidade e à igualdade de fato. 
Tais ações e políticas derivam do respeito aos Direitos Humanos como princípio norteador das sociedades modernas que, por sua vez, têm inspirado um conjunto de leis e normas que buscam situar o jovem como sujeito de direitos e ator relevante na superação dos desafios ainda enfrentados pelo país. 
Durante o período que trabalhamos objetivando criar uma massa de organização de Politicas Públicas para a Juventude, buscando superar as limitações e a falta de apoio institucional, percebemos que não podemos caminhar para uma cidade mais justa, com distribuição de renda sem que haja um pacto verdadeiramente pela juventude. Assim, espero continuar contribuíndo com os atores sociais envolvidos com o tema juventude, estudiosos e desejosos de uma cidade que valorize os seus trabalhadores e o futuro de nossa cidade: os jovens de hoje.

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