A fórmula que vinha funcionando em São Januário terá de mudar para que o resultado final seja o mesmo: o título. Se na Copa do Brasil os empates fizeram parte da campanha vitoriosa, no Brasileiro geralmente são sinônimo de fracasso. Foi assim no ano passado e, com duas igualdades seguidas na competição, o time quer interromper a perigosa rotina contra o Atlético-GO, domingo, em Goiânia.Com a chegada do técnico Ricardo Gomes, a equipe do Vasco ganhou nova cara com relação ao time de PC Gusmão. Porém, após as duas últimas rodadas, contra Figueirense e Grêmio (ambos por 1 a1 ), a antiga preocupação, que comprometeu a campanha do antecessor em 2010, voltou a atormentar e ligou o sinal de alerta em São Januário.No Brasileiro passado, os empates foram um verdadeiro pesadelo para o time de PC. Dos 38 jogos, o Vasco empatou 16. Neste ano, a equipe já viveu uma sequência de empates na Copa do Brasil. Porém, o time jogou com o regulamento e acabou tirando proveito. Já no Brasileiro, por pontos corridos, não se pode dizer o mesmo.
Vasco faz as contas para não ficar para trás no Brasileiro– No Brasileiro, se tiver a chance, deve aproveitar. E não fizemos nos últimos jogos. Na Copa do Brasil as coisas eram decidida em duas partidas. Agora é outra competição e o comportamento precisa ser diferente diferente – diz Ricardo Gomes.Classificado para a Copa Libertadores, oVasco tem apenas uma aspiração no Brasileiro: ser campeão. No entanto, o líder São Paulo já está sete pontos à frente após cinco jogos. O goleiro Fernando Prass ressalta o prejuízo causado pelos empates.– Com muitos empates não ficaremos perto dos times que estão na frente, e isso não adianta, pois nosso objetivo é o título. Temos de pensar em ir sempre para cima – disse.O que incomodou ainda mais os cruz-maltinos foi o fato de o Vasco ter conseguido sair na frente nos dois jogos e ter cedido o empate. Por isso, a ordem agora é atenção do começo ao fim para que o “mais um” passe a ser “mais três” e, assim, a turma ganhe mais uma estrela na camisa.PERDA DE PONTOS NO FIM ASSOMBRAOutra sina de 2010 que vem dando dor de cabeça no elenco cruzmaltino são os gols sofridos já nos minutos finais de partida, como o que aconteceu nos jogos contra Figueirense, em São Januário, e Grêmio, no Olímpico.No ano passado, o time cedeu quatro empates e uma derrota depois dos 40 minutos do segundo tempo, jogando dentro de casa.Para que a desatenção das duas últimas rodadas não se repita, o técnico Ricardo Gomes tem ressaltado ao elenco a importância destes pontos somados ainda no início do campeonato para que no fim possa se chegar ao título brasileiro.Contra o Grêmio, por exemplo, os jogadores saíram de campo bastante chateados com o gol levado aos 38 minutos da etapa final e se mostraram muito insatisfeitos por ser, segundo eles, uma jogada que tinha um posicionamento do ataque do adversário previsível, portanto, facilmente evitável.
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