domingo, 16 de maio de 2010

Vasco se inspira no passado para vencer o Palmeiras

Rio - As recordações de Vasco x Palmeiras são maravilhosas para os vascaínos. Foi contra os paulistas que o clube conquistou o Brasileiro em 1997 e a Mercosul em 2000, com uma das viradas mais incríveis da história do futebol, fora de casa. E é no passado que os jogadores vão buscar inspiração para uma guinada neste domingo, às 18h30, em São Januário, pelo Brasileiro, sobre o mesmo adversário.
Vídeos e jornais nem se fazem necessários para lembrar a história. Quem quiser recordar a campanha que consagrou Edmundo há 13 anos pode aproveitar o fim do treino e trocar uma ideia rápida com Carlos Germano. O atual preparador de goleiros do clube teve no mesmo ano a consolidação da posição de ídolo que até hoje perdura.
Se na frente o Animal pintava e bordava, debaixo das traves foi Germano que, com uma defesa incrível aos 44 minutos do segundo tempo, garantiu a conquista diante do Palmeiras, no Maracanã lotado. Até hoje, ele se recorda do lance e da campanha vitoriosa.
“O Pimentel cruzou e o Oséas cabeceou com força no meu contrapé. Foi uma defesa difícil e a bola ainda ficou na área até o Nelson chutar de qualquer jeito. Ali eu vi que seríamos campeões”, recorda.
Fernando Prass, atual dono da camisa 1 vascaína, sabe muito bem que seu preparador é ídolo do clube. E, ciente de que Germano faz a linha mais tímida, não hesita ao perguntar histórias de sua época de jogador. O próprio Brasileiro é assunto.
“Eu e o Tiago o cutucamos. Falamos da seleção brasileira e até das bolas de prata que ele ganhou. Outro dia pedi para ele trazer só para eu ver como era. Exemplos como ele são muito positivos”, disse.
Ao lembrar dos jogos, Carlos Germano traçou também um paralelo dos momentos vividos pelo Vasco na época e hoje em dia. No início do Brasileiro, em 1997, o Vasco era questionado. Vinha de uma derrota na final do Carioca, além de ter ido mal nas duas primeiras rodadas. O time sofria com mudanças e os reforços que chegaram no decorrer do campeonato demoraram para encaixar. Mas depois foi só alegria.
“Foi com muita conversa e treinamento, como fazemos hoje aqui. Tínhamos também a mescla da experiência do Mauro Galvão e do Evair com a juventude do Felipe e do Pedrinho. Espero que os bons fluidos se repitam”, finalizou.

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