terça-feira, 29 de outubro de 2013

Karl Marx e a divisão do trabalho

Para Karl Marx,  a divisão do trabalho é realizada no processo de desenvolvimento das sociedades. Ele quer dizer que, conforme buscamos entender a nossas necessidades, estabelecemos relações de trabalho e maneiras de dividir as atividades. Poe exemplo: nas sociedades tribais, a divisão era feita com base nos critérios de sexo e idade; quando a agricultura e o pastoreio começaram a ser particados, as funções se dividiram entre quem plantava, quem cuidava de animais e quem caçava ou pescava.
Com a formação das cidades, houve uma divisão entre o trabalho rural (agricultura) e o trabalho urbano (comércio e indústria). O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram lugar a uma nova divisão entre quem administra - o diretor ou gerente - e quem executava - o operário. Aí está a semente da divisão em classes, que existe em todas as sociedades modernas.
 Para Marx, portanto, a divisão social do trabalho numa sociedade gera a divisão em classes.
Com o surgimento das fábricas, apareceu também o proprietário das máquinas e, consequentemente, quem pagava o salário do operador das máquinas. A mecanização revolucionou o modo de produzir mercadorias, mas também colocou o trabalhador debaixo de suas ordens. Ele começou a servir à máquina, pois o trabalho passou a ser feito somente com ela. E não era preciso ter muitos conhecimentos.; bastava saber operá-la. Sendo um operador de máquinas eficiente, o trabalhador seria bom e produtivo. Subordinado à máquina e ao proprietário dela, o trabalhador só tem, segundo Marx. sua força de trabalho para vender, mas, se não vendê-la, o empresário também não tera quem opere as máquinas. È o que Marx chama de relação entre dois iguais. Ou seja, uma relação entre proprietários de mercadorias, mediante a compra e a venda da força de trabalho.

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